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Elize Matsunaga
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Ficha Técnica e Modo de uso:
Elize Araújo Kitano Matsunaga era cheia de sonhos.
Na infância, almejava sair do interior do Paraná em busca de uma vida melhor na capital.
Mudou-se para Curitiba e escolheu ser prostituta de luxo.
Entre um programa e outro, pensava em ser resgatada da vida degradante por um homem romântico, casar-se e ser mãe.
Todos os seus desejos foram realizados.
Ela subiu ao altar com o empresário Marcos Matsunaga em outubro de 2009.
A tão sonhada filha nasceu em 2011.
Seu mundo caiu um ano depois, quando resolveu dar um tiro na cabeça do marido, dentro da sala do apartamento em que moravam, e esquartejá-lo em sete pedaços usando uma faca de cozinha.
Em seguida, colocou as partes do corpo em sacos de lixo e fez a desova numa mata de beira de estrada, onde foram devoradas por cachorros e urubus.
O crime chocou o país.
Na hora de confessar o delito, Elize disse que matou porque estava sendo traída e vivia sob constante ameaça de ficar longe da filha.
E usa o amor materno para justificar a brutalidade de seu ato.
"Não queria ser presa e ficar longe dela", argumentou.
Depois de matar o pai da sua filha, Elize iniciou uma saga para receber o perdão da menina.
"Um dia, filha, quero te contar pessoalmente tudo o que aconteceu naquele apartamento.
Mas, se você não me perdoar, eu entenderei", escreveu.
A menor, com 10 anos em 2021, já conhecia toda história da mãe assassina.
No documentário intitulado Elize Matsunaga - Era uma vez um crime (Netflix), a viúva fala do sentimento de ter dado um tiro na cabeça do marido, mas omite os detalhes brutais do esquartejamento.
"Há segredos na vida que a gente leva para o túmulo", anunciou na TV.
Os segredos que Elize quer enterrar com a sua morte estão revelados nas páginas desta obra.