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A Coragem De Ser Quem Você É

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e [Aplausos] quando eu passei no meu primeiro emprego o estágio na TV Globo Eu lembro que eu contei para os meus pais e claro eles ficaram super felizes Parabéns aquela coisa mas eu lembro que uma das primeiras coisas que a minha mãe me disse foi filha Ok você passou no seu primeiro emprego então agora a gente precisa sair para comprar roupa de trabalhar eu nunca tinha trabalhado Na vida eu pensei será essa tal roupa de trabalhar na aqui tá errado a minha roupa e aí a gente pegou e foi para o shopping eu falei tá bom então vamos lá comprar essa roupa de trabalhar e aí eu lembro que a gente chegou no shopping e aí minha mãe começou a sair atrás de camisa social calça social salto e eu só olhando né tá bom e fazem eu preciso começar a trabalhar então vamos seguir E aí a gente foi para o provador aí no provador eu colocando aquelas roupas que eu nunca tinha colocado E aí eu lembro que começou a provocar uma comoção no provador com outras mulheres que estavam lá minha mãe claro super orgulhosa contando para todo mundo aí minha filha passou na Globo ela vai começar a trabalhar e aí as pessoas olhando para mim com aquela roupa de trabalhar falando Nossa você tá linda desse jeito eu tenho certeza que vai dar tudo certo você vai ser uma grande profissional como se por colocar aquela roupa como se por se vestir daquela maneira Já fosse certeza de que eu seria competente de que eu seria uma grande profissional de que eu teria uma carreira maravilhosa de certa maneira eu também acreditei naquilo por muito tempo então eu acreditei que eu precisava me vestir daquela maneira é porque o jeito que eu me vestia talvez não seria suficiente Se eu quisesse crescer como profissional então eu lembro que eu comecei a minha carreira sendo quem as pessoas achavam que eu deveria ser mas não sendo quem eu era de verdade e aí eu lembro que eu fui trabalhar meu primeiro dia super desconfortável com aquela roupa era como se eu não me encaixasse ali dentro de certa maneira então eu tava no ônibus de salto com camisa suando aquele calor e aí meio desconfortável não sabia direito como ficar com a roupa e tal mas não fui É nesse eu fui já passou muito tempo anos e anos da Mari fantasiada de algo que ela achava que precisava ser para alcançar alguma coisa e não da Mari sendo a Maria de verdade a e é muito curioso porque por muito tempo eu fui trabalhar de salto era assim que meus amigos me conheciam mas não era como eu me vestia normalmente eu queria estar ali né fantasiada de profissional competente mesmo que fosse contra quem eu sou de verdade trabalhando na Globo eu fui convidado então para participar de um projeto o que seria o G1 em 1 minuto e aí me convidaram para fazer um piloto desse projeto Mari a gente precisa que você vem amanhã para fazer um piloto eu não sabia direito o que era e tal e a gente precisa que você venha um piloto de vídeo para você ser apresentadora de um projeto em rede nacional falei nossa que que eu fiz corri para a sessão credibilidade do meu armário digamos assim peguei todas as roupas que eu achava que me faziam parecer séria com credibilidade e tal cheguei arrasando no dia e aí eu lembro que um dos meus chefes olhou para mim falou assim e não Maria a gente não quer você assim a gente quer você de verdade e aí eu sabe olhei para de baixo para cima sim falei sério aí ele falou sério esse projeto a gente quer que você seja de verdade a gente é você com as suas roupas a gente quer você falando do jeito que você fala aí eu falei nossa será enfim voltei para casa coloquei as minhas camisetas de banda de série tal vestir a minha roupa sem a fantasia e aí eu comecei naquele desafio naquele projeto com uma sensação um pouco complexa dentro de mim porque ao mesmo tempo que eu tava muito feliz porque eu tinha de certa maneira me libertado daquela caixa que eu achei por muitos anos que eu precisava entrar que eu precisava estar mas ao mesmo tempo eu estava com muito medo da rejeição porque a gente passa a vida inteira tentando ser aceito a gente passa a vida inteira tentando pertencer ao o e dentro da minha fantasia profissional eu pertencia de certa maneira algum grupo eu tava ali como profissional competente então sem aquela proteção digamos assim eu tava sem nenhum muro entre mim e o público e isso me assustava eu tinha muito medo da rejeição eu tinha medo de confirmar aquilo que por muito tempo acreditei que eu não seria suficiente é como uma menina de piercing tatuagem aparente no braço camiseta de série de banda pode entrar na televisão falando de política economia eu vou acreditar no que ela disse e olha só que curioso eu mesma cair nessa armadilha eu no começo do projeto também acreditei que eu não merecia falar sobre esses assuntos mais complexos mais densos por causa do jeito que eu me vestia E então eu comecei esse projeto totalmente desacreditado em mim é só que eu fui de novo fechei o olho e eu fui e foi o começo de uma jornada