Engano Geografico (dois Poemas Franceses) - 1ªed.(2023), De Marilia Garcia. Editora 7 Letras, Capa Mole, Edição 1 Em Português, 2023

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O olá boa noite a todas EA todos é um grande prazer a gente chegar a última mesa do festival viva voz o festival de poesia organizado pela com pegada as letras quero agradecer muito todo mundo quer assistir hoje mesmo até aqui que não tiver e não tiver assistido às vezes estão gravadas aqui no YouTube estão disponíveis você pode assistir a qualquer hora e agora a gente tem alegria e menos são uma honra sem tamanho de assistir à última mesa para Marília Garcia Ana Martins Marques e mediação da Irene de Holanda da livraria Mega Farma muito obrigada por terem aceitado nosso convite se estamos muito felizes e animados para essa conversa aqui embaixo na legenda do YouTube tem os links antes da companhia conta da megafauna tem vários livros de poesia destaque então re o que você vem para ver quem livros com descontos também e aqui é a direita no chat vocês podem fazer as perguntas e a gente vai encaminhar aqui para Irene e no final dessa conversa ele vai conforme o tempo der aí ele vai caminhar hoje para marido para Ana Então é isso quero agradecer muito a todos que nos assistiram e agradecer demais mesmo a Marília a mulher n tô muito animada muito feliz e é isso uma ótima conversa para vocês passo agora a palavra a Irene Boa noite obrigada bom obrigada Alice Max pessoal todo da companhia das Letras é um prazer participar dessa mesa de encerramento do festival de poesia se a companhia é Agradeço todo mundo da editora e também às livrarias que para na programação além da livraria megafauna atravessa a simples a tarde é bom não é nenhum exagero dizer que nesta última década de eu ser um verdadeiro alvoroço em torno de uma jovem geração de poetas e a Marília Garcia Ana Martins Marques São dois nomes super importante cenário tão recebendo muito reconhecimento tanto do público e da crítica e ainda em momentos como a premiação que as duas tiveram recentemente no no prêmio açorianos de literatura é Ana Martins Marques é mineira de Belo Horizonte entre outros livros publicou da arte das armadilhas vencedor da Oi Teca Nacional o livro das semelhanças terceiro lugar no oceano e acaba de publicar dois livros pela companhia das letras a rede estão da vida submarina de seu primeiro livro de 2009 e risco essa palavra Marília Garcia nasceu no Rio de Janeiro vive atualmente em São Paulo é cueca tradutora e autora de livros como vinte poemas para seu último ensaio geográfico um teste de resistores e Paris não tem centro pela companhia das Letras publicou câmera lenta de 2017 com qual se tornou a primeira mulher a ganhar o primeiro lugar do oceano e é bom quero começar a se conversa dizendo que quando e Lei vocês duas eu vim ficar lendo os poemas elementos narrativos vocês também tem uma preocupação muito forte com a narrativa do de cada livro em si como se tivesse um pouco mais linha aqui passasse por cada livro e eu queria saber um pouco como é que vocês vêem essa relação entre poema e o livro com acabado de vocês e também se vocês quiserem falar um pouco sobre processo criativo se essa é uma questão que nasce a priori assim uma ideia que já vem Clara do início que vocês peguem ou se o processo de processo bem mais um passagem Digitam na e os poemas são escritos mas forma mais livre e eu começo posso ficar boa noite eu queria primeiro agradecer agradecer a companhia das Letras agradecer Alice especialmente pelo convite a Irene por ter topado fazer essa mediação né Eu tava comentando com o pessoal aqui que por incrível que pareça minha primeira laje assim não é uma coisa eu tentei escapar conseguir escapar durante quase todos os é um ano e meio aí tapete fazer uma live se vocês rapidamente vai entender porque assim né que não é assim não é o meu forte assim tentar ao vivo e falar ao vivo mesmo acabei comprando esse convite da Alice assim porque ele muito feliz fazer essa mesa a Marília assim pensou da leitora e sofram mesmo assim não falei e e também porque Oi me coloca uma oportunidade de fazer um lançamento do livro novo né do risco essa palavra que eu não cheguei a fazer um lançamento Então para mim essa Live um pouquinho também lançamento do livro o ponto não estava quando assisti a mesa do Fabrício e da Angélica ontem né ele o Fabrício falava que quando ele lembrava do primeira vez que ele leu Angélica que tinha que tinha sido uma experiência uma alegria e também uma motivação para escrever assim eu acho que a minha a minha leitura da Marília também que teve muito isso sim eu acho que é uma não acho que seja só para mim acho que ele a Marília os livros dela assim para muita gente é funcionar um pouco sim todo lugar em que você descobre uma série de procedimentos de referências assim ver as coisas funcionando e que imobilizam descrito assim tem dar um inclusive asma assim conhecer os livros da Marília eu tive muito isso então topei fazer essa Live apesar da minha falta de jeito hoje é sobre a questão do livro Essa opção que me interessa muito assim eu gosto de ouvir os poetas falando sobre isso sim eu acho que tem ainda mais hoje assim né que eu acho que os lugares de circulação da poesia que estão transformando estão mudando né o livro não é o único lugar que poesia nunca foi né mas hoje cada vez mais eu acho que ele é um dos lugares pelos quais a poesia passa assim para ser relançado em outros para outros para revistas para Live para Instagram sei lá né então mas