Medicamentos > Nomes e Princípios Ativos > Polivitamínico >

PREVINAVIT KIDS CX C/30 COMP MASTIGAVEIS

Encontraproduto.com.br - PREVINAVIT KIDS CX C/30 COMP MASTIGAVEIS
economize comprando no Rede Dor


R$16,39 à vista

Este produto subiu de preço! Nos últimos 90 dias este produto este em oferta por R$


Avaliação mais recente
4.2
Características

Histórico de preços

16.390
10/24
11/24
avatar 1 Rede Dor
R$16.39
são aqueles que querem fazer diferente eles querem mudar eles estão com gás para isso Muitos das vezes até recémformado com aquela visão ideal do serviço que seria perfeito mas entra numa instituição em que há entraves de gestão tão importantes que isso vai gerando tanto sofrimento para esse profissional e vai esse profissional vai perdendo a voz né ele vai entrando quase que em esquema de burnout né ele vai se despersonalizando enquanto profissional ele vai sendo moldado ao sistema né a gente quer reconhecimento em lugares que muitas vezes não vão vir mas a gente tem que se dar conta que a gente só sai de casa por um motivo cuidar de um paciente Aí sabendo eu cuido de 10 entendeu a gente só sai de casa para cuidar dos nossos pacientes Esse time do empoderamento ele é um processo ele é doloroso ele é uma jornada solitária só que a gente não pode acuar Sejam muito bem-vindos a mais um episódio do Padincast Chegamos aí ao episódio 89 com um tema que eu sei que vai ser polêmico desafiador vai mexer com a nossa zona de conforto profissional aí voltado paraa enfermagem que é um tema que cada vez mais precisa trazer eh ser trazido em pauta ser discutido explorado que é o empoderamento O que que falta pro enfermeiro se apropriar da sua função dentro desse sistema de cuidados que é tão complexo e pra gente falar desse assunto eu tenho gente um mega prazer porque já tinha pedido antes e com essa história do online deu super certo porque eu trouxe aqui para falar com a gente uma pessoa que é uma mega de uma referência dentro do intensivismo pediátrico É ela Valesca também depois que vocês vão conhecer em um outro momento mas é a Sabrina Pinheiro que carrega com esse nome um peso absurdo pra nossa especialidade Ela é enfermeira intensivista pediátrica Ela é não apenas titulada pela BENT mas ela foi presidente da Associação Brasileira de Terapia Intensiva de Enfermagem de Terapia Intensiva na última gestão que trouxe aí o intensivismo pediátrico de forma brilhante que a gente sabe o quanto isso é desafiador E ela como presidente conseguiu trazer essa visibilidade pra gente né mostrar que o intensivismo também é da pediatria Ela é doutoranda em enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul né então também tem esse essa pegada de pesquisa aí Então é tanto a questão da prática assistencial mas a pesquisa Membro do departamento de enfermagem da AMIB e de neuropediatria da ABneuro supervisora de enfermagem do Hospital da Criança Conceição em Porto Alegre Rio Rio Grande do Sul aquele sotaque maravilhoso que a gente chama do pessoal do Rio Grande do Sul Ela é confundadora do Nurse SPAD Eu vou inclusive pedir para ela falar mais disso que é um serviço muito legal voltado para consultoria cursos específico aí para pediatria que tem uma abrangência incrível uma visão muito holística da criança E ela é autora né gente ela é autora vou falar de um aqui mas não é só de um livro é mais de um livro capítulos mas eu sei também que esse livro em particular ele impacta a nossa nossa prática assistencial né porque ele é nada mais nada menos do que intensivismo pediátrico o que todo enfermeiro deve saber Então ela ela organizou isso perante aí vários autores com capítulos super direcionados com dúvidas operacionais A gente vai falar um pouquinho dele também Então eh eu tô trazendo uma pessoa que tem essa apropriação não apenas teórica mas prática E por onde ela passa ela encanta né o jeito de falar o jeito de se posicionar É um exemplo Todos que conhecem ela não eu nunca tive oportunidade de trabalhar com ela pessoalmente dentro de uma assistência mas ela foi um presente né que eu ganhei aí nessa jornada da titulação do intensivismo e graças a ela a gente tem aprofundado cada vez mais Ela amplia os nossos olhos Sabrina Sabrina Pinheira com você meu ano Feliz de você tá aqui amiga Que honra tá aqui contigo né o sotaque é forte né o sutaque vai ter que vir o T né é é coisa de de gaúcha Eh gente muito feliz de estar aqui A a Flávia é generosa demais né nos elogios Eh mas ela também é uma grande referência aqui para paraa nossa eh enfermagem pediátrica principalmente no foco do intensivismo Eh a gente já conversou tanto sobre esse momento né Flávia que até que enfim ele chegou e aí e a gente se questionou será que a gente bota um assunto será que a gente bota uma pauta o que que a gente vai fazer né e aí a gente resolveu vir aqui conversar né falar da vida que eu acho que é isso que que muitas né muitos dos nossos colegas eh precisam se dar conta né cada vez mais a Flávia trouxe algumas coisas tudo que ela falou é real né em relação ao meu currículo mas a vontade de querer eh trazer né a o enfermeiro eh pediátrico para seu protagonista é um fato assim é algo muito marcante na minha vida Eh eu consigo nesse eu tenho 24 anos de enfermagem pediátrica esses 24 anos dividido entre emergência eh e UTI Então o paciente grave sempre e para mim é muito forte é muito claro o a presença né o papel do enfermeiro no lado desse paciente no lado dessa família e andando pelo Brasil eh tanto eh como palestrante né como fazendo parte aí de congressos mas também andando o Brasil com a prova da titulação porque eu acabei coordenando aí alguns anos a prova e conheci foi assim que eu conheci a Flávia foi assim que eu conheci a Valesca Eh eu vejo que as pessoas não se dão conta da importância que elas têm dentro da sua unidade aonde estão trabalhando Então assim tô bem feliz de estar aqui Eh eu acho que é um um papo necessário é uma conversa que se precisa ter é pra gente se dar conta de tudo que nós enfermeiros podemos ser né e aonde que eu tô inserida e o que que eu quero Então assim feliz demais Acredito que vai ser uma conversa muito boa né nós temos vários pontos aí discutir Eu e Flávia já somos aí né amigas de uma longa data a gente conversando a gente vê que nós temos as mesmas impressões né então eu trabalho em UTI aqui no Sul ela trabalha em Londrina e aí a gente conversa com a Valesca lá de Minas a gente vê as mesmas coisas com a Jeisa lá de Salvador a gente vê que são os mesmos sentimentos Então a gente precisa sim mostrar o nosso valor e essa conversa hoje é sobre isso Perfeito É desafiador demais né e e é uma coisa que você tem uma mega de uma jornada há mais de 20 anos aí de profissão E isso que é essa frente da titulação também nos coloca perante profissionais e a gente né percebe às vezes em que situação nós estamos enquanto especialidade Eu acho que um ponto que a gente poderia talvez começar é dentro da sua visão ao longo dessa trajetória né eh como que você vê o porquê por que desse episódio por que que a gente precisa ainda erguer a bandeira sobre essa essa esse protagonismo profissional que o enfermeiro tem que ter mas focando ainda mais dentro da pediatria que é o nosso grande a nossa grande vertente né o que que você enxerga assim ao longo desse tempo as fragilidades que que tá acontecendo por que que a gente precisa falar disso em pleno 2025 eu acredito Flávia que as pessoas não dá para contar a a culpa ou apontar paraa academia né porque eh é é tem muito a ver com perfil né uhum A gente tem e quando eu digo a gente que tá lá ainda na assistência na Beira Leito eu tenho uma evolução aí de 20 e poucos anos passando por várias etapas de formação acadêmica e passaram muitos colegas aqui no Rio Grande do Sul eu assim ó quase todos os enfermeiros que cruzam pela pediatria ou foram meu residentes ou passaram como alunos ou eu conheci alguma aula Então assim não vou dizer assim que eu vi um progresso porque eu não percebo a formação os cursos a melhora o o o empoderamento ou o importância de ser um enfermeiro isso parece que não é passado né e aí como eu te disse quando a gente pensou no tema disse: "Cara eu fui dar uma aula para um grupo de estudos em Fortaleza para enfermeiros que seria com foco pediátrico" E aí tinha a grande maioria era adultos né você tem adulto E aí eu puxei essa conversa né qual é o problema do enfermeiro cara a gente tem que ter algum problema por que que a gente não se dá conta do nosso saber e do nosso serviço ao lado da cama do nosso paciente por que que a gente não se valoriza e enxerga que a gente é o elo de uma equipe multiprofissional a gente é uma ponte muitas vezes entre um profissional e o paciente e a família A gente resolve problemas de dinheiro para passagem para voltar para casa até a luz do banheiro que queimou E por que que ainda existe em pleno século XX por que que ainda existe a percepção de que com as outras categorias profissionais nós não somos hierárquicos nós somos pares estamos ao lado Então se ainda existe hoje muito enfermeiro que acredita que ele tem que trabalhar sobre sobre prescrição médica E esse é o dever dele As pessoas não se enxergam como um ser detentor de saber que estudou que buscou uma formação que sabe o que faz que tem experiência Porque eu conheço eu não tô falando de enfermeiro novo eu tô falando de enfermeiros de anos de carreira que a tem ainda tem essa visão Acho que a formação antiga né vamos pensar talvez a gente tinha uma formação diferente né hoje eu percebo que se fala mais sobre isso porque antes se percebia isso mas era algo velado né se falava ali mas não se trazia à tona essa questão Agora a gente já começa avançando falando da importância Porque por que é importante gente quando a gente fala de prática assistencial de cuidado direto é a gente que tá ali 24 horas né todos os profissionais Acho que é um ponto importante que é um episódio que a gente fala da importância especificamente pro enfermeiro tomar consciência de si porque uma vez que o enfermeiro toma consciência de si do seu papel o multiprofissionalismo dentro do ambiente ele funciona melhor Só que aí a gente entende que tem são muitos entraves de desafios né talvez um que você a gente esteja apontando aqui seja formação Qual foi a nossa formação durante a faculdade né e será que a gente está sendo preparado para enxergar isso