Tafonomia: métodos, processos E aplicaç? O

E aí e fala galera tudo bem como é que estão vocês aí nessa noite de sábado já tava dando saudade né dessas nossas conversas no final de semana pronto tema de hoje é muita gente fica no com aquelas imagens de museus com esqueletos completos dos animais magníficos e ficam frustradas quando descobrem que os paleontólogos na realidade a gente é maioria das vezes acha fragmentos de fósseis né fragmentos de organismos raramente a gente consegue ter organismo completo inteiro e hoje a gente vai falar justamente sobre essa temática e eu vou deixar para Aline passar mas antes disso eu vou gostaria muito de agradecer aos nossos apoiadores do canal muito obrigado por ajudar a gente levar os colecionadores de ossos como essa mídia independente e livre tá a gente ama vocês Muito obrigado e para as pessoas que e gostam também de outra isso é outras coisas também de paleontologia a gente tem por exemplo essas camisetas aqui na loja da Dinorah César tem caneca de paleontologia com vários dos organismos pré-históricos de começou voltamos a vender Lucas Lucco de paleontólogo que o os melhores amigos do paleontólogo e do geólogo então estudo ajuda a gente a sustentar essa rede as pesquisas a pegar material no laboratório e pra Campo também então a gente agradece muito todos vocês que são frequentadores da lojinha do dinossauro também o link para ser apoiador e para tá na lojinha de ir para longe no rádio está bem na descrição aqui então sem mais delongas eu vou chamar a criadora dos colecionadores de ossos Aline Bilac oi oi pessoal boa noite muito bom tá com vocês aqui de volta a gente teve um tempinho longe mas é por um motivo foi início do semestre de aulas as coisas começaram a ficar um pouco mais apertadas mas a gente vai voltar com as lives regularmente 52 lá eles agora eu vou anunciar a próxima vai viver sendo muito legal vou anunciar no final dessa aqui qual que vai ser o tema e quem é que vai tá aqui com a gente então se você ficar até o fim de se obter em primeira mão a gente vai ter um intervalo de novo e depois a gente vai voltar com vontade lá no fim de outubro com Live super legais que a gente tá preparando para vocês fora Lene que tem aquele vídeo especial né que está sendo editado em parceria com o canal do coelho com Adriano passou uma a gente que a gente fez lá no Lago Ness na Escócia né Sim manda um beijo aí para o João que tá por aí Quem ainda não conhece o canal do coelho pré-cambriano por favor se inscreva no canal excelente efeito por uma pessoa excelente e os colegas que tá aí tá ajudando a gente com esse vídeo eu gostaria de agradecer também ao Gabriel e ao patrick que estão recolhendo as perguntas na Live e acolhendo todos vocês por aí tem um paciência nas perguntas tenta em outro lugar muito chat ou perguntas repetidas para que a gente possa atender todo mundo tá então Mantenha a calma e os meninos eles estão recolhendo então atendendo todos vocês a Sara também tá por aí hoje e o João também como ajudando a moderar o chat e acolher vocês na da melhor maneira possível então responder algumas perguntas né para facilitar a dinâmica da Live então tema de hoje vai ser taphonomy no nome é estranho para quem não está acostumada com paleontologia ainda mas eu posso antes do nosso convidado entrar e apresentar esse maravilhoso tema para vocês e posso adiantar que é uma área Espetacular dentro da paleontologia que muitas das As definições das observações feitas nesse ramo da paleontologia que nasceu na parede eles são utilizados nas ciências forenses para resolver crimes por isso a brincadeira do CIA sai aqui então uma coisa que eu queria fazer nessa Live antes do Rafa entrar em homenagem a uma série que foi famosa para muita gente que está aqui assistindo é o seguinte colocar esse som para vocês o E aí é que fala Rafa a Google ou seja muito bem-vindo vossos Rafael Obrigado pertence fechado é só E obrigado por falar de um tema tão legal com a gente hoje eu estava super animado era fã Cia sai continua falando você sai então eu espero que você conseguir encantar as pessoas aí com parte do seu trabalho pessoal só introduzindo o Rafa o Rafa ele é mestre ele é biólogo mestre e doutor em geociências ele trabalhou com depósitos de Conchas fósseis Olha que curioso de sítios arqueológicos então o Rafael olha o paleontólogo na interface da arte Vida fala eu como a gente começou lá naquela Nossa Live de arqueologia com João e com a Gabi e aí eles os animais que estão Associados esses depósitos organizados aí né populações antigas do passado e estudando esses concheiros o Rafa em aplicar a técnica está falando ia para descobrir aí quem que é o culpado raça isso mesmo é isso mesmo boa noite Aline boa noite título boa noite bom aqui hoje assistindo a gente é Aline antes de mais nada quero agradecer muito a você é o título pelo convite eu sou super fã no dos colecionadores de ossos ou Fanta caramba de vocês e estou muito feliz hoje aqui falando muitos colecionadores são muito legal você importante até o apareceu aqui para zoado Mococa pois já era agora toda Nossa você sabe que você é uma pessoa muito querida que eu gosto muito do seu trabalho na verdade de todo o pessoal da então o Gustavo que tá causando no chá O que é essa pessoa que tá aqui é o Gustavo colega do do do Rafa que falou que vinha aqui para causar hoje então se ele faz todo um ombro para ele tá bom então um beijo enorme para o pessoal aí da USP para o Gustavo para o enfim o pílula e parabéns ao todo mundo aí parabéns para quem essa semana Rafa se você tem Grupo Tu não tem 18 horas louco Setembrino Petri 98 anos no exterior mili na festinha de aniversário que ele fizer uma live né e foi muito legal é um pouco já trabalhando em casa continua público dentro com jeanine não Fantástico Cara isso que é uma paixão pelo que faz muita gente que você trabalha com que você gosta você vai até o fim o exemplo de fóssil Vivo que eu devia dar nas minhas aulas porque obra eu acredito que ganhou paleontólogo mais velho do mundo vivo né 98 né Oi eu tava vendo vocês como em todas as redes que desde 57 né quando ele se tornou Professor titular da USP bichinhos 50 Sérgio isso é muito engraçado porque isso daí tá na primeira rbp né revista brasileira de paleontologia e tá