ao mesmo tempo livro para mim pelo menos mas acho que para outros foi nem mantém uma atração assim na ideia de pensar o livro de poemas assim acho que muito porque a coisinha tem a ver com o materialidade da linguagem assim também materialidade dos portos né e eu tenho muitas tem jeito diferente de fazer livros cada livro tem um pouco no jeito assim que um pouco diferente mas em geral e não parte assim muito de um projeto prévio de livro eu vou escrevendo os poemas mas depois existe um determinado momento em que eu paro para fazer um arranjo E aí é um outro trabalho de montagem e aí surgiu alguns poemas novos a partir de isso outros são descartados assim então tem processo de trabalho que é um pouco posteriores a não ser em caso da no campo dos livros em dupla por exemplo é um pouco diferente que é que você tem você tá numa conversa né que depende um pouco do movimento do também é e essa bola boa noite Agradeço muito também o convite da Alice no Max a companhia e acolhida da Irene da megafauna e eu tô muito feliz de tá aqui assim É uma honra e privilégio enorme tá aqui com a Ana Martins cuja obra assim acompanho desde o início também e a cada livro na postando Surpreendida e só posso dizer que eu tô muito feliz da gente tá aqui nessa ocasião justamente depois que agora que tá saindo né o risco essa palavra aí que a gente pode de certa forma comemorar e dar as boas-vindas a esse livro que que enfim hein a morte e é tão forte o fala tanto eu acho também no nosso tempo assim tenho tantas questões e camadas para reverberar ainda aí para gente falar e conversar então realmente estou muito feliz de Tatiana e poder enfim ter essa conversa com você e em participar da sua primeira Live também eu acho que o risco essa palavra é se você puder depois talvez comentar um pouco mais eu acho que essa unidade dele né Eu acho até diferente dos seus outros livros assim fiquei pensando esses dias né como que ele tem essa como que foi essa montagem final né porque como você comentou a princípio não Eva salão quer dizer em alguns livros né você não pensa exatamente como o projeto né e o livro vai te levando né mas eu acho que ele tem um tipo de uma organicidade assim algo muito forte mesmo aí esse trabalho de edição assim eu fico curiosa com esse esse momento do processo é eu acho isso também eu acho que em alguns livros eu consegui uma ideia já tem um projeto de livro né então pare de um tem centro eu fiz uma proposição de escrever um poema sobre um tema escrever um poema em outra língua e pedir para outra pessoa produzir aí era o único poema livro e eu também tenho engano geográfico então em alguns livros eu tinha nessa ideia do de pensar já desde o início não sabe muito bem um dia parar mas tinha um a sauna mas mas tem outras que não assim o câmera lenta por exemplo um livro que eu fiquei dez anos escrevendo e ele tinha poemas de muitas épocas né ele teve também muitas formatos Assim muitos momentos eu montei o livro desmontei ela também publiquei outras coisas né enquanto ia escrevendo os poemas então ele teve um um processo mesmo muito diferente assim eu acho que aí nesse nesse segundo momento que a Ana comentou na Foi um momento em que eu realmente fui tentando até a reescrever alguns poemas para fazer com que eles entrassem em cachaça melhor dentro do livro acho que esse segundo momento de escrita né Muito muito importante também acho que é eu acho que define muito né também a cara do livro né É muita coisa assim quando eu engraçado quando eu tava fazendo o livro das semelhanças eu me vi assim um pouco nesse nesse bate assim do que que era fazer um livro de poemas no momento em que muitas coisas são publicadas em outros lugares né alguns poemas que não sai sem revista outros e aí a a primeira parte do livro das semelhanças que é um que tem no entorno das partes do livro A capa contra-capa nome do autor ele acabou surgindo um pouco disso assim que acabou virando a primeira parte do livro mas era foi uma coisa que eu fiz enquanto tava nesse nessa tentativa de montar remontar e tentar chegar no embora tem assim eu reuni coisas escritas ao longo de muito tempo eu não queria que tivesse uma cara de ajuntamento de poemas né Eu queria construir assim alguma e não vende eu não chamaria exatamente uma narrativa porque eu acho que os poemas conversam assim mas também ao mesmo tempo eles vão criando umas linhas assim mas não não não é propriamente uma narrativa tem algo que continua né de um para o outro mas e talvez é Iana nesse último no no seu último livro que essa palavra você traz uma história uma entrevista do João Cabral em que ele fala que que a poesia ela me espécie de laboratório é como se tivesse uma fábrica da literatura aqui de sair sem os romances contos as crônicas desses outros gêneros e ele coloca a poesia no espaço mais de pesquisa experimental e tal e de fato você falou agora do esse essa parte do livro da semelhança assim que você fala muito sobre o livro essa questão da metalinguagem Super forte para você né desse primeiro livro agora no risco essa palavra tem noções de linguística aquele ele três que você dá um pouco de continuidade a isso e no caso da Marília acho que a essa discussão da linguagem com a minha muito forte talvez mais voltada para trás e na tanto no engano geográfico quanto em Paris não tem centro que tem esse essa experiência aí queria que vocês falassem um pouquinho sobre isso assim do do poema como espaço de experimentação de linguagem assim como um espaço de pesquisa é classe vem isso no trabalho de vocês e começa