da importância dessa prática assistencial direcionada individualizada preparada científica ou será que a gente ainda está sendo robotizados né dependendo de algumas instituições ou práticas de ensino a trazer como resoluções de problemas mas sem que haja um raciocínio né Sabrinas e como se fosse algo assim faça e não questione né o sabe Flávio o que me deixa mais triste nesse nesse assunto assim o que me deixa mais angustiada é que os enfermeiros colocam nessa poção Eh eu vou fazer uma comparação aqui com a tal zona de conforto É muito fácil eu ir pro plantão fazer o robô o robozinho fazer o que eu tenho que fazer botar a responsabilidade sobre outro profissional e embora para casa Eu encontro hoje na enfermagem muita gente E eu tava até esses dias conversando com a minha filha assim eh sobre ser enfermeiro né ela não tem nada a ver ela não quer ser enfermeira ela tá na área de sistemas né de de computação Mas eu disse eu disse tava conversando com ela disse: "Cara é triste porque eh enfermagem parece papinho de tia Velia né mas eh enfermagem é vocação também é um perfil que a gente tem que ter Sim E hoje em dia a enfermagem virou dinheiro Hoje em dia a gente vê muitas pessoas indo lá fazendo o que precisa fazer indo embora para casa Então isso eu vou dizer assim uma me angustia muito porque a gente tá indo tu mesmo foste professora da federal a gente tá indo dar aula dar aula nas universidades aí fazer participações especiais que nem eu digo a gente fala a gente leva mas as pessoas meio que ah não para que que eu vou dificultar se dá para ser facinho só que o nosso serviço ele não é facinho não é fácil ser enfermeiro e muito menos ainda ser enfermeiro pediátrico Uhum Você eh tá aí em cada uma turma de 30 que saem da universidade no curso de enfermagem se tu catar dois para ser enfermeiro pediátrico tu já conseguiu muito porque quanto muito vai conseguir um Isso quando não é por compulsão né tem que ir porque não tem você tá faltando no setor a pessoa vai chorando é colocada lá né não tem nenhuma opção da estuda Então assim é um um eh é um negócio que o a pessoa tem que ter uma grande afinidade e tem que querer muito Uhum Não que ser né enfermeiro nefro nefrologia intensivismo adulto cárdio não exige isso Sim mas eh a criança tem toda a parte emocional que ela traz junto né e a humanidade tem que estar mais aflorada ainda nesse sentido do acolhimento né então tipo eu não tenho só um paciente ali no meu leito eu tenho às vezes uma família que tem 10 15 pessoas né que estão ali em volta daquela criança e que tão vindo e que se e repartem cuidado A gente tem muita coisa para se preocupar Então no momento que tu sai né o que tu sai não tu não precisa sair tu pode cheg num num serviço onde tu vai ser enfermeiro pediátrico tu tem que tá ali porque tu quer tá ali Sai tem um outro ponto também que eh conversando né com pessoas assim acho que o internet nos proporciona vivenciar né conhecer várias realidades Tem outro contraponto a gente tá falando da formação que muitas vezes né a formação eh não direciona talvez para isso ou o aluno não esteja maduro ainda para compreender porque na realidade a gente vai saber o que é ser enfermeiro quando sai para ser enfermeiro né a graduação ela te dá assim um kit de sobrevivência A hora que você vai pra selva ele você pega a mochilinha do kit de sobrevivência que a graduação te deu eu tô indo pra guerra E aí a gente sente como que a coisa funciona Tem um outro ponto que eu sei que é uma angústia de muitos que são aqueles que querem fazer diferente eles querem mudar eles estão com gás para isso muitos às vezes até recémformado com aquela visão ideal do serviço que seria perfeito mas entra numa instituição em que há entraves e de gestão tão importantes que isso vai gerando tanto sofrimento para esse profissional e vai esse profissional vai perdendo a voz né ele vai entrando quase que em esquema de burnout né ele vai se despersonalizando enquanto profissional ele vai sendo moldado ao sistema Como que você tendo essa visão macro né do intensivismo você vê também o papel da gestão né nisso que existe sim gestão que vai trazer o empoderamento fala faça porque você é autossuficiente no processo do cuidar do gerenciamento do processo do cuidar Por outro lado a gente tem a o contrário gestão de pessoas que nem estão preparadas para ser gestores e que fazem isso com os profissionais Como que você vê isso isso é vida real né Flávia é Isso é o Brasil isso é o que a gente tem Eh vou dizer assim a nível de Brasil conversando com com colegas dentro de UTI por aí eh a gestão se transformou num sério problema né se transformou num ponto de adoecimento do profissional claro assim Uhum Eu eu chego a risco a dizer que é um dos maiores motivos de adoecimento de equipe é o cara que tá liderando tá à frente da dessa equipe né então assim isso isso é real isso é fato no Brasil O que isso que tu perguntou se muitas pessoas vêm né e elas vêm assim chorando às vezes né dá muita e me e me perguntam Sabrina o sistema é falho o sistema é ruim o sistema doce né eu quero fazer as coisas Eu quero eu quero fazer acontecer eu quero levar as coisas eu quero mostrar um mundo diferente Mas ninguém quer As minhas colegas não querem O sistema já é assim h 50 anos naquele hospital onde eu tô agora porque é um concurso que eu quis muito E cara eu eu bati cheguei lá eu bati num sistema que mecouteou Tô assim ó que eu não sei o que eu faço não sei nem se eu quero continuar lá Isso é uma conversa que eu escuto muito muito pelo Brasil E aí a gente vê assim que coisa mais triste Enfermeiro liderando enfermeiro enfermeiro adoecendo enfermeiro Uhum enfermeiro barrando a melhoria barrando o progresso enfermeiro eh julgando eh fazendo até mesmo aquele colega que quer ser diferente que quer eh mudar que acredita em outra forma de fazer que ele seja assim ó visto como com aquele colega que só veio para complicar Não é interessante às vezes ser diferente né para alguns gestores vai desto não vai sair do sistema ser diferente A as pessoas eh muitas vezes chegam para mim e digam assim: "Sai sa eu queria muito ser não não não que eu que eu me eu sei que eu tenho assim eh eu consigo enxergar toda essa minha caminhada dentro do intensivismo né eh eu gosto muito de estudar e eu acho que isso é um ponto que a gente precisa discutir porque só o conhecimento empodera Isso é real fato Uhum Não é a gente gritar bater perna não é conhecimento É adquirir respeito através de conhecimento Só que eu sempre digo para as pessoas conhecimento ele é excelente Ele é excelente Eu não me arrependo nenhum dia de ficar sentada aqui na minha sala estudando ou quando eu tenho um tempinho no plantão estudando para melhorar e qualificar a minha assistência pro paciente porque o único motivo de eu tá lá é o meu paciente Uhum Então o que eu puder dar de melhor de assistência eu vou fazer Mas a gente tem que tá preparado pro ônus também O bônus é a gente ajudar é a gente ser assertivo é a gente ter ter opinião é a gente acreditar no que a gente tá fazendo é a gente se posicionar é a gente tá no meio de um round e dizer porque que não dá ou porque que dá né agora gente ser eh conhecer e saber também tem o lado do ônus E infelizmente esse ônus que eu digo ele vem muitas vezes como eh chacota eh até mesmo exclusão Uhum dos colegas da enfermagem Exato Perfeito Então assim ó eu canso de falar para as pessoas quer estudar vamos estudar vamos ser o melhor enfermeiro que tu conhece porque esse é o ponto né quando eu vou na graduação e a gente tá lá conversando eu sempre digo assim: "Cara a minha meta nunca foi ser melhor que ninguém" Não é continua sendo porque eu não tô inativa né a minha meta não é ser melhor que a Flávia porque a Flávia é excelente no que ela faz Então assim eu quero é mais flagas do meu lado Só que a minha meta não é ser melhor cavalesca a minha meta é ser a melhor enfermeira pediárca que eu conheço pro meu paciente Então isso é um desafio pessoal meu Uhum Então assim ó e essa percepção o enfermeiro não tem esse pensamento é fora da curva você sabe né claro tá dizendo é é o que você falou a partir do momento que a gente eh escolhe eh escolhe o científico e o tentar levar isso pro beira leito ou ter uma postura de você vai incomodar e você vai incomodar geral né então assim claro que isso não é isso não é regra né gente pelo amor de Deus não entendam mal né Sabrina assim isso não é regra Existem exceções existem mas a gente sabe o quanto é difícil você ser visto como uma referência com seriedade E o que a gente fala né o conceito do enfermeiro talvez pós-moderno aí que você tem que juntar o científico a postura a ética a comunicação o se colocar que é o saber fazer ter atitude para isso Uhum Isso é difícil isso dá trabalho É o que você falou é é é sentar procurar se abdicar né de muitas coisas e tentar levar isso sabendo que você vai ser um prego que vai ser martelado porque às vezes é um treinamento que né que sei lá às vezes não é bem visto é um protocolo novo que vai gerar mais demandas Então isso é difícil e aí quando a gente não tem colegas eh que nos apoiam é mais difícil ainda Então essa visão esse ponto que você colocou de querer ver o crescimento a gente sabe que não é a regra Por isso da importância da gente falar é enquanto categoria a gente precisa se unir a gente precisa se ajudar porque o sol brilho é para todo mundo né todo mundo tem Não mas não não se não existe essa percepção É não existe mas é uma coisa que a gente quer construir nessa pelo menos tentar né é E e aquilo assim ó e e é um ponto que eu é a resposta que eu dou: persista Sim sim Se você acredita se você gosta se você vê a resposta lá na frente na beira do leito o retorno da sua equipe né eh se você tá vendo que você tá indo pelo caminho certo persista persista porque é persistência mesmo É é você ser martelado todo dia É você estudar e chegar num round questionar o professor que tá lá da medicina que tá lá falando alguma coisa e tu dis tá tudo certo a a intervenção e tu chega e disse: "Não mas eu acho que não vai ter como se você ser minado né e isso aí não vai fazer a gente baixar a cabeça Não deve fazer você baixar a cabeça se você sabe do que você tá falando Então assim quando a gente pensa e fala em empoderar não é para ter poder sabe a palavra empoderamento parece que a gente quer ser mais Não é esse não