um mini currículo dele e fala que ele ele é livre-docente desde 1957 acontece que teve um errinho de digitação e faltou cedo docente livre doente então 57 foi o marco você você vai falar da tua família dele também é e eu né porque nunca presenciar taxonomia do do Setembrino aquele vivo mais dizer Nossa amiga de todo mundo você vai ver ele continue na zona tafonomicamente ativa que aonde é nós estamos hoje uma homenagem para os entendendo que ele merece pra vocês verem trabalhar com que gosta isso aí gente Então Rafa O Colecionador de seu se você quiser falar mais um pouco antes de começar a subir o trabalho que você faz o quê que você tá estudando como é que você foi se tornou paleontólogo de uma maneira breve e depois bom a casa é sua tá entregue na mão fica à vontade é uma honra ter você aqui a honra é minha Aline é bom de maneira bem bem rápida bem geral eu eu sempre quis e paleontólogo Né desde muito pequeno e eu acho que a mim e começou a colecionar do concha Eu não sou um Colecionador de Ossos são colecionador de Conchas E aí eu comecei a catar aquelas conchinhas no mar e isso daí só só piorou com o tempo e aí eu fui fazer não podia te entendo meu Deus eu tô vivendo eu tô colecionando coisa então é E aí eu descobri nada ainda no ensino médio que para ser paleontólogo normalmente né como isso já deve ter sido muito falado ou o cara de uma pessoa estuda biologia né ou geologia né via de regra e ao tentava biologia né porque eu sempre gostei do bastante dessas conchinhas e tudo mais fui para biologia depois eu fui fazer um mestrado trabalhando com Conchas fósseis e Conchas do mioceno da Antártica bom e no doutorado muitos anos depois quando eu retornei tu doutorado eu trabalhei com outro tipo de depósito que é o Sambaqui que não é um depósito paleontológico não é um sítio paleontológico um sítio arqueológico é um todo tá fazendo enfiado ali né aqui para mim não interessava a a questão antrópica né no mercado não me interessava a antropologia da coisa mas a concha que constitue aquele depósito então por meio dessas Conchas né através da sua geoquímico através do estudo de isótopos através da da inclusive data for Mia a gente conseguiu entender um pouquinho melhor Como que foi a evolução climática e ambiental durante uma parte do holoceno naquela região de Santa Catarina que dá onde elas vieram então uma 13 tem um pouquinho pela arqueologia nessa fase e até um pouquinho antes eu trabalhei no Piauí e lá tem sítios arqueológicos e você tropeça em fósseis né de animais pleistocênicos então toda hora lá classificando preguiça gigante estátua gigante aqueles bichos lá da megafauna maravilhosa é em conjunto com os arqueólogo então a paleontologia de mãos dadas aí com arqueologia Lembrando que são ciências Diferentes né e tem aluno seu aí no chat viu gente que já foi aluno seu aí no chat Manda um oi para ele ficou acompanhando o chat ao vivo Ah tá então eu perdi o nome aqui já porque eu chat ele tá andando rápido mas tem uma pessoa que alunos eu que falou Comentei no chat de novo quem foi que falou que aí eu eu coloco foi o mesmo produtor Fabiano Andrade ele foi professor na univar na verdade o Rafa foi professor dele na Univap ligando Tudo bom Fabiana aí acompanhando mais uma live minha prazer Fabiano você tá aqui Valeu parceiro valeu legal saber desse seu histórico eu acho muito legal essa parte da sua história quando você foi trabalhar lá no Piauí bicho eu achava eu acho sensacional aquele local uma vez você vai ver aqui também falar sobre as coisas que tem por lá viu então já fica deixa aí você tem que ter muitas o nome é e eu cheguei em formato assim pôrra fazer um monte de coisa me falar eu vou pôr para ele para ele falar com o tema que ele quer falar eu acho que tá falando Minha Melhor impossível a e ela tem fim dessa vez foi foi tá forno mas fica aqui convite para próximas vezes Então Rafa você compartilha comigo só que ela da apresentação gente dinâmica da Live vai ser semelhante Às nossas últimas Lives o Rafa ele vai fazer uma introdução ao tema para Bom enfim vocês entenderem o contexto entenderem o porquê que esse estudo aí que o Rafa faz ele pode ser utilizado na ciência forense então super curiosa para ver como é que ele vai mostrar isso e depois então a gente vai para a nossa sessão de perguntas a gente vai estar quietinho aqui tá Rafa só acompanhando enquanto isso então então tá fala que a casa é sua Opa Muito obrigado Aline Obrigado título em Joia é muito bem então novamente Boa noite pessoal obrigado aí por separar uns minutinhos aí do seu dia para estar aqui conosco é esse nome se essa e Palio foi uma uma feliz sugestão da Aline ali ao lado para ela dá Vamos colocar assim como se forma um fóssil E aí ela me veio com a surpresa do cartaz escrito CSI Palio como se forma um fóssil ficou perfeito porque a quem que é o tal do CSI né vamos entender tem um pessoal que é mais novo talvez não não reconheça mas o o CSI Crime Scene investigation era um programa de é uma série na dos anos 2000 2003 foi até 2014 sei lá mas é um programa que teve várias vários desdobramentos exterior e pega você sai Nova York e a temática era sempre a mesma né que é o estudo leva a investigação da cena do crime né investigação da cena do crime ou seja são aqueles peritos né aquele cientistas forenses que que analisam uma cena de crime o que que é um perito criminal o que que uma polícia científica faz numa cena de crime bem ele não pode chegar bagunçando a cena do crime não é essa daí é a premissa de qualquer investigador forense na primeira coisa colocar aquela faixa zebrada impedir o acesso e impedir que essa cena seja perturbada por quê Porque nessa cena é porque a coisa não está acontecendo como um filme né a gente não tá vendo e a pessoa caindo tomando tiro Seja lá o que for aí eu fotografia né O que o perito criminal ver é uma fotografia que tem elementos então ele isola aquela cena né ninguém entra em ele sai não não se altera aquela cena E aí o perito ele vai atrás das chamadas evidências né são evidências evidências de que evidências do que pode ter levado aquela vítima né estar ali naquele local né a posição dela né em relação à a toda a cena eventualmente esse tem marca de arrombamento na porta janela quebrada é vestígio de sangue espirrado Será que