agora marido Ah eu acho lindo nessa sua ideia e esse poema da Ana na imagem que ela traz também do João Cabral né eu fiquei pensando aqui também se aproxima um pouco né do olho boa né quer dizer esse grupo francês que é é o ateliê né de literatura potencial então que é justamente um lugar é esse laboratório de escrita onde você vai pensar a linguagem a materialidade vai fazer quem levantar proposições ou tá pensar com as palavras né fazer isso que o poema faz um está instaurar essa esse lugar de pensar com umas mãos né celular de pensar com as palavras e fazer com que ela vá para algum lugar com que e levem para algum lugar na Não mesmo sem saber qual vai ser seu lugar né Essa Ideia da literatura potencial Eu gosto também por isso né importa o caminho não necessariamente é enfim o funcionar ou não né muitas vezes o poema não vai funcionar você não sabe para onde ele vai você vai jogar fora ou enfim ou não na na verdade às vezes importa mesmo ter o registro desse processo né de de pensar e de fazer com que o poema te diga alguma coisa aí E aí e eu gosto eu gosto muito daí do da daqui tá nessa entrevista né do Cabral de poesia como uma espécie de laboratório né Ateliê se eu acho que não sentido assim que seria uma coisa meio Preparatória né como uma ideia de que você escreve um livro de poemas para se preparar assim para tarefa mais séria que a escrever um comando digamos sei lá mas eu acho que é mesmo esse em estado de laboratório meio permanente assim da linguagem tal e acho que depois que qualquer gênero se presta isso não vão mais se certamente também é um é um lugar de invasão Só que talvez o poema não sei se pensar um pouco agora senão a concisão permite que você entra e sai do espelho de um experimento para o outro sim né de uma forma e talvez mas não sei não é permite a esse estado meio permanente de experimentar né E também acho que o poema é lida muito com essa agitação da é assim né então é de rir ele é um lugar eu acho que propício para esperar para experimentar a formar diz assim para testar para você de mim né eu achei isso na cozinha da Marina é isso é muito nítida assim por causa uma no laboratório eles põem o laboratório né mostra um pouco que tá sendo feito ali no poema que eu acho uma coisa por isso também que eu disse que tenho interesse para os poetas não é porque a gente vê como a tendo feito então a imagem é legal O legal é no nível da Marília até o último poema é o último poema do câmera lenta incrível nesse sentido na você fala é um laboratório você tá ali exatamente falando de processo de escrita e fala comigo nem comigo né você vê o andamento e não se fazendo um é bom a gente na verdade é uma conversa curtinho agora no início a gente vai então vocês duas são convidadas para ler em alguns poemas Se quiserem ou não comentar um pouco e lembrando que no final da conversa eu volto e tava algumas perguntas no público Então quem tiver perguntas pode colocar no status do YouTube e no final da conversa a gente traz algumas perguntas ele dá onde é já é e eu combinei eu vou começar acabou que como é difícil escolher o que ler não eu fiquei muito em dúvida sim mas como eu tô esperando um pouco o lançamento do livro eu resolvi selecionei assim um poema de cada uma das partes quatro pa assim aí eu vou ler as duas os dois primeiros aqui depois você vê alguma o primeiro que eu vou ler é realmente o primeiro poema do livro assim ele é também é também De onde saiu embora não preciso o título do poema mesmo um poema certinho eu acho que ele foi eu escrevi mas no momento que tava um pouco exorcizando uma me bloqueia assim dispensa então Acabei optando por colocar ali no início do livro embora não tenha sido o primeiro que escrevi mas que assim marcou um pouco essa entrada no livro novo é Tá bom vamos lá o meu amigo é quase já não escrevo passa o dia sentado em algum lugar olhando Florence qualquer coisa que esteja posta diante dos olhos com isso já viu morrer uma pedra e um cachorro no manejo e de sono é mas nada disso era uma palavra dessas que colocam agora uma após a outra para que depois você vocês receba como um aviso de que ainda não morri de tudo e não se parecia tão pouco com uma palavra embora lembrasse vagamente naufrágio a mulher que atravessou a rua Velozmente carregando como uma criança no girassol sem cabeça bom e o que encontrei um dia após João não foi uma palavra mais uma canoa enxame não foi uma palavra mas um acidente doméstico envolvendo um barco de brinquedo e uma máquina de costura não foi uma palavra embora em torno das coisas sempre se a gente tem palavras como cracas no casco de uma embarcação antiga e às vezes sim ocorre encontrar uma palavra apenas quando encontro Ela se parece com um buraco cheio de silêncio Às vezes sim ocorre encontrar uma palavra enganchada numa lembrança como uma lâmpada no bocal e poema não é mais do que uma pedra que grita risco por favor Esta palavra E aí Acho que valeu o segundo de uma vez que da segunda parte é uma parte que chama postagem de parte alguma parte parte alguma e que eles viram todos os poemas dirão de alguma forma em torno da questão da viagem sim mas é isso que eu rolei é uma espécie de poema de antituristas encontra o turismo de um é a chama parte alguma e Não xingue viajar aborrecido no ponto ao menos todos os lugares se parecem nele já se passou algo terrível e as viagens canção e são tristes viajando apenas constatamos a repetição tem giosa do que existe Ah pois para onde quer que compremos passagem levamos a nós mesmos na bagagem é viajar e conduzir o