é essa questão Uhum A gente só precisa e só quer ocupar o espaço que a gente já tem e que a gente não percebe Muita gente muito colega por aí não consegue se dar conta que a gente o enfermeiro supervisiona um trabalho técnico Então o cara que tá lá na ponta dando banho no paciente ele tá lá sobre a tua supervisão sobre o teu cor Então ele é eu eu sempre brinco assim ó Eu penso como se eu tivesse um segmento dos nossos braços assim Aí disse: "Ai Sabrina nada a ver" Disse: "Como que nada a ver gente?" O no Brasil a gente tem duas categorias profissionais tem até três porque tem muitos lugares que ainda tem auxiliários de enfermagem A gente tem os técnicos O técnico só trabalha sobre supervisão de um enfermeiro senão ele não pode prestar assistência Isso é legislação Tá lá com a fé Aí você me dizer que você não tem que treinar capacitar conversar ir lá olhar auxiliar vê se tá certo Você me dizer que que isso aí não é não é o papel nosso Gente onde é que onde é que a gente tá perdido assim onde é que a gente se perdeu e aí na hora que você chega numa reunião multiprofissional e hoje cada vez mais o multi tá ganhando aí né o seu espaço dentro das UTIs e das unidades enfim cara você tá dentro de um grupo às vezes de 10 12 15 pessoas e você não se posicionar sendo você a pessoa que tá ali o tempo inteiro do lado do paciente Sim sim Aí as pessoas diz: "Tá Sabrina mas hoje em dia eu leio eu dessa doutorado eu tenho lido bastante coisa sobre carga de trabalho e sobrecarga e aí eh as pesquisas mostram sempre o enfermeiro como gestor A a os artigos trazem muito assim ah o enfermeiro estava na unidade o enfermeiro eh 85% das suas atividades são gerenciais gente Então tem alguma coisa errada despersonalizando a nossa profissão né eh mas daí Flávia o que o que deixa triste Flávio é que daí você vai lá nos enfermeiros e eles querem estar naquela posição porque eles não querem ir lá se envolver com uma família se envolver com uma criança que foi maltratada Então assim gente que que a gente tá fazendo na O que que a gente tá fazendo qual é o meu papel lá onde eu vou levando todo dia vou lá trabalhar e quem é pediátrico sabe que é um é um dia por vez Exato Quem é pediátrico sabe que hoje tu pode ter amanhecido bem de bom humor disposta Chega lá na metade do plantão às 11 horas da manhã chega uma criança que tava na escola que caiu a goleira bateu na cabeça fez um TCE grave tá entrando em morte cerebral contigo e aí tu faz um vai ficar de 12 no plantão de tarde tu já tá fazendo os testes e aí morreu E a gente tem que lidar com isso Não adianta eu ir pra Salim esconder se eu tenho uma mãe e um pai que vão estar desesperado provavelmente zilhões de familiares que vão querer entender o que que aconteceu Então assim é muita coisa que a gente faz são muitas coisas importantes que o enfermeiro é o protagonista e a gente ainda não se deu conta disso Eu fiz você vai falando eu vou lembrando dos plantões né o quanto que se a gente ganhasse R$ 1 para cada vez que falarem quem que é o enfermeiro do plantão aquele plantão ia ser maravilhoso financeiramente falando porque eh a gente é chamado para tudo né o problema familiar quem é o enfermeiro ah não veio a refeição daquela família quem é o enfermeiro para né acionar ah tem a reunião vamos quem é o enfermeiro né então eh isso pode ser visto claro como uma sobrecarga e e claro a gente tem que avaliar cada serviço individualmente com suas demandas e tudo mais sua organização do processo assistencial Mas isso é um mega orgulho também né de certa forma porque você é uma referência ali então simplesmente tirem ele esse enfermeiro todo mundo já tireem tá e veja o que acontece né então acho que esse sufoco na nossa conversa aqui Flávia é sufoco enfermeiro olhe-se Exato Olhem-se Olhe o seu serviço olhe você trabalhando e pensa que de uma hora para outra você é tirado dali e veja se o serviço vai acontecer E aí tu vem me dizer que a gente não tem eh a gente não tem vou usar a palavra se a gente não tem poder nenhum Eu na na minha percepção e na minha experiência um enfermeiro com conhecimento um enfermeiro com experiência que consegue lincar as duas coisas e que se posiciona eu chego a dizer e eu uso isso muito em aula cara um um bom um excelente enfermeiro salva muito mais vida do que muitos que dizem que salvam vidas Uhum A gente barreira ali né hã a gente é a última barreira ali né barreira E e assim são coisas que que a vida a gente tá aqui falando eu tô lembrando assim né porque ninguém nem ninguém nasce pronto né eu tenho agora 24 anos de enfermeira e eu não sou na época que eu comecei lá em 2002 2001 eu não eu não sou 5% da enfermeira que eu sou hoje Uhum Foi uma jornada foi uma caminhada O estudo para mim a a pós-graduação o mestrado veio para mim quando já tinha aí 15 anos como enfermeira Eu primeiro fui paraa assistência trabalhei muito na assistência depois eu eu acabei eh indo trabalhar num lugar onde o ensino era muito forte é muito forte E aí eh eu acabei entrando paraa vida acadêmica que já era um um uma coisa assim que eu sempre gostei muito de estudar porque eu eu gosto muito de saber o porquê das coisas né sempre gostei de saber o porquê das coisas Eh tá mas é assim porque tem que ser assim Não não tem que ser assim mas né o tem as coisas têm que ter uma explicação E aí quando eu comecei a usar as explicações com os técnicos de enfermagem eu conseguia ver eu consegui perceber que a gente adquiria mais respeito adquiri respeito Ó tem que aspirar esse paciente dessa maneira tá mas por que não porque tem que fazer e pronto Isso é o que a gente vê aí Agora na hora que tu diz assim olha tem que asirar o paciente desse jeito tá mas por que sab porque se você virar assim ele tá com problema de hipertensão entrecraniana daí pensa vai aumentar a pressão Ah não Então tá então a gente vai fazer Eu vou aproveitar o gancho porque isso tá coçando na minha língua Conhecimento liberta fato Certo Eh certo Dá trabalho Dá muito trabalho É a gente fala assim a aquisição do conhecimento quando a gente fala de UTI ainda é complexo tem que voltar lá pro Gaiton de fisiologia né e lembrar as bases das coisas e tudo mais eh e associar com a clínica e ver o que tá saindo de novo Mas é o que você falou é quando a gente leva esse conhecimento você tá no Beira Leito lá com aquela criança toda ai machucada cheia de fármacovas ativo cheio de coisa e você olha para aquela criança e você enxerga o processo e você faz a gerência assistencial ali embasada isso é libertador porque tantas situações que eu já que eu já passei já vivenciei de às vezes chegarem ó acho que não tem que ser assim Você fala: "Não eu acho que tem que ser assim por causa disso disso disso Por que que você acha que não tem que ser assim?" Aí a pessoa por causa disso disso disso e vira uma discussão no sentido bom em prol da melhor assistência Porque no fim não é eu que quero mais o fulano que quer mais o ciclano que quer mais é o que é melhor pra criança E o que é melhor pra criança às vezes nem sempre é o que está no livro né ou no artigo porque aquela criança precisa de uma adaptação Isso tem que ser uma discussão é o que você falou que seja ali no Beirale ou que seja no round né que é o conhecimento ele é libertador E eu já falei isso algumas vezes e que é a questão do básico né do básico básico bem feito Então quando a gente faz o básico bem feito é innegável a qualidade assistencial né só que o básico bem feito é aquela coisa que às vezes tem que lembrar do óbvio E de novo mais uma frase o óbvio precisa ser dito Parece que não mas o óbvio precisa ser dito né então é um curativo da forma como a gente faz É uma sonda trocada que sem trocada na hora certa porque ela venceu É um banho que você vai não vai dar banho não vai Por quê porque nessa criança não tem condição de banho Ah mas aqui tem que dar banho de manhã Não mas não vai dar banho nem de manhã nem de tarde nem de noite Por quê porque não tem condição Por causa disso disso disso disso Então eh eu vejo que essa isso é construído né então eu às vezes tem um profissional da faculdade que tá né ouvindo a gente ou recémformado que tá entrando agora ele vai est apavorado ele vai est às vezes com profissionais que tem anos ali de jornada experiência com uma equipe médica de fisioterapia já consolidada e ele tá chegando sabe assim é e é esse time do empoderamento ele é um processo ele é doloroso ele é uma jornada solitária só que a gente não pode acuar nessa como que você enxerga eh isso porque a gente sabe que muitos são acuados pelo sistema eles são silenciados e isso gera sofrimento atrás de sofrimento sobrecarga de trabalho Então assim já que eu tô em sofrimento psíquico eu vou lá fazer o meu básico que às vezes nem é meu básico porque eu tô cansada porque tá tudo errado a gente tem esse ser humano o ser humano né que está trabalhando com várias dificuldades ali pessoais mas é esse processo entre você entrar acuado assustado sem propriedade científica sem saber até anda até encurvado assim né fala baixinho porque tem tem medo de falar Como que a gente consegue aflorar essa pessoa para ela compreender que ela tem o seu valor e que ela precisa caminhar na jornada do empoderamento que não é fácil mesmo como que a gente faz isso assim pensando em despertar né eu vou tu tá falando eu tô pensando assim cara Eh é uma caminhada eh árdua é uma caminhada sobre pontos quates tipo pé descalço Eh que repito quando a gente sai da graduação ou até mesmo tu já é técnico fez o curso de graduação e agora a tua primeira experiência como enfermeiro é natural A gente tá chegando num local e a gente não saber nada Uhum Esse sentimento de não saber nada é isso aí Bem-vindo né vai ser sempre assim a sensação Aí eu eu Isso é outra coisa que eu falo muito pras pessoas aquelas que vem procuram que querem conversar assim: "Ah mas eu quero ser assim eu quero me posicionar então tá então vamos estudar né?" né então assim ó eu saí da graduação meu primeiro emprego ah uma emergência de trauma num hospital de uma cidade Xí Tá então tá É emergência de trauma Então você vai estudar trauma você vai focar nisso vai pegar adulto vai pegar pediátrica vai pegar os dois você vai dar trauma adulto e pediátrico Se você cair na nefro você vai estudar nefro Agora a gente e isso também me preocupa porque a galera que tá saindo aí hoje da formação também sai da tem muita