a vítima está ali inteira ou tá faltando um pedaço dela né pode acontecer isso tem alguns assassinos que não e se não já não tem que bater bem da cabeça né agora tem uns que extrapola uma coisa né pipoca vítima é só me com os pedaços e E aí um perito ele tem todo esse trabalho de tentar reconstruir o que que aconteceu naquele momento né tentar entender Qual que é a vítima se tornou uma vítima como que ela morreu né é procurar descobrir quem foi o seu assassino e como ele o matou né o ato tá então isso faz um perito criminal você falou Rafa Mas que que isso tem a ver com paleontologia né ninguém tá investigando um crime de ao dinossauro matou o outro Quem disse que não e a gente às vezes encontram as situações ali que são verdadeira cena de crime é claro a gente não usa uma faixa zebrada às vezes pode até usar Mas normalmente não mas o mais importante é chegar naquela naquela cena de crime e tentar descobrir quais são as evidências que levaram à formação daquele ou daquele fóssil ou daquele depósito daquela Assembleia fossilífera tá então para ficar um pouquinho mais claro sai um pouquinho da perícia criminal entrando agora no mundo da paleontologia mesmo é isso daí por exemplo né que que nós estamos observando aqui eu vou pegar agora meu mouse para apontar Nós estamos vendo aqui uma enorme bloco de Rocha Rocha aqui avermelhada e a dispersa a dispersos nessa Rocha tem uma porção de fragmentos ósseos né alguns estão em ter um texto a outro estão quebrados agora dá para reconhecer que massaroca é essa é meio difícil né É até por um paleontólogo experiente bateu o olho e tentar entender o que tem no meio dessa bagunça fica complicado e aí o que que eu deveria fazer a limpar todos esses esses ossos retirar um por um colar bonitinho para tentar reconstituir o esqueleto É sim É uma opção sem dúvida porque aí você vai conseguir descobrir descobrir que bicho que era esse daí muito bem você vai saber que bicho que era né o tamanho dele a características morfológicas características biológicas De né então você vai vai vai trazer a paleobiologia desse organismo mas se eu fizer esse trabalho de retirar o sua o osso limpar tirar toda essa Rocha Ah não isso daí não me interessa Rocha eu vou perder os as evidências que levaram à formação desse depósito tá então esse arranjo tridimensional que que eu posso se encontra Bluetooth gostosa é muito importante né a gente não pode perder essa essa tridimensionalidade tá certa então quando eu olho para isso é Como olhar de muita fome amor tudo que está presente nessa nessa cena é importante Inclusive a matriz inclusive Arrocha tá será que é um arenito Será que é o argilito Hum será que tem estruturas sedimentares nessa Rocha Será que o Esse é um pacote homogêneo então todas as informações geológicas são muito importantes né depois claro analisando esses ossos com cuidado nós sabemos que esse daí é o pampadromaeus né um dinossauro brasileiro deve se diria que isso daqui a um dinossauro não porque normalmente as pessoas tem aquela visão de que um dinossauro é aquele monstro Magníficos perfeitamente articulado é mandíbula no lugar certo os dedos no lugar certo perfeitamente articulado porque a visão que nós temos de Museu né que são lugares maravilhosos né que é o lugar onde esses organismos ganham vida novamente né mas não é assim que a gente encontra em campo tanto na um relação à vertebrados quanto o mesmo Vegetais A a uma ficante na natureza aí que é a preservação que é o que leva ou um resto orgânico assim preservava então entender essa dinâmica essa passagem do que era orgânico né O que era vivo e agora está preservado numa rocha é isso daí é hábito de estudo da Ciência afonia tafonomia significa literalmente leis do sepultamento tá esse termo um cientista Russo Ivan efremov criou em 1940 como o estudo das leis que governam a transição dos restos orgânicos da biosfera para a litosfera Ah tá certo o nome tafonomia de 1940 mais observações tafonômicas existe existem desde Aristóteles da área desde os gregos antigos tentando entender o que que que fez aquele corpo se petrificar é claro desde que você admita e reconheça que fósseis já foram dia vivos né falsa e já pertenceram a seres vivos Claro se você não leva isso daí como premissa Nada Mais Importa né então se você acha que aquilo é uma brincadeira da natureza ou é uma coisa que o diabo deixou lá para testar os homens é o Deus fez isto é aí nada faz sentido mas a partir do momento que se reconheceu que o fóssil já foi vivo né Eu já esteve lá comia é corria ou sei lá se rastejava Essa é a gente tem que entendeu e Facebook aquilo que foi concha que foi osso que foi a casca de árvore que foi folha como que é aquilo lá tá preservado na rocha é o Ivan remove e falou da taxonomia e são para ele era um inglês né hoje essa definição já foi bastante lapidada bastante trabalhada mais uma definição mais moderna é atribuída a essas duas para foram as maravilhosas a Anna behrensmeyer e as usa antigo é o as pizzas da tafonomia Como diz a minha amiga Fabiana ela é elas estudam já há muitos anos a folia né é de vários tipos de depósitos e elas lapidaram termo para a ciência que estuda o processo de preservação dos restos orgânicos no registro sedimentar e como esses processos afetam a qualidade do registro fóssil e em toda a diferença Porque não são leis não é uma coisa que a Universal é aplicável a todos os casos né são processos o que acontece com o osso de um de um bicho não necessariamente vai acontecer com osso de outro bicho isso vai depender muito de um monte de fatores que a gente vai ver ao longo dessa apresentação tudo bem o jovem com essa perguntinha será que tudo que morre se preserva será que tudo que já existiu vivo no planeta nós temos os fósseis deles hoje como esse no caso você tem aqui um peixinho aqui você tem um fóssil de peixe olha que maravilha está preservado inclusive tecido mole é não só o assim mas tem a marca da do tecido mole desse bicho e então será que tudo que morre se preserva é Definitivamente não se fosse assim Seria maravilhoso a gente já tem uma coleção para ler antológica feita né e interruptor de todas as eras e todos os períodos mas não é assim que funciona porque a natureza o que ela tende a fazer é reciclar né ela tende a reciclar a matéria