corpo esse Comboio e mundo ao Stereo atrito com o mundo e depois passar o dia inteiro usando a língua como quem usa dinheiro nem a página em branco dos desertos nem as Savanas e sua promessa de Aventura substituem uma hora de leitura mesmo as longas praias montanhas mesmo sítios inflacionados de história mesmo as pirâmides os oráculos a e o lugar preciso para se ver do melhor ângulo o sol se pôr como se põe toda pa serão depois riscados da memória é mas vale Afinal ficar em casa se é que se tem uma enviaste postal de parte algum Oi linda eu queria fazer um comentário rapidinho assim a gente chegou a conversar um pouco né sobre o livro sobre essa questão do endereçamento que eu acho super forte assim ó e me nesse primeiro poema né o livro começa com esse convite né se essa carta né postal poderia sair né para esse amigo e quase como se você pegasse o leitor assim pela mão para entrar no livro mas o que eu fiquei pensando agora enquanto você lia que eu acho que ele tem assim também alguma coisa de arte poética em relação ao livro assim de nessas várias tentativas de pegar as palavras engraçadas nas coisas né o tentar não me alguma coisa que que não dá para nome é mais um naufrágio Quais as palavras não frágil essas várias enfim essa reflexão na internet tentativas de nomear as coisas aqui muitas vezes a gente não vai conseguir né com as palavras que eu acho que o seu livro tenta fazer né ele tenta o tempo todo e procurando o buscando né o nome para essas coisas e acho muito bonito assim que comece com o meu celular com essa carta né Como assim Ah é Ah é E aí e eu vou eu enfim o que eu resolvi fazer aqui eu acho que eu vou ler um poema do câmera lenta mas vai resolver ler alguns poemas que não tão que são inéditos em livro ainda né eu vou começar com a gente estava falando né dessa dessa questão do livro né como eu tenho muitos poemas longos e eu acho até difícil assim selecionar alguma coisa para ler porque muitas vezes não tinham cabe cortar como se tirasse acender Mas então eu vou ler um pedaço de um poema que é um diálogo para um amigo que partiu Oi eu disse oi você sumiu e ele disse e eu disse Como anda o tempo por aí E ele disse E aí Aí eu disse eu continuo vendo os mapas sobre a postos e você Oi e ele disse e eu perguntei você está me ouvindo e ele e eu disse que ele deixou o buraco hoje nos mapas e que não dá para ver as linhas com precisão e eu disse você sabe como se faz para fundar as linhas do poema e ele disse as linhas e eu disse como e ele então e eu o que e ele as linhas das montanhas do Rio eu disse o que tem elas e ele disse são as linhas de um eletrocardiograma e eu disse você escreveu isso no poema e ele não respondeu mais e amanhã e a nossa Maria eu não estou no momento assim assim já podemos encerrar não mete muito muito e eu acho que nível esqueça a gente você falou da questão da de uma interlocução né no poema do primeiro poema que eu ia assim e eu sei isso tá na sua poesia com certeza né assim das vozes em está falando essa questão de quem está falando que às vezes um pouquinho determinada uma atravessamento seguindo o outro mas essa é muito lindo eu acho muito lindo que não determinado momento é haja existe uma resposta também né mas que não sei quando eu comecei a ouvir achei que fosse sempre silencioso mas no momento não existe uma resposta muito lindo mesmo uma semântica lá e na verdade também tinha programado muito mas agora pensando né também no na questão dos processos do risco essa palavra né os processos de luto não entre os pedido assim que enfim a gente está imerso nesse tempo mas de de luto e de muitas mortes assim eu nem nem tinha pensado quando escolhi esse esse poema mas agora agora pensei nessa ele também pensei no seu livro né que não ele não tá no Leandro exatamente essas mortes né já agora assim mas muitos vários processos na rede luto e sim né vários cenários na o fim do Amor não é o oxi não sei agora cheguei tinha haver um é mas vai mesmo fazer agora eu não sei um pouco aqui é o outro que eu tinha selecionado é a campanha que tem a ver com silêncio também de alguma forma ele tá na é uma parte toda em torno da questão da língua da tradução assim um poema chame silêncio a língua das coisas é mas também língua de se falar com as coisas e com as próprias palavras o nome das coisas quando não falamos delas o único modo que tem os mortos de cantar é o que há entre uma xícara e outras xícara entre uma pedra em uma rosa entre Vênus e uma cadeira é o modo como sol uma palavra Riscado eu tô da fala nasce com a cicatriz do silêncio que foi quebrado não a palavra que não seja marcada pelo silêncio como camisas que separam presas ao varal e por outro lado frequentemente do Silêncio vem manchado por uma palavra como um espelho sujo é a forma mais próxima de silêncio auxílio forma geométrica da espera o Rastro que deixou o animal que não passou que é isso meu nome quando não me chama G1 hoje vou ler mais um então que a última parte que é uma parte que é em torno de São poemas sobre parar de fumar fumar ou parar de pomadas o tempo em mas em que chique hein e o que fazer agora com as mãos cegas o cigarro é parente do lápis eu quero afinar os gestos para nada como na dança e ficou À Espera De alguém que coreografia o ato de acender um cigarro numa praia cheia de vento e as cariátides as gárgulas seriam mais felizes se fumasse só Amamos de fato que serve para nada mas as mãos mais do que nós sabem o que fazem são desde cedo adestrados no a Deus Eu só sinto falta de fabricar minha própria nuvem e esperar tinha