gente que sai da formação achando que é o cara né então esse é um ponto complicado que aí essa pessoa ela cai lá no nesse serviço achando que tem experiência Ô Jesus tem tanta programa para comer ainda né achando porque veio de uma de uma faculdade onde onde o hospital né era uma potência emo Aham E que tinha e que viu acompanhou um estátio curricular de três meses com muita então que é o o bamb bamb bã do negócio Então assim ai mas eu ajudei eu fi quei de paciente e tu chega num lugar que não tem nada disso com pessoas que nunca viram isso cara Fa é uma caminhada longa árdua e o principal é uma caminhada sozinha solitária né principalmente quem quer fazer a diferença pro seu paciente A gente tem que abrir mão E a Flávia mesmo tá aí para dizer quantas coisas se abre mão pra gente se dedicar para aperfeiçoar para poder chegar lá na frente do paciente lá na ponta e desempenhar o nosso papel o que a gente foi fazer S o nosso papel né eu acho que isso é um ponto importante assistência Cuidado qual é o nosso papel e é o que eu falo às vezes a gente tá tão preocupado com outros papéis e a gente esquece do nosso papel Isso é um É inacreditável É inacreditável A gente a gente vê no Brasil hospitais que teriam condições de ter UTI 100% enfermeiros somente enfermeiros como cuidadores direto das crianças e os enfermeiros se negarem a prestar assistência direta no paciente porque se consideram e isso eu ouvi gente eu não tô falando não tô falando uma coisa que eu li isso é uma coisa que eu ouvi de colegas que ele não ia chegar nesse 5 6 10 anos de carreira agora e ia ter que dar banho em paciente ou trocar fralda Gente que que o que que você acha que enfermeiro faz qual é o ponto da aula que você faltou como se isso não fizesse parte do nosso processo de cuidado né o processo é amplo gente Que que você quer eu acho tão engraçado Você não tem nada contra gente É que sou Hoje eu tô no cargo de supervisão mas eu sou pura pura assistência né adoro uma incomodação assim E eu sempre digo outra coisa que eu digo a gente tem que sair de casa Eu saí de casa com a ideia se eu se eu me incomodar se eu tiver alguma coisa que pode me incomodar eu não me importo de me incomodar Eu fazendo a diferença na vida do meu paciente eu podendo dar alguma coisa oferecer algum algum algum momento algo para ele eu não me importo de brigar com quem for Então assim eu brinco às vezes falo para as pessoas cara eu acordo todo dia para todo dia que eu vou trabalhar que eu vou pro plantão eu vou pronta para quê para bater boca com quem quiser bater boca Se for justo se for o certo e vai fazer diferença na vida do paciente esse é o nosso papel gente É a gente saber sim dar um banho é a gente saber administrar medicamento Eu ouvi da boca de colegas de 20 anos 18 anos de trabalhando dentro do intensivismo de UTI punks dizendo que não sabem administrar Se tiver que fazer uma vanomicina não sabe fazer E tá fazendo né tá fazendo né porque como né isso assusta Isso é isso é muito preocupante Aí aí tu vê às vezes eh não não que seja errado E isso eu acho que a gente também eh nessa nossa caminhada de ser um enfermeiro cada vez melhor pro nosso paciente isso traz satisfação pessoal Uhum Né eh e eu sempre falo também assim cara o retorno que a gente tem infelizmente ainda enfermeiro para enfermeiro não não não é da onde vai vir o seu elogio Sim muit muito poucos colegas enfermeiros têm a grandeza a evolução a generosidade de reconhecer o feito do outro colega enfermeiro Isso é fato Isso aí a gente vê todo dia dentro das unidades enfermeiro querendo acabar com o colega né principalmente quando ele se destaca um pouquinho e isso acaba matando principalmente o enfermeiro novo que vem com uma vontade surtada de fazer de querer fazer o diferente e acaba sendo cortado Não tô falando nada que que a gente não viva aí todos os dias dentro das unidades O que é reportado também né muita gente fala isso né é um assunto doos né que é real Vai me dizer que no dia ou quando um paciente tem outra de alta um paciente que pô tu se dedicou tu fez tu ajudou tu conseguiu trazer o mano tu conseguiu trazer a mana levou lá o dia que eles vão embora que eles vão na alta eles vão lá te dar tchau na porta da UTI a mãe te traz uma fotinha te traz uma lembrancinha Não é aí que tu fica da certeza do teu serviço feito sim Por que a gente busca reconhecimento de lugares errados uhum Porque às vezes infelizmente tem muita gente hoje aí que é gestor que é líder e não deveria estar nesse papel porque não tem não teria não tem nem formação para est lá E não é nem formação profissional é formação no sentido assim ó não consegue É até psicológico mesmo né condição Às vezes tá assumindo um cargo de liderança mas não defende Por que que eu tenho que vim por que que eu vou me sentir melhor ou vou sentir assim que eu sou uma profissional excelente se a minha chefe me chamar na salin parabéns Sabrina né foi excelente a tua atuação ali né realmente se tu não tivesse falado tal coisa talvez a criança hoje poderia estar até sem um braço se duvidasse né p lá que cara e a Flávia e eu acho que muitos aqui vão saber do que eu tô falando Que sentimento gostoso e que coisa boa que dá na gente quando uma mãe chega e agradece e diz: "Eu tô te agradecendo porque tu fez isso isso isso isso" E é esses momentos que fazem com que a gente siga em frente Uhum na nossa caminhada sozinha Então assim a gente procura né a gente quer reconhecimento em lugares que muitas vezes não vão vir mas a gente tem que se dar conta que a gente só sai de casa por um motivo cuidar de um paciente A Sabina eu cuido de 10 entendeu a gente só sai de casa para cuidar dos nossos pacientes Se você chega lá e você não tá conseguindo fazer lá tá acontecendo alguma coisa É muitas vezes o sistema tá doente né o que te tira o foco A gente sabe que isso é uma reclamação muito frequente O sistema tá doente te tira o foco do paciente e é um remar contra maré né mas tem que remar Flávia tem que remar tem que não pode perder esperança Não desiste Eu digo para as pessoas não desistam Aham A a gente fala e e eu gostei muito assim quando eu vi o termo e assisti uma palestra sobre a advocacia do paciente né advogar a favor do paciente Cara isso é o enfermeiro isso é a camiseta Isso tem que tá na camiseta do enfermeiro Tu estuda para que Sabrina estudo para ser uma enfermeira mega top para dar muitas palestras para conversar no Brasil inteiro quem sabe até eu ir pro exterior da palestra de falar de enfermagem intensivista pediátrica Gente eu estudo muito porque eu tenho uma vida que está sob minha responsabilidade e que é uma criança que é o mundo de alguém Ex Apesar da gente tá num mundo tão louco mas graças a Deus a grande maioria das famílias a criança é o centro do amor Sim E perder filho não é uma coisa natural A ordem é inversa Nossa dá até um negócio né cada perda que você vê a situação aquilo dói na alma né a gente tem filho ainda pelo amor de Deus A gente sempre não E aquilo assim ó quando a gente a gente tá falando que daí as pessoas podem estar falando tá tá Mas e e gurias qual é o enfermeiro então que tu acha que né vocês acham que que deve qual é o perfil que o que que você acha que que deve ter como é que você acha que deve deva ser porque a gente falando pode ser talvez que as pessoas pegam e peguem assim um um uma imagem eh aí é o que se fala né tu já falou o termo assim meio robotizada Uhum Sabe e aí eu vou dar vou vá eh a criança acabou entrando em mortefálica com aquela que caiu a goleira Uhum Aí primeiro vamos chamar os pais para conversar na salinha Cara eu não não eh não é que eu não admito porque quem sou eu para admitir né mas se o paciente for meu não acontece reunião se eu não tiver junto Sim Faça Exato É uma é uma conversa a gente tem que se fazer presente é muito importante E daí aquilo assim ai Sabrina mas é muito dolorido Ai como é que eu vou entrar numa reunião imagina coitada desse dessa mãe desse pai de manhã arrumar a criança para ir pra escola e agora a gente tá entregando a criança Ai não dá Esse gente a gente não nasce pronto Eu precisei de muitas reuniões de salinha para conseguir ter o manejo que eu tenho hoje quando eu vou fazer esse tipo de conversa Eu fiquei muitas vezes eu brinco quantas vezes como enfermeira eu fiquei grudada na parede estaqueada assim ó com os olhãoos saindo Disse: "Meu Deus!" Não sabia nem onde pôr a mão né que que faz isso não sabia nada Não sabia nada né e e rezando aqui ele não olhe para minha cara e diga assim: "E aí Sabrina o que que né Sabrina o que que tá rezando para ninguém me enxergar?" Gente é natural A gente tem todos os sentimentos tem todas as nossas emoções A gente tem ali as emoções dos outros A gente às vezes tem a na nossa cultura ainda o papel do médico muito forte principalmente no momento assim de de óbito de conversas de óbito né de de piora de deteriorização Aí então assim eh eles falam bastante e a gente acaba ficando lá né só que a gente tu lá tu já mostra para aquela família que tu te importa Só pode tu tá ali parado tu já tu já vê tu já mostra que tu te importa Segundo se aquela se o médico tá ali muitas vezes tem um médico mais experiente ele sabe manejar isso Nenhum nenhum residente ou médico mais vai entrar sozinho numa conversa porque eles também têm esse senso né então você aprende vendo as pessoas fazer esse tipo de conversa Até que chega um dia que tu fala alguma coisa e aí na próxima conversa tu fala de novo e aí na terceira o médico já diz: "Ô Sabrina me ajuda?" Uhum Isso que eu ia falar eu tenho lá na UTI nossa parceiros da medicina assim que é surreal é muito gostoso assim sabe que isso é uma coisa que a gente tem que tem que falar também porque sabemos que são muitas realidades que existem sim realidades em que a medicina a enfermagem e a fisioterapia são extremamente fragmentados e não existe ali existe num papel multiprofissional mas as relações um briga com o outro um não quer aspirar o outro fala sabe assim é uma coisa assim que é bizarra Já vi relatos de coisas você fala: "Meu Deus!" Por outro lado né a gente tem pessoas das outras profissões eh que você fala assim: "Meu Deus que delícia assim a a a conversar abertamente com humildade com aprendizado que é o que você falou a pessoa vai me ensinar e eu vou ensinar ela outras coisas a gente vai se ajudar em prol dos pacientes E gente eu já tive