que me fez entender o poder dessa palavrinha que a gente escuta hoje bastante que é autenticidade e eu lembro que no começo do G1 em 1 minuto uma Senhorinha ligou na redação eu tô meio do dia sim e ela falou para o meu chefe pede para essa menina tirar esse Arame do nariz porque eu não tenho nada a ver com ela e eu lembro que meu chefe desligou dando risada aí eu olhei para ele falei que foi chefe ele falou a ligou uma senhora que falando para você tirar esse Arame do nariz Aí eu virei para ele falei assim eu tiro aí ele não não tira e eu parei falei nossa tá bom ó e aqui eu acho muito importante dizer o seguinte e não foi de um dia para o outro que eu simplesmente acordei e falei quer saber eu vou desafiar o sistema vou comprar todos os códigos todos os obstáculos que existem eu vou passar por tudo isso vou colocar minha camiseta de banda vou aparecer na televisão e o povo que lute não eu tive uma oportunidade e Eu Tenho total consciência da sorte que eu tive de ter pessoas no meu caminho que viram algo em mim que eu mesma não conseguia enxergar o que viam que a Mari Podia sim ser suficiente a Mari de verdade Ah e não só as pessoas com quem eu trabalhava enxergaram isso público também começou a enxergar o poder dessa autenticidade porque o medo que eu tinha de ser rejeitada e ele meio que ficou para trás porque as pessoas começaram a se identificar comigo de certa maneira então nas minhas redes sociais que né eu colocava ali foto da minha família do meu cachorro e tal eu tinha sei lá 300 e 400 seguidores esse número começou a subir subir subir subir subir e aí as pessoas começaram a me seguir a me mandar mensagem eu falei nossa existe um movimento aqui tem alguma coisa acontecendo aqui que eu não tô entendendo direito que é e a maioria das mensagens dizendo que se identificavam comigo que se viu em mim ou mães e avós dizendo que viam as filhas e netas em mim os filhos e netos os alunos de jornalismo dizem delmare eu quero fazer Jornalismo e falei para o meu pai que eu quero fazer uma tatuagem ele disse para mim que eu jamais você jornalista assim hoje eu pego a sua foto mostra que para ele falou ela tá lá eu também posso é uma vez não evento eu encontrei uma menina que disse que foi ao evento só para conversar comigo e é quando ela me viu ela pegou na minha mão e ela treme assim começou a chorar aí eu falei que que aconteceu tá tudo bem aí ela falou queria te agradecer aí eu falei porque aí ela falou eu faço engenharia e eu me visto de um jeito que as pessoas questionam as pessoas falam de como eu me visto e vendo você fazendo que você faz fazendo que você faz com brilho no olho algo que você ama isso me dá força para resistir para seguir em frente Oi e esse tipo de retorno que começou aparecer me deu uma força absurda sim para continuar me fez entender que sim eu poderia ser suficiente me fez entender que tinha valor na Mari de verdade E aí olha que curioso a gente precisa muitas vezes que a outra pessoa vale de a gente para a gente ir acreditar em quem a gente é e geralmente parte do outro né da pessoa olhar para você e falar eu gosto de você assim legal continue se a pessoa de repente Falar ao contrário você vai se questionava e duvidar de quem você é bom então eu continuei eu resisti por causa de todo esse apoio que eu tive inicialmente que foi um apoio que me fez entender o poder da autenticidade então eu percebi que eu não precisava mais recorrer a sessão credibilidade do meu guarda-roupa porque a credibilidade estava em mim não no jeito que eu me vestia eu podia sim ser competente eu podia falar de política e economia eu podia fazer tudo isso usando o piercing fazendo tatuagem e de camiseta e tênis isso não me fazia menos competente a perceber isso foi muito transformador não só para minha carreira mas para minha vida também porque eu comecei a perceber como muitas vezes a gente limita a gente mesmo e limita o outro E então alguém que tem coragem de ser de verdade alguém que tem coragem de assumir o jeito que se veste de falar do jeito que fala muitas vezes a gente tem um olhar Cruel sobre essa pessoa né é isso também significa um olhar Cruel sobre a gente mesmo então eu percebi o poder que esse movimento da autenticidade pode ter para tudo para as nossas relações para nossa profissão e não só para gente Para todo mundo e eu entendi que muitas vezes a gente pode ser a barreira para o outro ser de verdade então que a gente não seja essa barreira que a gente não seja mais um obstáculo porque já tem tanto obstáculo né impedindo e dizendo para gente que a gente não é suficiente então que a gente não seja mas não está culo para o outro agora a gente fala tanto sobre autenticidade a gente fala tanto sobre essa coragem esse processo que ao mesmo tempo que é tão difícil é tão gostoso por quê que é tão difícil fazer isso porque isso significa derrubar o muro e quando você derruba esse muro a recepção pode ser positiva mas ela pode ser muito negativa também Ah e eu não estou dizendo aqui que eu só tive elogio que as pessoas me amaram sem por cento não eu tive