alguma esquina fumando em pé como um farol e eu fiquei surpresa agora porque eu vou não nesse último não mas os três poemas que você leu tem a palavra riscar né o Riscado né o e não é incrível incrível porque eu acho que também deu deu uma ideia muito boa assim dessa passagem que tem no livro né então ruim da palavra riscar que começa com essa um comando do título né que que sugere o apagamento da palavra ou rasura né dessa dessa palavra e vai caminhando e ficou muito claro como que você vai usando ela né não tava tão bonito no meio realmente porque peixe que não fossem os com elas elas vão partes também tem na palavra aposto que ganha um outro sentido não é o riscar é e também de contrário né o acender ele é muito muito lindo assim essa essa segunda essa terceira parte da noção de Mansões de linguística eu fiquei pensando Anna também eles dias como que existe algo formativo na sua poesia performativo nesse sentido linguístico mesmo na da palavra que sai da coisa né Então Eu os declaro marido e mulher aí faz qualquer coisa aconteceu acho que em muitos momentos e e nesse livro também não é o essa a primeira sessão do livro das semelhanças que você comentou né que eu acho que também vai ter formando a Senhor o livro O Leitor o processo né o E aqui nessa parte das noções de linguística tem bastante saida alguém acende a luz dentro do poema Eu acho que o poema vai fazendo assim muitas coisas né risca a palavra e vira um poste lá né então é muito bonito também eu sou assim não tinha me dado conta de que tem a sua mão acertou aduziu muito bem para mim é só uma das que claro a poesia lida com um monte de questões assim mas acho que ele tempo inteiro para mim pelo menos uma questão que ela coloca assim essa questão muito básicas da linguagem assim né da da do intervalo e o acontecimento a coisa e a palavra sim eu acho que é um pouco com isso né inclusive Às vezes a no parecendo anulasse me conhecer né Tratando as palavras meio como coisas e as coisas meio como palavras esse negócio o livro das semelhanças Líder muito ou com essa questão e se essa sessão com certeza também do dessas armações de linguísticas bem legal a E ai que bom eu vou olhar mais uma aqui que o se chama História Natural é foi um poema que eu eu escrevi um dia de aula o direto com um poema do cá caso e se chama História Natural também é um poema de 74 é que lindo assim Lindo ele ele tá olhando o filho dele aí ele consegue reconhecer alguns traços da mãe né do filho e da mãe dele no filho e aí ele tenta tenta ver assim essa questão da herança aí na do que que ele tá passando o quê que ele tá passando para o filho enchendo estou fazendo uma parafuso melhor ler o poema mas é e eu vou então ler meu poema que eu fiz na sala de aula com um esse poema dele História Natural sempre disseram que eu tinha os olhos do meu pai cabelo estatura queixo caligrafia cada coisa de uma tia o gestos da minha mãe hoje olho minha filha e só consigo ver ela própria rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa eu penso num poema do cá caso na América Latina do Futuro que um dia ele tentou imaginar o óleo para minha filha juntas olhamos para essa américa latina do Futuro estamos um túnel de fumaça não consigo ver o que aconteceu ah ah ah eu só acho que ele enfim fala uma coisa que é diferente do pano para caso mas está alugando direto assim um dele e também não esse poema ele está casa incrível a esse e ele retomado hoje sim né também queria uma uma questão assim são momento de impasse assim muito diferentes mas imagino que acho que tem uma conversa aí muito eu não sei se vai dar tempo de ler mais um pouquinho eu pensei em ler eu tinha selecionado só aqui mas vou ler um da da vida submarina e é o relançamento né Eu tô é um livro que eu não sei em 2009 pela escrito que é uma editora de Belo Horizonte e que ele você não sabe no ano passado aí acabou academia tal e acabou de ser lançado junto assim então acabou que tem uma espécie como tá no de atar as duas pontas da vida Como disse Machado Caneca boca me livre com intervalo esses doze anos entre o último Eu acho que eu vou ler um dos Ipês aproveitar aqui a temporada doce peso 1 não valeu esse mínimo e Valeu ipê roxo a canção minhas palavras sua energia rápida coladas da cidade como uma roupa fechado sobrepondo-se a tudo cozidas a tudo canção isso aí ela se somam as desistências da tarde os engarrafamentos sobre sobre de Agosto a ideia de amor e capacita para o trabalho a fadiga do trabalho que me utiliza para o amor EA própria beleza do cansaço Essas flores roxas no espelho retrovisor e e não linda lembrei do livro do Jardins depois o livro Jardins ele ele engraçado esse tem alguns alguma jardinagem amizade senhor no Marinas e eu acho que tem eu tenho muita coisa concentrada também na vida submarina que e depois eu volto vai voltando assim na em alguns em alguns livros na eu acho que vai um pouco para cá ou eu vou para lá mas acho que dá para um grande lançamento também eu acho mas ele sair agora sem eu acho que acordei remeto dos 100 com criando a ser grande assim nem parece eu quando eu tomei assim eu perguntei o engraçado reconhecia algumas coisas assim que eu tinha um pouco esquecido também e que estavam lá sabe me processo assim encontrar o livro eu não sei você pelo menos não consigo retomar os livros para resumir assim aí depois de lançado a não ser por algum e-mail é Marília você tem mais algum problema que você é separado que você queira ler Ah eu acho que eu já te pago de seguir se aparecer o não sei como é que a gente traz a e é