Então você tem ali um bicho que morreu que der o que normalmente aconteceria com ele é seria aquele desaparecesse né porque nós estamos tratando de dependencia Mentos de preservação não é tudo que que preserva existem filtros filtros tafonômicos que vão gradativamente diminuindo a quantidade de informação Palio biológica e eu vou mostrar isso para vocês e aqui neste slide nós temos aqui duas situações tá aqui desse lado da onde estou apontando aqui com a setinha do mouse nós vamos ver uma situação de ambiente Aquático ambiente marinho né especificamente Marinho porque nós temos aqui um ouriço-do-mar sabemos que ouriços-do-mar são um é exclusivamente Marins o outro lado nós temos uma situação de ambiente subaéreo né ou então ambiente terrestre tá então essa situação que nós estamos vendo aqui com animais vivos interagindo com o seu meio é o que nós chamamos de biocenose ou comunidade de organismos vivos nabil Vivo tá muito bem e a partir da Morte desses organismos um monte de coisa pode acontecer e Assembleia que se forma a partir dos restos de bichos que agora estão mortos é chamada de tanatocenose né a comunidade de organismos mortos da não são fósseis ainda né Não basta ser mostra Morrer para ser falso não não é assim que funciona nesse meio tempo muita coisa acontece Então você tem que ir mortes em decomposição né você tem partes duras em exposição porque a os tecidos moles tendem a se decompor mais rapidamente né E aí minha gente é aqui que acontece uma verdadeira zona é a zona tafonomicamente ativa e aí você tem transporte da carcaça a desarticulação de esqueleto retrabalhamento nesses corpos soterramento e à corrosão então tem tem muita coisa hein o bioerosão pisoteio Carnivor ia eu vou falar de algum desses processos um pouquinho mais em detalhe adiante tá é muito bem aqueles organismos mortos eles podem vir a ser soterrados em uma vez soterrados eles fazem parte de uma nova Assembleia é chamada tafocenose Assembleia de organismos sepultados tá a tafocenose Já é então organismos fósseis também não tanto é que por exemplo uma tanatocenose bastante comer para muita gente é tanatocenose né Assembleia de organismos mortos é você dá uma caminhada pela praia né você vai caminhando pela praia você vai encontrando alinhar conchinha Ai que bonitinha que a pedacinho de coral olha só que bonitinho que fofinho dá para minha namorada com meu namorado olha aqui e fica bonitinho que romântico a verdade você tá andando no meio de um monte de defunto E aí você tá andando no meio de Defunto alguns desses defuntos podem vir a ser soterrados de acordo com a dinâmica sedimentar pode ver um soterramento e soterrar nesse momento começam ter pode né ter alterações físico-químicas que vão levar esse esse conjunto de organismos mortos soterrados a se fosse alisar e aí então você vai ter a chamada orictocenose que é a comunidade de fósseis mesmo é ou é a assembleia fossilífera tá é o que a gente vai no campo bate o martelo encontra o chique isso daí é uma orictocenose a gente consegue coletar orictocenose inteira infelizmente não felizmente né porque às vezes a gente não tem a tecnologia adequada para tratar o determinado dos fósseis no momento futuramente alguém pode pode voltar àquele sítio e escavar novamente com um técnicas bom então de certo modo até bom que a gente não consiga desenterrar tudo tá a gente tira uma amostra tá quando a gente coleta a gente retirar uma amostra da orictocenose e com base nessa mostra a gente tenta voltar no tempo e reconstituindo tudo isso daqui tá então a ao mesmo tempo que você tem ganho um aumento na quantidade de informação tafonomica Você tem uma diminuição da informação Palio biológica graças a esses tendenciamento tá e aqui uma outra imagem que mostra algo parecido com que a gente viu anteriormente então nós temos aqui a associação de organismos vivos né a biocenose e paulatinamente vai tendo uma perda desses dessa informação para o biológica ela vai diminuindo com o tempo até o ponto que você tem aí uma amostrinha e tenta reconstruir Como foi como era a biocenose tá por meio das chamadas assinaturas tafonomicas que a gente vai falar sobre elas e esse daqui eu acho muito bacana esse gráfico que ele é de 97 mas ele vale bastante até hoje é o modelo tafonômico recíproco do kovaleski Então nesse eixo aqui embaixo nós temos aqui partes duras ausentes partes duras frágeis e partes duras robustas refratárias resistentes a e nesse sentido você tem aí uma resistência destruição tá nesse outro eixo o nosso tratamos da chamada incompletude ou seja o com um completo é um determinado o registro que vai de baixo aqui nesse nessa nesse vértice aqui até alta para cá e do outro lado nós temos aqui a chamada mistura temporal e espacial que vai de baixa daqui de cima para alto aqui então vamos vamos entender um pouquinho desses termos um completo já disse ao cão incompleto o registro é você pode pensar o que que é mais completo O que que o que a gente mais tem preservado no registro fóssil será que é fóssil de concha de molusco ou será que é fóssil de água-viva ou então de lesma então de minhoca que será que que a gente mais encontra Será que só você o corpo mole e organismos de partes mais resistente isso daí é o que diz a chamada incompletude no outro lado mistura temporal espacial diz o seguinte é o pão amalgamados então misturados estão organismos ou de tempos diferentes tá E aí você tenha chamada mistura temporal coisas que são de dados completamente diferentes e foram sepultados na mesma camada acha papo agora bagunçou princípio desse treino não é o mais velho que embaixo e você sivamente mais novo tá em cima e isso é mas aí o estilo não nem imaginava nem contava com a questão da Resistência né a robustez de algumas partes e vão permanecendo no ambiente e não faço aterrada de imediato então às vezes você pode ter mistura de coisas da ordem de centenas de anos de milhares de anos aquela caminhadinha que a gente dá na praia catando conchinha Às vezes você pode cantar uma coxinha de dois milhões de anos mas você pode catar uma coxinha de 90 milhões de anos pode acontecer né o material ele pode voltar a ser trabalhar e aí tem a chamada mistura e espacial que aí é quando coisas de locais diferentes tendem a se misturar também E aí você