a experiência e todo mundo né já teve a experiência infeliz de lidar eh com um ser humano grosso ou com o ser humano né enfim profissionalmente que te leva para baixo que que te humilha né passei muito por isso viu Sabrina no começo da minha jornada profissional Não foi uma não foi duas não foi três de falarem de eu não conseguir me posicionar E eu tenho um fato muito emblemático assim que eu lembro que eu precisei sair da onde eu tava e fui chorar de de nervoso porque eu não conseguia certo e aí foi um ponto que eu falei: "Chega assim chega pelo amor de Deus" que é onde a gente toma consciência de quem eu sou pelo amor de Deus né tô vindo aqui para me humilharem para falarem: "Não pera aí para por aí" né não é assim que as coisas vão funcionar aqui Não para de pisar porque não sou solo público né então a partir do momento que a gente toma essa consciência você se posiciona de uma forma diferente você aprende a se comunicar Ninguém tá falando aqui ó tô me comunicando empoderada sou grossa Não é isso não é isso Mas você aprende a conversar você aprende a se relacionar você aprende a lidar com as situações que nem sempre vão ser favoráveis né e aí você encontra gente seres humanos de outras profissões também que são assim iluminados que te eh gente são amigos são amigos que você leva dali né e a UTI te transforma na família Tem pessoas que são carne de pescoço né difícil mas tem pessoas que é é incrível né as relações Isso isso é sociedade tá porque a UTI só é um reflexo do que é sociedade é uma coisa ali Então essa questão da da eh eu acho que é um outro ponto que a gente pode trazer é a necessidade que muitos têm de agradar todo mundo ou querer ser aceito né então a princípio a pessoa às vezes ela entra porque ela quer ser aceita Ela tem medo de desagradar ela tem medo de falar não ela tem medo de falar agora falei não vamos brigar né eh a pessoa não vai mais olhar acabou as relação Não é assim nesse processo Então eu vejo muito isso também dentro de quem tá começando fala assim: "Gente eu preciso aceitar porque se eu falar não eu vou sofrer horrores né?" Então tem isso também e sofre né amiga sofre E tem isso que é o que eu falei eu por muito tempo por muito tempo inicialmente ali por um sabe uns anos é dificuldade vai fazer vou vamos fazer vamos fazer vamos né esse falar não ele é um exercício diário porque quando eu ve eu falo sim eu tô falando não para mim não porque eu acredito não porque eu estudei não pros meus princípios né e às vezes eh o negócio é não né é o posicionamento e o que a gente traz talvez tenha aqui eh que ter um um autoconhecimento muito grande né Sabrina de quem eu sou das minhas fragilidades das minhas fortalezas como ser humano para entender esse processo da minha importância Então alguns profissionais trazem traumas familiares de infância e isso vai refletir quando ele tem que assumir cargos de liderança que vão exigir situações difíceis né tem isso também Eu eu vejo assim eh uma não é que eu seja uma falha mas eh se você quer fazer parte da equipe de enfermagem basta você fazer o curso técnico e você ou depois fazer uma e daí ou quer ser enfermeira vai fazer uma faculdade e aí eh você acaba conseguindo o diploma e consegue o emprego como técnico ou como enfermeiro né a a gente nós não temos ainda e talvez isso exista num futuro porque como eu sempre digo eh a nossa geração é uma geração que tá no centro da evolução humana tecnológica né as pessoas não se dão conta eh que logo ali atrás eu brinco assim ó ali atrás em 1950 quando meu pai nasceu não existia esse processo de ressutação cálicular que a gente tem hoje como é que ressuscitava e olha todo o protocolo que a gente tem hoje e que a gente segue e que não é perfeito que vai evoluir que vai melhorar mais Então assim ó nós somos pessoas que estamos num grau evolutivo rápido e que a gente precisa muito entender o que que a gente tá fazendo qual é o meu papel aqui né eu eu tu tava falando eh da equipe dis cara eu sou uma pessoa muito feliz muito feliz porque nesses anos todos que eu trabalhei eu só encontrei pessoas fenomenais na minha vida Isso é maravilhoso cara Eu trabalhei por 15 anos num hospital universitário onde a gente tinha passada passagens de round nas quartas-feiras de com 25 30 pessoas E cada um conseguia colocar a sua opinião falar da do cuidado direto porque a gente discutia paciente por paciente e a gente conseguia conversar Aí tu tá falando e eu tô cara tem tanta gente que não deveria estar trabalhando na enfermagem que vai trabalhar com tanto mau gosto não quer malu gosto não sentir em ser mau gosto de não querer não quer relações humanas né tipo não consegue nem olhar pro lado para dar um bom dia Aí as pessoas disse: "É mas ele o doutor vem aqui e passa por todo mundo e não dá bom dia Não dá bom dia tudo para ele Ele é mal educado mas tu tem que ser também Dá bom dia No primeiro dia ele não vai dar No segundo ele não vai dar No terceiro ele já vai estar tão cansado que ele vai te dar do bom dia Isso é persistir Exato Se a gente quer uma equipe coesa né onde as pessoas reconheçam os seus papéis porque não é só enfermeiro que tem problema de reconhecimento de papel as outras profissões também tem Sim a gente precisa estar disposto a evoluir em grupo a trabalhar em grupo E daí vai das coisas mais simples Eu eu sempre eh outra coisa que eu sempre falo assim a a comida une as pessoas né como assim Sabrina eu assim gente eu concordo A comida une as pessoas começa num trabalho as pessoas não te conhecem passa uns dias ah leva um bolinho leva um troço cara tá tem festinha de aniversário vai fazer festinha de aniversário tem lá copa a sala de lanche tem lá bolo Custa chegar pra psicóloga tá ali todo dia trabalhando contigo te dando aquela mão dis vamos lá ó comer um bolinho comigo na salinha Eu tô dando exemplos ridículos mas isto quando a gente pensa no cuidado pro nosso paciente a gente precisa ser um elo fechado Sim E para ser um elo fechado a gente tem que se relacionar a gente tem que ter cumplicidade a gente tem que ter confiança que se constrói né Sabrina se se constrói E aí eu eu uso a comida A comida é minha primeira chamada Quando eu não conheço as pessoas vamos sentar lá vamos comer um bolinho Ah eu quero sou fono Ah trabalho aqui há quanto tempo ah tá cara Qual é o problema eu eu ouvi uma vez de uma colega por que que eu abraçava tantas farmacêutica Ai meu Deus que você não viu abraçando as fí lá também da da Jesus Gente oi oi oi oi Qual é o problema de eu abraçar o físo de abraçar a farmacêutica e aí eu vou mais longe a gente é enfermeiro nós somos enfermeiros também para abraçar mãe e pai Uhum Então gente é muita coisa pra gente parar A cabeça que fica num fervilhão de coisas porque cara existe um enfermeiro um perfil de de enfermeiro ideal não porque nós somos seres humanos Exato Agora a gente precisa se dar conta o que que eu tô fazendo aqui o que que eu posso fazer para ajudar o meu paciente E nessa caminhada daqui até o meu paciente como é que ela vai acontecer eu já sei provavelmente ela vai ser solitária Se eu resolver estudar eu vou ter um pouquinho mais de buracos no meio do caminho Mas e lá na frente a resposta que tu tem de lá o que que vem tá no caminho certo E aí tu precisa ficar esperando elogio de coordenador de chefia Gente a gente não precisa para fazer o que já é nosso Uhum Então assim prestem atenção na importância que você tem dentro Eh e é bem isso assim ó Pensa que você tá no meio do seu setor agora que tem eles no Brasil tem ele formas de formatos de planta física de UTI mas pensa que você tá no meio dele e você tá lá parado Mas se tu tiver um dia uma segunda de manhã uma terça de manhã que é o são os horários que às vezes os picos aí que tem mais gente surtada provavelmente tu vai ser interrompido umas 20 vezes porque vão te perguntar tudo Uhum Porque eles olham pro enfermeiro oi tal coisa oi isso oi aquilo É tem hora que a gente vai escolher um computador meio distante assim ó para conseguir sentar e evoluir porque senão não consegue Gente tá com vazamento no banheiro Ô Sabrina tá pras inscrição lá da medicação Ô Sabrina tá caindo a o parapeito da janela Ai socorro Deus Cadê o sistema organizado mas isso é vida real É isso é vida real mesmo E isso a gente precisa parar também E e se olhar e dizer assim cara quem é que resolve isso é um enfermeiro que resolve gente Não devia resolver umas coisas né e é um outro processo aí nessa Mas mas mas daí tu para e pensa assim ó Eu não eu tô dizendo o grau para para as pessoas ter um entendimento do grau de importância que a sua presença além de fazer né prestar uma assistência segura lá qualificada pro nosso paciente a gente tem todo esse outro trabalho E vou dizer mais ai saia que é muita coisa que nem tu acabou de dizer tem coisas que a gente não deveria fazer tá ô Flávia a maioria dos enfermeiros tem problema de cabeça É não isso é real Isso é isso é a maioria dos problemas a maioria dos problema de cabeça porque eles querem tudo para eles Então e isso tem isso também a gente centraliza também de um jeito que não sabe delegar Minha plan é a minha planilha é o meu respirador é a minha bomba é tudo meu meu meu É Aham Não tem muito isso Temos que aprender a delegar Vamos delegar também Então assim ó às vezes tu chega nessa teoria ô pede ajuda Não não não não não não Ah dieta não veio Liga lá no Lactário por favor e vê o que que deu né ó tem que levar tal coisa ó Vem ali liga no boy Tem a gente tem que realmente isso eu acho que isso é um ponto muito importante A gente precisa aprender a descentralizar o que é possível para poder exercer o nosso papel real né é onde é onde abre briga assim para muita muita discussão porque é o ideal e o real e a gente sabe que o real é muito difícil né gente não eu eu aprendi a a tirar o meu das frases mas eu aprendi depois de 20 anos né porque tipo assim a minha médica rotineira ó é a minha médica rotineira a a minha fisioterapeuta que é que trabalha comigo de tarde é a minha fisioterapeuta É a sua fisiola não é de mais ninguém né abrindo ele só sua não é minha A gente se apodera inclusive de pessoas Sim isso é verdade É verdade Concordo totalmente Zinha A gente tem que se policiar né então gente a conversa aqui começou querendo falar de empoderamento e acabou fazendo uma visão interna uma olhe olhe para si Sim e veja onde é que está o problema