se você dá tempo mas também tem bastante perguntas do público então a gente pode seguir como trazendo algumas questões acho então tá ótimo é como seguir Na verdade vou ter que juntar algumas perguntas que chegou montão de coisa não dá tempo de tudo uma coisa que eu andei pensando assim para preparar para essa mesa é o quanto quando a gente lê um poema como é bom quando você tiver surpreendido por uma palavra por uma frase com uma uma coisa que desestabiliza assim na literatura de alguém é e eu tinha vontade de perguntar isso para vocês assim quem são os autores que trouxeram para vocês uma forma de pensar escrita lá enfim e muita gente Luiza Pedrosa perguntou as influências literárias de vocês Rafael Nóbrega também perguntou Mais especificamente lembrar da bolsa e exame que são duas patas que vocês duas tá Em alguns momentos então se você pudesse falar um pouco sobre influência de sobre essas duas portas particularmente próximo e vai ser a língua não Engraçado né ele está Justamente a sem lógica e a minha tia que eu reconheço senhor sono no seu livro as duas agora no risco essa palavra que tem um poema aqui com o poema da pedra que tem as duas no Não tenho certeza mas eu ouço os versos assim das luzes Ah eu não sei assim tem tem muitas referências é o universo eu acho que cada livro também no meu caso tá dialogando mais com coisas que eu tava lendo na época e se você é meu primeiro livro não é porque eu tava lendo muito as galáxias do Haroldo de Campos e enfim a obra dele assim eu tava estudando e é um livro que é totalmente tomado assim por muitas coisas da do Haroldo de Campos e na época do teste de resistores na simbólica aparece ali também vários momentos e não Não exatamente usa anunciados os poemas dela mas ela não é a força que ela teve quando saiu aqui no Brasil né e a maneira como a publicação da tradução dela né entrou na língua poética sem na nossa geração eu acho né reverberando assim é um pouco nesse sentido que eu tenho que falar ali A outra porta que o aumento também o teste de resistores e por muito importante para ela Adília Lopes que a portuguesa né que é que tu xingar a uma lindo não sei Ó você quer no seu caso no caso da poesia da Marília no meu um pouco também mas do mesmo modo que esse procedimento esse laboratório a parede assim Acho que aparece muito esses rastros de leitura né as referências são vem à tona e eu também escrevo muito a partir de outros poetas você de outros correndo nesse no Risk esse essas palavras palavras tem dois poemas que já logo mais diretamente que eu te embora esta mesmo não é um da da parte do parar de fumar lá que aquela foto de Ótima foto incrível né dela não quer ficar na noite do imóvel em que ela está fumar jogando fumaça para cima desses uma foto comigo que impressionante assim e o outro que é uma referência assim a pedra né engraçados que eu não tinha na verdade eu não conseguia pensar numa design aqui muito ali mas a gente vive a gente escreveu né marido escreveu a introdução a uma apresentação do nosso me fugiu o nome agora Diana oi se eu fiz na dos trabalhos de as noites saindo pelo pela Relicário então eu reli e assim eu tinha lido pisar Rick já tinha comprado uma vez na Argentina se algumas obras completas fiquei um pouco um pouco obcecada na época ali muito tal mas depois veio passou assim mas as coisas ficam um pouco e nem aparece é mas aí você responde influência difícil de dizer não é nem sei se eu gosto muito de pensar em influência Você acha que tem alguns autores que você encontra e que de repente se mobilizam para escrita assim às vezes nem são os rapazes o meu que você mais gosta né Mas de repente alguma coisa minha que você encontra que tio e esse esses encontros noite formadores da adolescente é mesmo cliente para mim te ver Ana Cristina Drumond e certamente Adília no aí depois vai ficar um pouco mais raro Mas acontece né assim deixa eu encontro e acho que gosta também acho que foi muito assim como que a tradução de irrigar sim uma literatura também transformar um pouco a ser poetas que de alguma forma vão homenageando ela né embora é impressionante como ela passa pela obra de muita muitas portas e não é que eu vou juntando mais perguntas aqui é sobre processo até o caseiro perguntar sobre o processo de 30 de vocês se vocês escrevem todos os dias ficam se tem que se inscrever e juntando um pouquinho isso poesia perguntas sobre o papel do editor nos livros e acho que isso tem muito a ver com o processo também né Vocês estão abertas eles conseguem absorver sugestões modificações intromissões dos editores ou ou nem tanto né Olá meu nome é um processo sim eu eu não escrevo todo dia não tenho muito nenhum método moderno vou fazer muito eu tenho o meu método máximo assim Amei andar com um caderninho fazer muita anotação mas às vezes Passa muito tempo sem escrever e às vezes também é encontro entrada assim as elas são muito isso se de repente você acha uma questão e aquilo vai se desdobrando assim Mas não fica às vezes muito tempo sem escrever às vezes é um pouco angustiante assim e dá aquela impressão não vai escrever nunca mais mas aí de repente Redondo assim confio muito mas não método assim não sei é sobre de sangue eu sou eu não sei que gerava um e eu não eu gosto de meio assim mas eu não costumo mostrar para muita gente eu tenho mais rico rádio aí ali me ajudou um pouquinho nessa organização mais do que não embora ela tem verdade sugestões assim de algum corte alguma coisa algumas palavras alguns acho que minha dificuldade maior porque eu tenho medo cuidado a