tem aí a chamada as assembleias alóctones ou para autóctones né são assembleias que foram não estão os organismos não estão preservados no local é uma imposição de vida na isso daí seria uma assembleia autóctone você tem coisa que é transportada a gente já já tem uma ideia de que houve alguma mistura e às vezes misturou coisa de às vezes se encontra por exemplo fósseis de dinossauros em sedimento Marinho tá dinossauro no viver no mar Definitivamente não então se tem fóssil de dinossauro em ambiente marinho Então esse material foi transportado e Então teve uma mistura espacial então muito bem vamos botar os bichos nesse gráfico Eu lembro que eu falei da água viva aqui a água viva que uma planária esses organismos estariam encaixados nessa porção do grave onde a incompletude da do registro dele é alta Nossa nós não temos muitos fósseis de águas vivas infelizmente né É porque esses organismos eles têm partes duras ausentes né ao mesmo tempo a mistura temporal e espacial se a gente encontra um depósito com organismos dessa natureza dessa natureza corpórea a mistura temporal e espacial vai ser Baixa porque não tenha não é possível que organismos tão frágeis fiquem expostos às intempéries do ambiente por muito tempo tá é mais para cá um pouco mais uma porção mais intermediária poderíamos citar aqui esqueletos de artrópodes equinodermos vertebrados que tem partes duras mas elas não são tão robustas não são tão resistentes então elas tem também aí uma certa incompletude né o tem uma completude mediana média e o mistura temporal espacial equivalente e por fim não o a parte mole Aqui do bicho mas a sua concha é o que corresponde aí as partes duras custas não é só concha de molusco né se tem ele também outros organismos que são mais resistentes aí braquiópodes até mesmo o pólen né Tem uma é muito resistente e fica na no registro por muito mais tempo o que tende a misturar bastante misturar é de tempo em frente de espaço diferente tá certo então esse daqui é um modelinho tá falando com o que mostra é porque que a gente tem uma uma preferência na preservação de coisas mais resistentes por isso né pois resistência vão ficando aí no tempo e vão se misturando com outras coisas mais jovens né e agora Existem algumas características ou intrínsecas do organismo ou string string secas a ele né isso daí correspondendo ao ambiente que facilitam a sua utilização A então por exemplo a possuir um hindu ou um exo-esqueleto resistente né então a gente já viu lá no gráfico do kovaleski e você ter um organismo esqueleto existentes vai fazer com que você se Preserve com você né o seu o sua concha ou seja lá o que for seu resistente dente dente alguma coisa que resiste bastante também é vai permanecer mais tempo preservando Outra coisa o soterramento rápido e preferencialmente por sedimentos finos tá porque procedimentos finos justamente pela dinâmica sedimentar que promovem a deposição de sedimentos finos citada é de meio fino é porque o ambiente ele não é não tem uma energia muito alta e não é muito turbulento né como por exemplo você vai numa praia de tombo e fica aquelas ondas quebrando moendo com xale com muita força tá então ali é o nesse tipo de ambiente vai depositar é grânulos cascalho areia grossa né material muito particular então a chances de você ter um organismo preservado em um ambiente altamente energético é baixo então um ambiente que tem O sedimento mais fininho vai ter um o fóssil mais inteiro outra coisa ambiente anóxico sou pouco oxigenados porque o oxigênio promove a decomposição bacteriana na e isso daí é acelerado por conta do oxigênio então se você tem planta no local podre é sem oxigenação aqueles corpos tendem a ficar e às vezes você tem até preservação como causa nas Lagoas asfálticas pode preservar inclusive tecido mole na pele vísceras é cabelo cabelo Quem tem né então o que acontece nesse tipo de ambiente e outra coisa ausência de decompositores e carniceiros também isso daí Olha o que acontece aqui a gente tem um ele é um Dromedário morto aqui e tá uma festa aqui na em cima dele tem um monte de gente aqui se esbaldando dos restos dele tá então é urubus tem a fungos bactérias então se você não tiver esses esses agentes né atuando você vai ter a preservação melhor dos seus pés Porque durante a necrofagia né esses esses organismos eles vão quebrando e vão desarticulando esqueleto E aí conforme for acaba não sobrando nada né sobra os nossos antepassados não esperavam a o leão comerá e depois vem aí era comer urubu comer aí a gente ia lá ainda quebrava o osso é come o tutano do osso então ainda vem tem uma cadeia aí que ele chega até eu acho que até no meio do rosto então é bom que não tem essa essa turma aí bagunçando e outra coisa climas frios e secos tendem a preservar porque impedem com que impedem que a a pele né as os tecidos moles de conexão se decomponham é ele ele me fica literalmente Onde fica que a gente tá vendo um cachorro Olha que que impressionante o olho já já de com Pois é o olho é mais molinho mas olha a pele toda a preservar a Dinha esse bicho aqui tá preservado articulado se por acaso ele for soterrado e vira-se fossilizar a gente vai ter um fóssil de um cachorro bastante íntegro né bastante com todas as suas partes vamos muito Muitas das suas partes né lagartinha aqui aqui é uma foca olha só tá então esses climas também ajudam E aí nós vamos para o processo de fossilização esse vou tentar ser um pouco breve que isso daqui é E isso tem muitos pormenores mas eu vou tentar ser um pouco rápido nisso tá aí também a gente depois bater um papo bom então o processo de fossilização ele ele é dividido basicamente em duas fases né a chamada mil extract nome a que vai dar morte do organismo até o seu soterramento final e aí inclui a causa da morte a necrose e o transporte a desarticulação fragmentação abrasão e erosão incrustação tem um monte de pisoteamento é tempo de fatores que ocorrem durante a fase bioestratinômicos vai confundir bioestratinomia com Bill estratigrafia tá Abrir estratigrafia estuda à disposição temporal dos seres ao longo dos estratos abstratti nome Mia estuda essa fase que vai da morte do organismo até o seu soterramento final então quê que será que aconteceu porque que o meu Face está desse jeito são os processos