porque é claro o problema tá na gente É esse é um ponto que é é uma reflexão muito legal assim porque no fim vejo que é uma construção de posicionamento mas também com parceria humildade bom senso né então não é uma coisa isolada Eu acho que o enfermeiro empoderado ele vai ter muitas bases que precisam ser alicerçadas começar por dentro dele né entender qual que é a crença limitante dele que tá impedindo ele de se posicionar nisso E é o que a gente fala você comentou também o recémformado que chega às vezes fala: "Meu Deus como que eu vou me posicionar?" Primeiro filho vamos ter um pouquinho de humildade saber que você tá numa fase e sempre né mas principalmente quem tá chegando tem que aprender primeiro Vai aprender com quem sabe ali os funcionários que estão ali há mais tempo Humildade porque a confiança a pessoa vai ver que você é interessado Olha eu vou te falar isso é um ponto muito importante Você tá chegando lá n tem que se mostrar uma pessoa interessada uma pessoa prestativa que vai ouvir o que o outro tem para ensinar observadora que tem o bom senso né aí com isso a equipe vai vendo que você tá ali com boas intenções que você quer crescer Isso vai gerando visibilidade Você não tem aquela coisa ah isso aí eu não vou fazer esse procedimento eu já fiz Ah quantas vezes fiz três fiz muito não vou fazer né porque agora Então não é assim gente Então acho que a partir do momento que a pessoa vê que você tenta se comunicar de uma forma né não violenta que você é uma pessoa que é proativa vai fazer as coisas tem interesse quer aprender tem humildade né eh você vai ganhando essa visibilidade você traz embasamento você traz a pessoa você ensina no beira leito para aquele ó isso aqui você não pode fazer isso É o que você falou por causa disso disso disso pode acontecer isso A pessoa vai ter percepção da importância da assistência dela Então com o tempo isso não é da noite pro dia né Sabrina com o tempo a pessoa vai vendo que você pode agregar muito mais né do que só uma tocação de plantão né e isso vai sendo uma visibilidade paraa sua equipe primeiramente enquanto enfermeiros Isso é um ponto muito importante porque a gente precisa né se unir enquanto categorista um ponto é uma fidelidade né em alguns locais realmente mas eh também aí depois se unir enquanto equipe multiprofissional porque ali gente não tem jeito ninguém trabalha sozinho Se tem um lugar que não se trabalha sozinho no ambiente de terapia intensiva qualquer lugar né mas ali é a vida da criança que tá em risco Se um virar a cara pro outro ali vai dar ruim pra criança não e como é ã quando você trabalha tem a experiência de trabalhar inserida numa equipe multifuncional né eh onde os papéis são definidos e se eu chegar paraa psicóloga e falar alguma coisa né ela entende que eu não tô entrando na área dela mas ela vai lá e vai verificar o que o que eu a queixa o que que eu tô levando para ela vai né vai avaliar o paciente E aí você sai desse mundo ideal e cai no lugar onde você não tem equipe multipresente Gente é um é uma coisa assim ó Eh o sentimento que você tem literalmente de pleno abandono Eu tava brincando antes o enfermeiro tem muito esse negócio de ele pegar para si todas as coisas e ele achar que ele consegue resolver todos os problemas do setor e do paciente No momento que você entende que você tem uma psicóloga ali para te ajudar você tem assistência social para resolver problemas sociais Uhum Que você tem um fono para resolver né um absurdo que se discute hoje em dia a fonudiologia se metendo nas mamadeira A enfermagem deu uma mapa as crianças vida inteira hoje em dia querem avaleção da fono Não é real Terapia ocupacional gente para as crianças é excelente AT ó A gente não tem tempo de estado num leito auxiliando uma criança brincando auxiliando às vezes uma coisa de aula tem as psicopedagogas Cada um tem E a gente precisa enxergar a importância de cada um no seu espaço Uhum E aí você sai desse mundo real ideal e e vai para uma UTI onde você tem eh esses mesmos profissionais por uma consultoria que pode demorar até três dias para chegar quando chega quando tem né que é bem isso profissionais escassos a gente não consegue ter esse apoio Então assim ó por exemplo tem situações lá na UTI que não podem acontecer no final de semana entre aspas porque a gente não vai ter apoia de psicologia e serviço social e situações complexas Então assim é isso que você falou mesmo né é difícil o sistema é complexo né né e a gente tem eh eu eu falo também uma coisa assim que eh a gente tem que se perceber como um defensor do nosso paciente Sim E aí quem é defensor vai se incomodar né porque ninguém vai defender ninguém e a coisa vai continuar linda né algo toda ação tem uma reação Gente eu eu sempre trago isso nesses 20 24 anos de carreira Eu acho que não foi já foi mais de cinco vezes que eu fui parar em delegacia porque eu não admito eu não admito Tem coisas que não dá pra gente admitir Aqui no Rio Grande do Sul a gente tem uma estatística que fala que a cada eu eu sei que em 30 dias eh não sei eh o número é uma coisa absurda assim a cada 12 horas uma criança é abusada Nossa então se a gente tem muito maus tratos não que o Brasil inteiro não tenha tem mas daí eu vou falar da realidade que eu tenho né então assim a gente tem muita criança sendo maltratada A gente tem criança sendo maltratada através de abuso sexual de negligência física de abuso físico psicológico Uhum E a gente precisa tá ali A gente precisa se dar conta que o nosso papel também é fazer e é se posicionar perante isso E as instituições muitas elas não estão preparadas para ter esse tipo de conversa É eu até queria puxar um gancho sabe nesse sentido que é essa questão da de gestão hospitais que não dão abertura pro crescimento desse profissional né para que ele exerça o seu papel Eh e essa pessoa tá acuada tá ficando depressiva tá entrando na rotina tá se despersonalizando porque a instituição tem uma política que não é a favor do crescimento do enfermeiro né sim tem E e pensando toda essa complexidade inclusive essa tudo que que a gente fala para uma pessoa que tá ouvindo a gente aqui fala falei: "Ó eu tô aqui que que eu faço que que vocês me dão de dica que que você falaria para ela não é fácil Não é fácil Troca de emprego ô senhor Não tem não Eu vou dizer assim ó Infelizmente infelizmente provavelmente trocar de emprego não vai fazer muita diferença É isso que é triste Flavi não você tá certo As Ah mas tem é que é um pouquinho melhor mas tu vai ser testada e tu vai passar todo o trabalho igual É melhor persistir devagarzinho conquistando o espaço mostrando o teu interesse tendo humildade né eh aquele negocinho que se fala hoje né valoriza a minha história né valoriza a minha história Valoriza as pessoas que já estão lá fazendo 20 anos a mesma coisa que pode ser que estejam 20 anos fazendo a coisa errada Eu tive essa experiência num hospital que eu eu trabalhei aqui por dois anos agora nesses últimos anos que as pessoas tinham uma média de 20 30 anos de casa e eu percebi que os que o procedimento tava errado e elas simplesmente disar mas faz desde que eu cheguei aqui nesse hospital é assim que a gente faz Disse: "Não não seja por isso Então querem aprender como é que é certo então mostra para vocês Mostra Cara eu mostrei estudei né me aprofundei mais o assunto estudei e por convencimento mudou a rotina Que legal Conhecimento liberta cara Ele te pende amiga Também também ele te mas ele liberta E isso é a maneira que você chega nas pessoas Sim toda ação tem uma reação Eu que vocês estão vendo aqui a Flávia pode dizer: "Sou eu na vida real o tempo inteiro." Sim Então assim eu não tenho nenhum problema de chegar para uma pessoa que eu sei que tem mais expertise e que tá ali há mais tempo e perguntar para ela assim: "Quanto faz?" Aí a pessoa Mas eh porque eu já mudei Uhum maneiras de modos de fazer meu porque a pessoa me convenceu que o dela era melhor E qual é o problema gente não nenhum Você tem que tá aberta né gente pelo amor de Deus Ninguém é um gesso engessado aqui e que acha que é o dono da verdade Isso é um ponto Se você se acha tá errado né não é assim que funciona Então e e chama eu quero quero muito assim que as pessoas entendam toda essa conversa que a gente faz tá aqui fazendo é para o enfermeiro parar e olhar paraa sua carreira e ele se perguntar se é isso se tá ruim se pode ser melhorada E se a resposta for tá bom assim do jeito que tá é porque não tá bom Gente como assim Sabrina as pessoas que vêm e te respondem que tá bom do jeito que tá são aquelas pessoas que estão na zona de conforto Dificilmente elas vão ser empoderadas porque tá bom do jeito que tá Agora aquele cara que disser: "Ah não eu tenho muita coisa para aprender ainda Eu tenho 20 anos a mais de assistência e todo dia eu aprendo." Isso para mim é claro Eu eu nunca durmo igual como eu acordei porque sempre passa alguém na minha vida que me ensina alguma coisa diferente tanto no trabalho como em relações essa pessoa que tem essa conversa essa pessoa é aquela que vai persistir e que precisa persistir Não que eu tô desvalorizando diz assim: "Deixa aquela que quer ficar na zona de conforto." Não não é isso que estou dizendo Por quê porque essa pessoa que tá persistindo é ela que vai ser a mão estendida para aquela que tá na zona de conforto Gente a gente leva muita paulada pros enfermeiros aí o enfermeiro mais novo que tá chegando que tá indo tá assumindo uma equipe que tá chegando numa UTI que tá aquelas bombásticas Cara o início a gente precisa cara nos livros entender o nosso paciente entender os processos e humildade para parar e ouvir o que os outros têm a dizer Até a moça da higienização me ensina na vida Uhum Uhum E da porque até sabia não porque são pessoas que muita gente muito profissional enxerga eles trabalhando e é um serviço que é necessário senão o nosso leito não roda Nossa e elas são uma queridas É exatamente E elas sabem muito E aí uma vez o professor disse para mim assim Sabrina as pessoas se reconhecem na doença na classe social na riqueza na pobreza Muitas vezes os nossos pacientes os familiares conseguem interagir melhor com quem eles acreditam que são parecidos com eles Sá esses tempos atrás né a gente teve algumas perdas de crianças e você vê a funcionária da limpeza que tá lá todo dia chorando junto aí você vê que ela se desmorona E aí