montagem é também também comigo assim essa tenho muitas dificuldades na montagem do livro eu acho que os meus livros passam por muitas formatos assim e eu Aceito sugestões assim adoro na verdade também não passa para muita gente assim né mas mas o redutor sem Alice sugeriu coisas é e eu gosto Na verdade gosto muito e muitas vezes também estou do outro lado assim eu também estou só Editora então é gosta de de poder sugerir acho que também por isso aceito não sei acho que texto nem fim não não não sempre não Mas dependendo do que for e em relação ao método Nossa Anna também assim não tenho nenhum não tenho nenhum método Chico também muito tempo sem escrever alto muito assim mas assim sempre anoto tenho caderno e tem vários e a nossa em vários lugares mas mas o momento da escrita mesmo assim não tem esse método na frente tem momentos que às vezes uma encomenda me faz sentar e escrever e assim por aquele motor meio coloca um horário né que tem eu vi uma entrevista agora não tô lembrando que que era não sei se era uma moto duas é como um comerciante tivesse ideia ou não ele abrir a loja e ficava até escrever eu nunca nunca conseguiu isso está nada de desse modo o E aí E ontem uma pergunta aqui do Caio Girão Rodrigues para Marília ele fala sobre os seus poemas não está sticos é que se distanciou um pouco Doeu mas também guarda uma certa similaridade com diário como equilibrar uma atmosfera intimista com outra passe científica informação coerente eu estava falando um pouco lembra trabalhar com experiência assim com uma laboratório enfim não vem com isso e É sim sim ele falou do ensaio né Eu acho que o lugar do ensaio é é um pouco esse é sem ensaiar mas você vai um pouco testando mesmo as palavras e e até esse eu se a gente pensar no eu montar Eliana né do ensaio que também tem tem um eu vou essa atmosfera mas o Finn intimista ou o pessoal né não multimistura Umas pessoal né mas não deixa de ser um Eu também da linguagem forjado ali né dentro do texto não eu que então forjado ali no texto não sei né que tá Tá construído ali é interessante mesmo pensar que colocar o poema no tubo de ensaio né o dentro da oficina né e tentar misturar essa e é para ir contra nessa um tipo de escrita mais expressiva digamos ou mais e contra nós mesmos não sei né e contra alguma coisa mais expressividade tentar neutralizar sem e ser se eu né daí eu acho Nessa proposta nem me propus a escrever em outra língua me propus a escrever produção mantendo mantendo-a Então acho que esse procedimento vocês também fazem um a um é Mas é interessante essa pergunta dele é interessante porque no seu poema tem o procedimento tem algum elemento de apropriação ou mais conceitual mas tem também esse é o meio deslizante mas que aparece ali né site está em se põe ensaio ele é a neném com é um aqui eu vou juntar uma pergunta do público vou aproveitar pegar uma carona numa coisa que eu também queria puxar é Alana acabou de passar pelo processo de reedição da vida submarina né o livro publicado em 2009 imagino Quanto isso tratou tá um livro de tanto tempo atrás deve gerar uma sérias questões e também de estranhamentos no poema tem um poema do rico essa palavra então a Anna fala e quando a gente arruma mala a gente tem que pensar em outra pessoa porque quem vai receber a mala dali a dois dias já não é exatamente quem tá arrumando Então a gente tem esse treinamento de arrumada dois dias antes imagina um livro de 15 anos atrás é E aí eu queria puxar que assim a Marília numa Total Contramão disso Ela Tem trabalhado com poemas que não se modificando e que ela lê em performance ele a ficção Alison se transformando num se adaptando uma espécie de ela fala um pouco nesse tempo né no site específico vai se adaptando aquela situação e tal e queria saber um pouco de vocês Como que essa relação do poema com o tempo como que ele ainda tem possibilidade de mudança o quanto ele e quando ele encher escreve um livro lá eu deixei de lado não mas eu preciso recuperar pergunta que venha do público José Nascimento eles pergunta se vocês se sentem desconfortáveis e reler os livros do passado o documento vou começar em casa não pois é a questão do da vida submarina foi que eu cheio de 6 coisa a mexer em alguma coisa assim talvez diminuir um pouco livro ou não sei mas quando eu retomei eu acho eu já não consegui entrar muito no livro assim e aí eu achei que era um pouco quase errado assim eu mexer como se fosse livro já de outra pessoa e de outro momento e tal e que devia ser mantido assim e acabei mantendo talvez tenha feito uma correçãozinha outra coisa que tava errada mesmo corte de verso não sei mas assim eu sei que tem muitos autores que operam bastante vida correndo e tal e às vezes alteram sucessivamente eu acho interessante também né um pouco se Reinventar a sua obra assim não é passada e se Reinventar e também controlar uma certa decepção né mas eu não achei que me dá conta de fazer e acabei ficando publicar o livro tal e pause mas eu acho legal como os leitores assim observar as mudanças em poemas de dos autores assim como que eles vão no caso da Marília eu vi isso em algumas coisas que eu tinha assistindo a performance por exemplo e depois quando aparece no câmera lenta é tem alguma modificação é muito interessante de eu não mexi a minha a minha assim até pública os meses no Facebook ao E aí eu ainda consigo mexer depois que está no livro eu acho que eu tenho uma sensação um pouco de poemas estabilizou ele está pronto se e eu tenho desculpa Marília não fala fala tá tchau não lembrei que a Anna outro