bioestratinômicos Bistrô econômicos que não me dizer Oi e a outra fase vai do soterramento até Opa até o momento em que ele encontrado e essa fase é chamada de diagênese dos fósseis ou também chamada de fóssil de a génese a Gênese é dentro da geologia são os vários fenômenos que transporte transformam um corpo sedimentar em Rocha tá então o material in coeso como areia depois de passar por todos os processos diagenéticos vai se tornar uma rocha chamada arenito né argila mesma coisa o argilito tá então é o que é material em coeso material particulado pode vir as compactada vira Rocha tá e se você tem restos orgânicos no meio desse material eles vão sofrem diagénese tal qual o corpo sedimentar né eu já digo a plataforma Mia os restos esqueléticos são partículas sedimentares a gente olha o ócio como bioclasto tá então esses bioclastos eles vão sofrer indígenas e aí na viagem nesse tem a permineralização substituição inclusão em âmbar incarbonização criopreservação incrustação a formação de concreções tá então são todos os processos que genericamente chamamos de fossilização tá chamamos de fossilização que são os processos diagenéticos em relação aos processos bioestratinômicos né ah você tem aí a morte que pode ser seletiva quando ela comete determinadas faixas etárias a população então eventos como envelhecimento à predação doenças normalmente já cometem aos mais vulneráveis isso vai acontecer com os mais jovens e os mais velhos agora você pode ter a morte catastrófica que aquela que acomete a boa parte da população sem distinguir idade tá E aí tem um evento de grande magnitude como uma seca prolongada tempestades enchentes E aí é você vai ter uma assembleia fossilífera composta por organismos de diferentes tamanhos e idades Tá certo eu falo isso porque porque essa distinção da seletiva para catastrófica porque às vezes você tá olhando por uma algo que aconteceu ali um grupo específico de organismo e às vezes foi o evento mais geral é que pegou todo mundo de surpresa tá o micro-ondas E como eu já havia mencionado é a decomposição né ver comportando as partes moles dos organismos tá então por exemplo aqui a gente aqui estamos vendo uma concha de um bivalve articulada fechada e aqui é conchinha devolve articulada aberta ainda unida pelo ligamento e tal mas esse organismo já morreu os a sua foto tudo bem é composto é E aí se você tá no ambiente que é é muito oxigenado essa decomposição ela tem de ser acelerada tá é por isso que eu falei a questão de ter pouca oxigenação ambiente anóxico é melhor para ter esse tipo de coisa e eu por exemplo Depende muito do o mesmo que você tá olhando né eu separei aqui em invertebrados e vertebrados tá todos os grupos mais conhecidos dentro da paleontologia Claro Existem muitos outros é inclusive com isto está falando os mais para ficar uma coisa mais básica eu coloquei somente né vertebrados e invertebrados estão muito bem nunca vi invertebrados o transporte seletivo vai depender do tamanho da forma e densidade de esqueleto então por exemplo aqui nós somos menos um gráfico que mostra uma seleção de tamanho que é que a gente considera bem selecionado Então os organismos que foram medidos né a gente fez biometria a gente não ou o autor se trabalho fez o a fez a biometria de organismo organismo viu que eles são mais ou menos o mesmo tamanho então houve uma alta seleção de tamanho preferencialmente seleção pobremente o distribui no rende de tamanhos mais variados né Isso vai me dizer o com acentuado foi o transporte né se você tenha um um uma coisa muito bem selecionado o depósito muito bem selecionado você pode esperar que o igual a gente selecionador foi mas efetivo né se em e teve um prolongado transporte e aqui uma situação oposta e com relação a desarticulação a gente tem que entender que tipo de preto que nós estamos tratando né a desarticulação é quando as partes que conectam os as várias partes do esqueleto são decompostos E aí se separam não é fragmentação tá então por exemplo se nós temos aqui o organismos que são maciços arborescentes como corais ou esqueletos univalves como no caso de moluscos gastrópodes o mesmo cefalópodes não tenho que desarticular não tem o quê desarticula certo porque porque ele tem parte que se articulam agora esqueletos bivalves como no caso de moluscos bivalves braquiópodes ostracodes é já tem duas perfume ele podem se matricular no caso diz que ter em mente é o um dos ouriço tomado equinodermos o mesmo os vertebrados né que aqui tô tratando sozinho ver quanto tem várias pecinhas Então tem um bagulho muito distante com que esse esqueleto Olá apresenta comportamento de cinco diferentes isso é resultante do transporte retrabalhamento indicando o período de exposição na chamada a interface a água sedimento ou ar sedimento né e diz quanto tempo eles permaneceram no que eu já mencionei na chamada zona tafonomicamente ativa o do inglês Tas e outra coisa fragmentação você encontra um fóssil para alimentar muito e fragmentou ele será que foi de origem física Será que foi um meio que na quebra das ondas quebrou ali o seu fóssil será que é de origem química Será que ele origem biológica tem organismos que quebram né e quebra o mesmo durofago eles quebram a material resistente como com distinguir uma coisa da outra né esse é o grande papel da tá famílias tentar entender como Aquela assinatura presente no organismo o que que ela pode te dizer sobre o processo gerador é então você olha o produto entender Qual foi o processo gerador dele eu falo transporte hidráulico no caso de vertebrados foi estudado na década de 70 por ruins e ele fez o uma categoria do que é mais transportável vamos dizer assim então ele separou aí chama nos chamados grupos e Fure a primeira coisa a ser transportada que é que é removido quase que imediatamente e depois e transportado são elementos como falanges cartaz tarsais esterno e vértebras sacrais esses elementos são leves e pequenos e densidade baixa eles tendem a ser transportados muito mais rapidamente e vão embora some as vezes você não acha isso daí no registro e o grupo dois aí são os removidos por saltar são e rolamento de ação elementos mais pesados com o fêmur úmero tíbia fíbula costelas e vértebras e o grupo três são os depósitos residuais são crânio e mandíbula