particularmente teve uma situação lá que ela parou que ela tava fazendo ela foi chorar no cantinho lá e assim eh são pessoas que estão ali com a gente o tempo todo Você fez um apontamento essencial muito importante porque é exatamente isso E conversam com as mães e se relacionam e criam vínculo porque são mães que ficam lá bastante tempo Então tudo isso faz parte do processo Uhum Uhum Mas é longo sim É árvore você ser reconhecido Não é do dia paraa noite Exige esforço exige dedicação exige persistência Talvez você não mude o sistema mas você não vai cair nele e ficar lá Você vai fazer e vai mostrar pro familiar pro seu paciente que você é um excelente enfermeiro e você faz o que você foi ali fazer Quantas vezes a gente escuta assim até de familiar da gente quando interna gente eu não vi enfermeira aqui sabia uhum Não passou enfermeira aqui não Onde é que tão onde é que a gente tá deve será não Mas terapia intensiva é diferente né sabrina terapia intensiva normalmente são espaços abertos são distinci Quantas vezes você já recebeu um plantão naquela planilha linda que a gente insiste usar a planilha que tá escrito que o acesso tá no membro superior direito e o o acesso tá lá no pé Eu já recebi plantão que o paciente tava entubado Fui lá olhar o paciente tava em área ambiente Ai difícil Triste Então assim ó poder reconhecimento ter conhecimento ser proativo é ser é individual Uhum A gente precisa ser nesse momento se olhar e a gente se dar conta da importância que a gente tem que a gente é um ela entre a equipe que a gente é o advogado do nosso paciente e que a gente sai de casa unicamente exclusivamente para cuidar dele e da família dele No nosso caso que somos pediátricos Perfeito S assim caminhando né eh conversa é maravilhosa e rende hein vixe Maria daqu daqui podia render muito Eh se tivesse que escolher uma mensagem assim em cima do tema que você considera tipo essencial uma dica que pudesse tocar na pessoa que tá enfrentando dificuldade que quer ser diferente que tá sofrendo né ou que vai despertar nela essa vontade de eh sair da zona de conforto Que que você colocaria de mensagem principal eu reforço assim o o que eu já disse aqui né eh eu meu meu meu desejo se não é querer muito o meu desejo é que o enfermeiro se dê conta né da importância que é ser enfermeiro dentro de uma equipe da importância que é você ter conhecimento para mudar desfecho E o desfecho no nosso caso é o nosso é pro nosso paciente Nem sempre é o melhor não Mas se você tiver conhecimento habilidade um excelente enfermeiro um bom enfermeiro no momento de um óbito é muito melhor que muitos profissionais que que vão estar lá na volta mesmo porque a gente sabe que eh é a enfermagem que fica né uhum A gente passa a informação é passada é a enfermagem que fica Então assim não é fácil gente não é fácil ser enfermeiro Hoje eh quando eu comecei na graduação eu nem sabia o que que era ser enfermeiro só para vocês terem ideia né a minha mãe eu tinha não eu tinha 16 anos tinha 15 para 16 quando fui fazer vestibular Então a minha mãe colocou enfermagem como uma opção porque o sonho da fé né olha só Só que eu depois do do segundo terceiro semestre de enfermagem não queria mais ser médica porque daí eu entendi o que que o médico fazia o que que o enfermeiro fazia Aí eu chegue à conclusão que eu queria fazer o que o enfermeiro fazia Uhum E aí começou a primeira dilusão de mamis né eu quero eu não sou uma médica frustrada eu sou enfermeira com muito orgulho e eu sou uma pessoa que deu certo né já passei é fácil não já passei muito trabalho por querer estudar por querer fazer a diferença e continuo querendo né não não não mudou esse sentimento porque eu persisto né eh como eu disse o reconhecimento de de colegas de pares é difícil e muitos reconhecem mas não falam Uhum Né então eh a a nossa métrica precisa ser o nosso desfecho quem tá lá na ponta Então assim eh eu me sinto agraciada e sei que eu tô fazendo o o correto quando eu recebo elogios né que eu eu se eu volto para casa com aquele sentimento de dever cumprido e que os o o meu consciente deu svolutiva né então a gente busca a gente tem que aprender a buscar maneiras de se motivar porque isso é outra coisa Motivação é uma coisa intrínseca Ninguém motiva ninguém Eu tô aqui contando um pouco da minha história Uhum Falando um pouco de experiência falando um pouco de perfil Tu também A gente tá aqui dividindo esse momento mas se a pessoa quiser desligar isso aqui e amanhã fazer vida que segue ela vai fazer Sim Agora se ela ouviu a gente conversando e ela vê que tem enfermeiros que querem que ela não tá sozinha no mundo isso é um ponto divisor de carreira Quantas vezes e tu também Flávia já deve ter passado por isso A gente sai para palestrar pelo Brasil e tu escuta assim: "Cara eu não sabia que tinha enfermeiros nesse nível" Uhum Cara tem muito enfermeiro desse nível trancado nas quatro paredes da de UTI pelo Brasil O lance todo é que a gente acha que a gente tá sozinho e a gente não tá sozinho Tem muito enfermeiro que quer sim fazer a diferença que acredita num cuidado diferente num cuidado ã não é melhor mas assim que que além de tu de tu saber que a tua entrega tá sendo de qualidade para ti também é né um ponto assim que tu sente prazer de estar fazendo aquilo tu é feliz fazendo aquilo Chega num ponto da eu brinco chega num ponto que tu que da idade né eu tô beando 50 que a gente só quer ser feliz Eu tô beando os 40 pouco tempo Eu tô beando 50 amiga Então assim ó eu no fim a gente só quer ser feliz e só quero sair do plantão sabendo que eu fiz o meu melhor Aham que deu certo que resolveu com o paciente e que eu fiquei com a certeza do dever cumprido Então assim ó é uma luta sozinha gente Não esperem pelos outros Plantem vão plantando Ai s mas é muito chato a gente encontra muito Ah eu sou muitas vezes e as as pessoas me excluem né a minha chefia disse que eu tô só invento coisa só invento Gente persistam A gente os outros são apenas os outros Persistam Você tem certeza que seu dever foi cumprido você tem certeza que a sua entrega o seu paciente foi beneficiado então serviço tá bem feito tá caminhando no caminho certo infelizmente isso é isso é do mundo As pessoas estão aqui em graus diferentes de evolução humana A gente precisa ser É sai Ficou reflexiva amiga Eu fiquei amiga Eu fiquei porque assim eu acho que faz muito tempo que eu queria um episódio desse sabe eu tô no episódio 89 89 Eu sentei aqui 89 vezes certo e eu tô muito feliz desse episódio ter saído porque eu sei que também muitos enfermeiros que nos ouvem precisam de um episódio desse me pedem um episódio desse sabe e eu sei que é um episódio que vai mexer bastante porque é um episódio que realmente vai tirar da zona de conforto vai trazer reflexão vai trazer às vezes revolta vai trazer às vezes putz é verdade né vamos melhorar ou não é isso mesmo Só que a nossa função aqui também não é agradar né é a gente trazer facilidades dificuldades E eu fico muito feliz Sabrina de ser você que tá aqui falando comigo sobre isso porque eu sei da sua trajetória Eu tive a feliz eh feliz momento de cruzar o seu caminho quando eu resolvi conhecer a Bent né quando eu quis intensificar essa jornada dentro do intensivismo e aí a Bente veio e você e a Valesca que é a sua extensão né que que vocês vieram tão gentilmente com esse abraço acolhedor que é essa questão de realmente eh tem espaço vamos crescer e é um lema muito forte é um lema que contagia né eu quero muito que as pessoas conheçam você Fiquei muito feliz com essa possibilidade do online porque eu acho que eu tô tô muito realizada com isso e enfim eu tô muito feliz São 89 episódios amiga Não amiga tu é tu é excepcional negócio Fico até eu fico eu fico emocionada porque não é fácil você sabe disso Claro né e e eu tô muito feliz mesmo porque eu acho que é um é um é um processo é um marco e é um episódio que vem na hora certa viu não E e é um eu vejo assim a tua grandeza sabe eh e às vezes tu é tão generosa Ah imagina amiga Não tu é amiga porque às vezes a gente tá em As pessoas te param o tempo tu não consegue beber espaço Flávia as pessoas querem bater foto Tu acha que as pessoas querem bater foto comigo as pessoas querem bater foto contigo que as pessoas te escutam Tu tem uma voz São 89 sim Conversas que você teve aqui amiga É são 89 pessoas diferentes que passaram por aqui Você falou sobre n coisas Isso é sair muito de zona de conforto Isso é ser muito exemplo pros enfermeiros porque você tá aqui você tá exposta Sim É E você tá aqui não é porque e eu tenho certeza que tu já ouviu isso de colegas teus de assistência que tu tá tu tá aqui porque tu quer aparecer Sempre tem né assim que tu já tu já foi massacrada por causa disso E a gente tá aqui não é porque a gente quer aparecer a gente tá aqui para mostrar que a gente é sim e que a gente ser exige muita coisa da gente inclusive saber persistir porque a gente vai ter muita gente que vai vir contra a gente Sim né então assim tu persistiu a gente segue Desistir não é uma opção Falei isso nos nos episódios recentes aí que não é uma opção A gente senta dorme respira e segue né minha amiga às vezes eu canço fal assim ô meu engole o choro É exatamente Engole o choro tenta olhar pro outro tenta ver de outra forma tenta foca noutra coisa né porque isso aí não é uma opção Não não é não é Se seguimos Mas eu tô muito feliz.Então assim eu também amiga tô muito feliz de poder de podermos estar aqui discutir um tema que eu acho eu acredito que eh precisamos parar tudo e conversar sobre ser Exato É isso mesmo Porque eu canso de falar pras pessoas cara tu ensina para uma mãe aeta a fazer procedimentos em casa e ela faz no filho Então o fazer não tô desqualificando nossas nossas nossos procedimentos a nossa assistência não é essa a ideia A ideia é que fazer você ensina para as pessoas as pessoas fazem Agora você ser e carregar tudo que o ser traz juntos de realizar de fazer de encarar de se né se propor isso não é não é pouco né e não é pros fracos né sim Só que a gente tá aqui para mostrar que existe esses enfermeiros que existe espaço para todo mundo Sim Que a gente tá aqui de mão dada e tá com a mão estendida né Flávia exatamente Tem espaço para nós todos amiga A gente tem que tem que perder essa ideia de que a gente tá aqui para concorrer Ninguém tá aqui para concorrer com ninguém não Exatamente Ô Sai