dia conversando ela falou do poema como arquivo né também uma imagem legal de conhecer foi um livro e ele mesmo guardado no tempo né me diga Marília o salão bom e você me fez lembrar que a outra coisa que elas não comentou que foi interações também aqui fica parado no tempo e você consegue também Lembrar da sua vida daquele momento né como supõe uma força um registro assim de algumas coisas né pessoais assim é realmente eu acabo mudando bastante assim Acho que tem na verdade duas expansões não é uma delas é quando eu vou ler os poemas ao vivo na uma situação ao vivo eu tenho sensação se é um poema muito antigo de que um e-mail de que eu preciso de algum modo atualizar o poema para ler assim como se eu não conseguisse entrar nele né se ele é um pão muito antigo então preciso mudar alguma coisa é preciso dar um jeito de colocar ele naquele espaço com aquelas pessoas e rediesel ponha a outra ver o escolar o poema dele e colocar de novo na minha boca hoje nesse presente né assim ou instaurar uma espécie de temporalidade assim não sei do que tem um poema mas para aquele momento assim mas eu fiquei eu lembrei também de pela situações como o Parque das Ruínas que foi meu último livro né ele tem uma outra versão que tá no câmera lenta é uma versão que eu chamei de compacta né Mas que que tem ali na uma ela alguma questão assim do do Parque das Ruínas que tá no meu genro tem ela tem o poema mais uma versão que é bem curtinha senhor tem as 45 páginas e e eu tirei todas as referências porque o câmera lenta ele não tem referência né do julgares eu dou o Parque das Ruínas tá aí não tava viajando eu falei tudo que eu fiz Oi e o câmera lenta não né ele não tem não eu precisava adaptar para sair ali e aí enfim são duas versões diferentes Então eu acho que eu tenho as mais uma flexibilidade assim o poema para mim não tá tão tão congelado sem cristalizado isso aí eu gosto dessa ideia de que mesmo está vivo sem eu posso mexer nele para sentir que ele é meu hoje assim ó E aí É sim é interessante até você falar desses dois livros o Parque das Ruínas de ou câmera lenta acho que ele tem uma aproximação é de falar um pouco de entrar um pouco na universidade contemporânea E pensar um pouco e se essa relação do poema ensaio do poema que comenta temporânea é o que usa processo parecidos enfim bom a gente está chorando tempo infelizmente acho que a gente podia ir para uma última pergunta é um E aí Elisandra Rodrigues ela pergunta para vocês duas ela ela disse que vocês escrevem muito sobre os processos do cotidiano o infraordinário que a Marília fala do Jorge Ferreira poderiam falar um pouco sobre a poesia e o cotidiano Ah não eu acho que para mim funciona um pouco como pensando um voltando um pouco para aquela ideia do laboratório né Eu acho que tentar colocar assim também o cotidiano para ser pensado e eu acho que em relação com entre poesia com cotidiano Talvez passo um pouco por aí assim tentar olhar para as coisas e nomear coisas que a gente não vê assim e aí com isso talvez transformar esse cotidiano tirar ele sem conseguir captar e tirar ele onde ele tá eu recolocar né em algum lugar e eu acho que é um pouco mais tentativa de tentar ela mesma coisa acho que eu não tô vendo assim não nascer começou esse dia a dia e eu também não sei se deve tá difícil mas eu acho que para mim tem a ver com a questão da atenção assim adora do poema quase como uma forma de prestar atenção nas coisas na boca tem a ver com meu modo de escrever essa questão da notação né então acaba que tem uma imagem da Sophia de Mello Breyner Andersen que eu acho muito bonita que ela fala que fazer um poema fazer um círculo em volta de uma coisa assim e aí acho que não talvez seja um pouco isso exponha nesses poemas mais do cotidiano assim tentar olhar daqueles que a Maria falou né olhar para aquilo que normalmente se passa um pouco batido assim né Sem acho que é isso também tenho Tá certo muito bem acho que terminamos foi quase uma segunda bom obrigada demais vocês duas Marília Ana companhia também e também obrigada a companhia acho que festival vem momento muito bolo falar de coisinha agora e também essa aproximação essa trazer as livrarias para perto da organização do festival acho que é uma coisa eu eu arrisco dizer que agora da pandemias editoras e as livrarias estão se aproximando um pouco entrou gravações e coisas assim e enfim Obrigada Márcia Alice Andreia todo mundo da companhia e não muito obrigada tchau tchau boa noite boa noite

Em viva voz, a poesia ganha corpo. Quando um poema é lido em voz alta, a palavra viaja e nos convida a ir para longe — ou para dentro.nnPara homenagear a força da poesia brasileira as redes da Companhia das Letras estão tomadas por vídeos com leituras, conversas ao vivo e uma aula especial sobre os desafios da tradução.nn📅 27 de agosto – sexta-feiranÀs 20h: Paulo Henriques Britto conversa com Edimilson de Almeida PereiranMediação: Livraria da Travessa – Leonardo Maronann📅 28 de agosto - sábadonÀs 17h: Angélica Freitas conversa com Fabrício CorsalettinMediação: Livraria da Tarde – Monica CarvalhonÀs 19h: Mel Duarte conversa com Natasha FélixnMediação: Livraria Simples – Felipe Beirigonn📅 29 de agosto - domingonÀs 17h: Traduzir T.S. Eliot, com Caetano GalindonÀs 19h: Ana Martins Marques conversa com Marília GarcianMediação: Livraria Megafauna – Irene de HollandannAdquira as obras nas lojas on-line:nCompanhia das Letras: https://bit.ly/3DqB1xAnLivraria Megafauna: http://www.livrariamegafauna.com.br/

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