são elementos mais pesados e o crânio também ele acaba sendo preenchido por sedimentos ele fica mais pesado ainda então quando você encontra é esperado nesta aqui uma uma e é algo esperado para decomposição e transporte e você encontra o crânio no organismo Provavelmente você está muito próximo da área fonte ou seja do esqueleto articulado se você vai procurando índice em regiões mais distantes você pode encontrar os outros elementos que estão mais espalhados eles vão se espalhar conforme a sua densidade e tamanho Tá certo e a ou transporte hidráulico interessante também que quando a reorientação desses elementos eles podem nos dar uma ideia de fluxo ou sentido da corrente Então você tem aí elementos alongados eles tendem a ficar orientados em relação ao fluxo da água se você tá no ambiente de fluxo unidirecional por exemplo no Rio né então você tem ali um sentido tão graças a também por isso que a gente não pode simplesmente tirar os ossos no campo ou as conchas ou seja lá o que for a gente não pode retirar esses bioclastos sem antes dar uma boa olhada no meio né sem antes colocar uma bússola e ver para onde que ele tá contando Qual que é o azimute Qual que é a direção para que é que ele tá apontando isso tudo vai nos dar uma ideia né de sentido de para o corrente e do quão aí do Qual que é o quadro um desses organismos tá certo o transporte miogenico ele é diferente do hidráulico porque ele não tem essa questão da orientação Então se um a onça comeu pela um servo um veado e arrastou ela ela vai transportar aquela carcaça para outro local Então não vai ter uma orientação preferencial é uma carcaça o resto está tudo bagunçado às vezes pode ter sido por transporte biogênico tá e outra coisa a desarticulação ainda acordo com Tuts também na década de 60 ainda ele viu que para vertebrados a uma sequência normal esperada e isso observando fósseis ou observando o carcaças atuais então para a sequência normal de desarticulação começa com o crânio justamente pela conexão do Atlas né que essa primeira vértebra cervical Então você tenta desarticulação do ato do creme e depois da mandíbula vejam que para o grupo de furries eles são os últimos elementos a serem transportados né mas eles são os primeiros a se desconectar do esqueleto em uma situação normal mas lembre não estamos tratando de leis são processos né então tem um monte de fatores que podem bagunçar a essa sequência normal depois você ter a cintura cinturas pélvica e escapular pois você tem aí os ossos que compõem os membros as costelas e por fim a coluna vertebral a o último a elemento aí do esqueleto a se desarticular tá certo é como eu disse essa desarticulação ela pode ser prejudicada de acordo com a mumificação Então não vai desarticular você tem a necrofagia né os organismos que vão lá e pegam um pedaço naco de carne arranca um pedaço de do braço do bicho aí não vai ficar lá ou pisoteamento também o trampolim né então você tem ali organismos pastando e podem bagunçar essa essa desarticulação a abrasão né como um outro fenômeno Aí uma outra no outro processo bioestratinômicos é entendido como o desgaste mecânico das partes tá das partículas biológicas então a e elas ocorrem Claro primeiramente naquelas partes que estão expostas na interface a água sedimento o ar sedimente então material três posto tá sofrendo aí ação da abrasão ou seja o e o desgaste mecânico é o que promove Por exemplo quando a gente encontra uma concha que ela pode ou não estar quebrada mas o que é notório nesse caso é que ela todas as partes que poderiam ser é espinho dinhos que tem ornamentação que tem os espinhos da concha as costelas Não não são visíveis ela tá com se tivesse polida o Abra a Dida que é essa o termo mesmo e isso a gente observa também na quando a gente encontra vidro na praia se o vidro fica muito tempo numa praia em uma praia que tem a alta energia né aquela aquele moedor 24 horas batendo ali areia no Pedaço de vidro na areia você vai ter um vidro assim todo fosco toda arredondado esse abrasão ocorre em vidro ocorrem concha ocorrem os ocorre no que for reses E aí em abril a erosão é um outro fenômeno que destrói mas aí ela tem origem biológica Então são processos corrosivos gerados por agentes biológicos em organismos vivos ou mortos tá então aqui nós estamos vendo dois casos né uma concha o interior dessa conta de cima envolve tá toda perfurada né Essa perfuração é ocasionada por por esponjas esponjas fazer esse tipo de coisa e nesse outro caso é uma madeira e também tá toda furadinha né quem foi isso daqui é um Molusco chamado teredo e o Molusco ele ele escava Galerias nessa madeira aí como a gente sabe se a minha erosão foi foi causada no organismo vivo ou morto bom olhando essa concha Essa bioerosão ela aconteceu Depois o organismo morto porque a bioerosão atacou a parte interna da concha e sem comprei o meu registo fóssil bioerosão na face interna de um bivalve você não fica com as suas válvulas abertas ali esperando ser furadinho né Por você seja lá o que for ou então que não é o caso da bioerosão esse daqui é uma incrustação mas já adiantando Nós estamos vendo aqui ó uns tubinhos que foram construídos sobre a superfície da concha a superfície interna então isso aqui é uma incrustação para mim isso daí também não acontece com o bicho Vivo tá com a dissolução é um desgaste químico na Então dependendo da das condições de PH do ambiente você vai ter a perda de de estruturas como ornamento costelas na espinhos E aí vai se desgastando e a o aumento progressivo da dissolução leva ao enfraquecimento EA quebra né os esqueletos é um por nossa 8:00 é por fim nós temos a isso processos diagenéticos que são os processos que enfim transformam o que sobrou antes se sobrou alguma coisa pode virar se fossilizar E aí entra na fóssil de A génese então o soterramento final é o passo decisivo para a preservação dos organismos no registro fóssil é quando ele foge da tas que ocorre toda aquela bagunça e vai para zona de soterramento final e aí o ferro essa apresentação apresentando os vá ou algum dos vários processos de fossilização própria mente dele então o primeiro deles é conhecido como silicificação aqui é uma permineralização a gerado por significa isso é muito comum cultura são poró o tronco o osso então é