muita reação negativa a isso pessoas dizendo que eu não merecia tá naquele lugar falando de política e economia pessoas me chamando de estagiária por causa do jeito que eu me visto sempre que eu já tinha quase 10 anos de carreira e sempre que eu trabalhava muito apesar de estar um minuto na televisão eu juro que eu trabalho a maior do que isso também aconteceu contrário pessoas dizendo ela só tá aí por causa da camiseta eu coloco uma camiseta e um tênis eu vou na frente da câmera eu falo tá do mesmo Olá tudo isso me fez duvidar por muito tempo ainda me faz às vezes novidade quem eu sou não acreditar nesse valor que eu venho encontrando com o tempo mas depois de muita terapia e faça um terapia e eu apertar sabe que essa crítica negativa só pela crítica ela falava muito mais sobre a outra pessoa do que sobre mim e percebi outra coisa também que foi muito importante para mim e eu preferia receber um comentário ruim sobre quem eu sou de verdade respeitando a minha identidade é do que receber um elogio sobre uma personagem que eu criei porque aí a pessoa tá elogiando outra pessoa não eu e essa outra pessoa ela não existe e é muito difícil sustentar essa pessoa a gente gasta muita energia bancando personagem sempre a gente podia tá usando essa energia de outra maneira se cansa o seu outra pessoa e não dá a gente não aguenta muito tempo então pensando por esse lado é muito mais fácil de verdade porque é isso que a gente quer a gente quer cada vez mais conexões autênticas a gente quer olhar no olho da outra pessoa e se enxergar enxergar fragilidade enxergava onerabilidade enxergar humanidade a gente não quer se relacionar com um robô a gente não quer se relacionar com todo mundo igual e eu desde que comecei nesse movimento já há quase 10 anos eu sou do time que acolhe a diferença que acolhe o desafio de todo mundo desse autêntico porque eu acho que se eu acolheu o outro essas pessoas também não me acolher claro que existem muitos códigos muitas barreiras muitos obstáculos é eu não tô dizendo aqui para você que trabalha no escritório de advocacia simplesmente pegar sua camiseta do Foo Fighters no dia seguinte aparecer lá e falar que é saber amar e disse que tudo bem não é isso e eu acho que é importante que a gente encontre dentro do nosso caminho as possibilidades é de colocar a nossa identidade no que a gente faz dentro da realidade que a gente vive a gente sabe que infelizmente no Brasil as realidades são completamente diferentes Então eu queria lançar uma reflexão o quanto de você você já deixou de lado pelo medo de ser julgado pelo medo de não ser aceito e mais o quanto você já teve um olhar Cruel sobre outra pessoa que tava ali só tentando ser ela mesma e eu acho que parar para pensar nisso é um primeiro passo para a gente falar sobre autenticidade a ser hipocrisia minha dizer que é um processo simples que é fácil não é como eu disse eu tô nessa mais de dez anos e eu ainda recebo críticas negativas eu ainda questionam quem eu sou eu ainda tenho dúvidas sobre a minha capacidade por causa do jeito que eu me visto é mas eu venho me fortalecendo e eu acho que esse é um processo que vai levar minha vida inteira Oi e eu digo que mesmo com essas dificuldades mesmo com esse caminho que nem sempre é fácil nem sempre é cheio de flores uma hora o céu se abre bom então eu posso garantir que vale a pena Obrigada e

Mari fala da forma que ela foi tomando coragem para ser ela mesma no trabalho e se apresentar de forma autêntica e nos convida a também mostrar quem somos no nosso dia a dia. Mari Palma é uma jornalista e apresentadora brasileira. Apresentou o G1 em 1 Minuto, ganhou o prêmio de Mulher Imprensa, na categoria de "Repórter de Site de Notícias". Atualmente é apresentadora da CNN Brasil. This talk was given at a TEDx event using the TED conference format but independently organized by a local community. Learn more at https://www.ted.com/tedx

Ficha Técnica e Modo de uso:


Você seria capaz de ser quem é, em pleno exercício de sua autenticidade, mesmo correndo o risco de não agradar aos demais? Para resgatar sua verdadeira individualidade, você precisa exercer, antes de tudo, sua liberdade interior - ou seja, dizer, pensar e agir segundo seus próprios valores e princípios.
Não tem tem sentido falar sobre superação ou melhorar como pessoa se ainda se está está atado a certos padrões e condicionamentos que o impedem de ter a lucidez necessária para promover mudanças e fazer sua própria revolução psicólogica.
Partindo dessa premissa básica e incluindo uma análise temática, reflexões sobre pontos específicos ("Para pensar no assunto"), exercícios e casos clínicos, como um manual, A coragem de ser quem você é (mesmo que não goste tanto disso), do renomado psicólogo e escritor best-seller Walter Riso, vai ajudá-lo a abandonar certas crenças introjetadas pela aprendizagem social e que limitam as possibilidades de se apoderar de si mesmo, sem máscaras e sem o peso da necessidade de aprovação, a fim de ajudá-lo a se rebelar e alcançar a coragem suficiente para ser quem você é.