depois desse episódio as pessoas vão querer ir atrás de você pode ter certeza Então já pode já aproveita embalo já falo onde as pessoas te encontram da Nurse Ped da Val que também uma hora eu vou querer um momento só com ela também Eh enfim pessoas irem atrás de você porque a conversa vai continuar depois aí Eu vou dizer assim a Narcis Ped foi uma uma ideia que veio lá em 2020 em plena pandemia quando a gente quando eu dava muita aula online acabei né com essa função da pandemia a gente dava aula de casa e aí eu conheci a Valesca em 2018 quando ela titulou na Bent Como tu falou da da Bente eu também sou obrigada a falar porque a Bent Associação Brasileira de Enfermagem e Terapia Intensiva foi um divisor de águas na minha vida Quando eu tlei logo na sequência a presidente da época me pegou pela mão e fez eu entrar na coordenação da prova da pediatria de intensivismo pediátrico E aquilo estar no meio de pessoas referentes na terapia intensiva estar no meio né eh de pessoas referências no Brasil até então não caminhava por esse mundo Só para vocês eu não não não eu não sabia que que isso existia esse movimento aí de pessoas que eram representas nada E aí eh acabei fazendo a prova conhecendo pessoas vendo que existe um outro tipo de intensivismo que sai de dentro das paredes das UTI que existe um profissional que é esse que a gente conversou aqui por essa 1 hora e meia e que a gente dá certo mas tem que persistir mas que a gente a caminhada é longa né e aí quando eu conheci a Valesca a a gente acabei aplicando a prova nela ela titulou também e desde então ela virou-se uma irmã né tudo que que a gente faz escreve fez né escreveu veio dessa função da Bente Daí depois veio você né Flávio uhum Você titulou e a gente já viu a potência disse: "Cara a gente precisa mostrar o intensivismo pediátrico pelo Brasil A gente precisa de pessoas que queiram ter esse sangue no olho." Isso a gente viu na hora né eh e a Nisped veio dessa necessidade de desse sangue no olho né do mesmo jeito que tu tá aqui né nas nas tuas 89 conversas tu leva paraas pessoas no intensivismo mostra pras pessoas que a gente faz dentro do UTI Eh eu e a Valesca a gente sempre quis mostrar né paraas pessoas o que que o enfermeiro pediátrico faz a importância que tem dentro das das unidades E a gente sempre foi uma coisa sempre muito livre assim muito tranquila Porque a gente nunca quis nunca sonhou com nada grande A gente só queria dar aula e ser feliz E aí a gente tem então hoje a Narcisped que né eh a gente acaba aí fazendo consultoria dando aulas fazendo cursos né falando de enfermagem pediátrica mas de uma maneira muito tranquila não é a nossa não é o nosso eh a nossa eh emprego né oficial assim a gente é uma coisa paralela porque eu eu trabalho ainda dentro da terapia intensiva A Valesca hoje trabalha dentro de de pronto atendimento né de de emergência pediátrica Então eh é um negócio que vê o natural Então assim se quiserem ver mais a gente tem bastante coisas lá na Nures a gente tem um Instagram que hoje em dia a gente tem rede social que é o que bomba né então @ncped que nem se fala mesmo nespad Eh a gente tá por lá O direct é eu e a Valesca respondendo sempre tem o meu que é Pinheiro Sabrina né também que é é o pessoal eu mantenho ele fechado porque senão a gente acaba se perdendo nas informações Então a Narcisped é aberta os nossos pessoais acabam sendo perfis fechados mas eh já me trouxeram muitas experiências muito legais com colegas do Brasil inteiro enfermeiros pediatras que já procuraram né para ter essa conversa que a gente teve aqui 1 hora e meia assim a gente tive muitas pessoas desiludidas que vieram para dizer: "Eu preciso escutar uma palavra amiga porque eu tô com vontade de largar tudo né?" Então a gente tá aqui para isso também né Flávia po acham que a gente não dá acesso a gente dá acesso sim tá ruim vamos conversar porque a gente dá um jeito não é uma opção de existir isso E tem site da Nurispad também né você entrar no Instagram tem site lá né tem nurspad.com.br Também tem gente elas são maravilhosas assim só aproveitem sigam né porque só vai ganhar assim é uma é uma visão da da enfermagem pediátrica de uma forma muito holística para intensivismo e além né inclusive vocês vão fazer uma sequência de live de autismo né alguma coisa assim que eu vi esses dias Sim isso aí Isso aí Agora em abril a a Val vai fazer umas lives Val e eu né que ela já eh é é muito eu sou muito eh sou muito prática né eh não não acha que é fácil vir aqui fazer essa essa hora de conversa aqui contigo sobre um tema aleatório porque eu sou muito hemodiálise respirador ventilação E a Valesca já é mais uma coisa mais abrangente assim né então assim uma coisa que ela estuda bastante é autismo Autismo é uma outra conversa que poderia ser aqui um podcast amiga porque o enfermeiro não sabe como se portar e o que fazer com paciente autista Sim a gente não está preparado ainda para atender esse tipo de de paciente Posso dizer isso como uma enfermeira que ficou anos numa porta de emergência fazendo acolhimento E a gente vi coisas impressionantes de manejo que a gente não sabe manejar né então assim eh e esse mês por ser do do autismo então a gente vai fazer essas lives aí para para chamar atenção para isso Perfeito E depois disso tudo tem que compartilhar o episódio né Sabrina curtir compartir né gente eu sempre falo no final vou começar a falar no começo Já curte já compartilha se inscreve né não é já faz gente E o link eu vou deixar na descrição né e não só o Instagram o site mas também o link para vocês adquirirem o livro né então o livro é coordenado pela Sabrina e também como autora de vários capítulos que é intensivismo pediátrico que todo enfermeiro deve saber e outros também Sabe o que você quiser me mandar de link de livro que eu sei que você já organizou outros e escrever não vou vou até assim ó rapidinho só para as pessoas entenderem Eh o livro ele veio surgiu de uma necessidade de da própria prova da titulação a gente não ter referências de enfermagem pediátrica intensivista pediátrica pra gente aplicar a prova Então a gente usava muito os livros e usa ainda né mas era o nossos focos era os livros da Renata Pietro né do pessoal que aí que faz o intensivismo adulto Nessa função da gente precisar ter uma referência eu não queria não eu sou uma pessoa muito prática né eu acho que a gente tem que ser prático paraa coisa poder ser leve Então eh a ideia veio de fazer um livro de perguntas e respostas Então eu acho que são 50 capítulos 56 capítulos que eu entreguei o tema para um colega enfermeiro assistencial que está dentro da sua TI e disse para ele assim: "Faça perguntas" Perguntas Você acha que um colega que tá chegando agora deveria saber sobre ventilação mecânica faça as perguntas e responda Então o livro são o livro é de enfermeiros escrito por enfermeiros para enfermeiros sobre temas da vida real da assistência do que acontece dentro da UTI Objetivo perguntou respondeu Claro que com embasamento né além de experiência com embasamento eh teórico também né então o livro todo é feito dessa maneira perguntas e respostas que você acha que o seu colega que tá chegando aí precisa saber né e e o pessoal tem bastante retorno positivo dele porque o pessoal diz que realmente ele é muito objetivo e muito prático Então ah eu falo com propriedade Eu li esse livro de capa a capa literalmente Eu li esse livro inteiro tá e se aqui é e tem o livro Atuação do técnico de enfermagem na terapia intensiva É e tem esse também Então foi escrito por técnicos Eu fiz a mesma a mesma coisa O que que você acha que o colega técnico que chega agora precisa saber sobre tal tema perfeito Eu vou colocar depois Me manda o link por favor Eu vou colocar na descrição pessoal Aproveitem E ó tá aí livre acesso Aproveitem porque olha só tem coisa boa ali S muito muito obrigada pelo tempo A gente sabe quanto tempo né tem valor e quanto é importante a gente dedicar essa conversa Então assim eu sei que e é difícil também né à noite o pessoal vai ver às 18 mas estamos aqui ó São quase 10 horas da noite gente A gente tá aqui É minha amiga obrigada de coração viu e que os congressos nos encontrem logo logo pra gente matar saudade né saudades né é Slávia só tem te agradecer muito né eh eu acho que eh é é tão é é tão gostoso a gente fazer a caminhada e no e e no percurso a gente encontrar pessoas né com os mesmos valores com as mesmas ideias que tem vivências diferentes né tem meia dúzia de filho aí né nunca vi ter tanto filho mas enfim e querer ter mais ainda mas né deixa quieto Eh é tão gostoso a gente saber que a gente tem pessoas por aí né que estão junto com a gente mesmo não estando aqui Sim né então isso é uma certeza que eu a sempre ficou muito claro entre a gente né que a gente tá junto nessa nessa função né de de mostrar o nosso valor e mostrar o enfermeiro pediátrico dentro da UTI que seja claro que a nossa experiência dentro de UTI mas o nosso valor ele é aqui onde eu tô sentado dentro da minha casa né porque o selo tá aqui ó enfermeiro Perfeito Ele não ele não sai Obrigado amigo Ó obrigada viu um beijo Bom descanso Te amo um monte Ciao ciao


Ficha Técnica e Modo de uso:


INDICAÇÃO - Ajuda na absorção de cálcio e fósforo;- Auxilia no funcionamento do sistema imune;- Auxilia na formação de ossos e dentes.
Sugestão de uso: mastigar 1 (um) comprimido ao dia, preferencialmente antes da principal refeição.
INGREDIENTES Ácido Ascórbico, Bisglicinato de Zinco, Acetato de Tocoferol, Nicotinamida, Pantotenato de Cálcio, Cianocobalamina, Cloridrato de Piridoxina, Acetato de Retinol, Colecalciferol, Riboflavina, Mononitrato de Tiamina, Fitomenadiona, Ácido Fólico, Biotina.
Edulcorante (Sorbitol – INS 420), Estabilizante (Celulose Microcristalina- INS 460i), Espessante (Goma Guar – INS 412) Acidulante (Ácido Cítrico – INS330) , Estabilizante (Polivinilpirrolidona- INS 1201), Lubrificante (Estearato de Magnésio-INS 470i), Aroma artificial de morango e Edulcorante (Sucralose – INS 955), Corante natural de beterraba em pó.
NÃO CONTÉM GLÚTEM, AÇUCAR, LACTOSE E SÓDIO.
ZERO CALORIA.
ARMAZENAMENTO Conservar o produto fechado em local fresco, seco e ao abrigo da luz inclusive, após abertura da embalagem, consumir em até 60 dias.
  CONTRAINDICAÇÃO Não exceder a recomendação diária do consumo indicada na embalagem.
Este produto não é um medicamento.