uma estrutura muito porosa ela tem enviar a teu a substituição ao preenchimento dessa desses espaços e a substituição por si Lica se você tem a recristalização também quando a estrutura é atômica do elemento que compõe aquele esqueleto é alterado a estrutura química se permanece mas é o arranjo atômico daqueles cristais é alterado então por exemplo a transformação a recristalização de calcita e aragonita o contrário né então aragonita em estável EA natureza sempre tende a estabilidade a aragonita ela pode se Rick Astley Rick cristalizar a forma de calcita E aí você tem aí a formação de um fóssil que e pede as suas características estruturais mas ele mantém as suas características químicas a gente sabe disso pingando o ácido clorídrico por exemplo ele vai reagir tão quanto se fosse de do material original mas não é ele foi alterado o outro processo a é a incrustação né não é aquela incrustação que seres vão por exemplo você tem uma outras nelas tendem a se encostar na rocha ou em outros organismos Não isso daqui eu formo caverna e a gente encontra bastante e concha o osso que geralmente têm uma capa é uma capa de carbonato de cálcio que é gerado nesse tipo de ambiente e a incrustação e negócio mais perto do Norte camada protetora aí do esqueleto e a outra um outro tipo de formação de fossilização é a preservação em concreções ou em nódulos é isso daí é tão maravilhoso que por vezes você tem a preservação em 3D esse daqui é um corte de um osso e o osso está preservada em três dimensões isso porque quando como ocorre a formação da concreção e nós estamos vendo algumas delas aqui ó tá vendo que aparece essas bolotas aqui em meio a esse outro material que é mais que se apresenta em camadas esse material aqui é um folhelho é o Material Plástico e ele se transforma conforme aí a pressão Neto soterramento agora a concreção não a concreção ela se mantém rígida é como se fosse um sarcófago então ao passo que que o sedimento tá se compactando em volta o que tá ali dentro da compreensão se preserva e se preservar íntegro e não ele não uma chata ela não tem aquela cara de fóssil que a gente normalmente imagina que é uma coisa meio achatada o processo a incarbonização muito comum folha folha e organismo O que é com por exemplo língua lídios né E tem uma camada eu a concha formada de titina Então você tem a volatização de vários dos vários elementos químicos que compõem o organismo Mas você tenha a concentração do carbono o carbono original se preserva na forma de um filmezinho muito fino Então quando você encontra folhas escuras assim esse daí é o processo conhecido como incarbonização ou também carbonificação e a inclusão no âmbar é um outro processo aí muito interessante nesse caso aí é uma preservação inclusive de partes moles então quando as resinas de árvore é escorrem ali Lab eventualmente ela pode prender algum organismo né Umas certinho não é um aracnídeo Zinho às vezes até um pequeno vertebrado cai no âmbar né e não encontrou até Molusco Number não entendo isso é uma loucura fácil né que coisa louca é o valor dinossauro já não seja encontrar dinossauro no pequenininha um é mas é o bacana do âmbar é justamente essa preservação Inclusive das partes moles porque uma vez incluso naquela resina e não tem o organismo Ele não praticamente nome fica ele só vai perdendo água tá muito bacana a criopreservação preservação em gelo então naquele chamado permafrost que infelizmente estamos observando aí que ele vem derretendo né ano após ano tá derretendo o permafrost tá liberando né Aquele monte de metano para o pet mosfera né mas a criopreservação é outra preservação excepcional mantém as partes moles também como a gente pode observar aqui nesse bebê mamute aí coisa maravilhosa esse cara aqui e lhe deram o nome de ou se é o outro se ele foi encontrado no nas montanhas ali na nos Alpes né É E ele não eu digo acho que o outro se deve ter sei lá três a cinco mil anos portanto um material aí de objeto da arqueologia porém todo estudo tafonômico que você faz em cima dele né É aí que aí vem a tal da ciência forense é para entender como que ele se preservou dessa forma né foi o gelo Claro Mas por que que ele tá preservado dessa forma e o que que aconteceu com ele né fizeram documentário fizer um monte de coisa em cima do outro é muito bacana bem o que ele tomou uma flechada nas costas os caras encontraram a preservação é tão boa que encontrasse tatuagens do tudo preservar adinha e a preservação e Lagoas asfálticas e já havia mencionado como é o caso daquele Rancho la Brea nos Estados Unidos então ambiente anóxico ó preservação né O Curioso aqui conforme os bichos foram atolando nesses ambientes os predadores vinham para comprar comer um pedacinho da daquele cara lá que tá lá se ferrando ou se ferrava também grudava lá no kishi aí vinha outro e aí tem um monte de bicho aí ó em cima do O seu tem uma grande mistura de gerações de fauna né E às vezes você tem a preservação não do bicho sim mas você tem a preservação do vestígio que ele deixou lá então você não tem o osso ou não tem a concha mas você tem os rastros dele você tem as pegadas né você tem as cascas de ovos você tem até cocô fóssil chamado coprólito né gastroli bom então essas estruturas que tem que dar um indício de que houve um organismo lá mas ele não tá mais lá são chamados icnofósseis lá também objeto de estudo aí da taxonomia e da Palio Week nó logia e sim eu prometo que esse é o penúltimo slide você quer formação de moldes externos internos contra molde né que é uma réplica então por exemplo esse daqui é um isquemia e tem uma concha é o substrato Que preencheu essa concha preencher internamente o comprou todos os seus o seu vazio interno né posteriormente né esse material foi soterrado e você pode ter aí a substituto a dissolução do material original da concha ao mesmo tempo que vai acontecendo ah o enrijecimento a identificação do corpo sedimentar em volta dele e você pode ter a substituição daquele vazio por outro elemento E aí você tem então uma réplica ou então contra molde do seu fóssil eles não tem mais nada de original a não ser o formato dele mas é uma réplica E aí você pode ter também um molde externo tem um modo interno preservado aí na rocha Tá certo bem se não quiser saber mais sobre taxonomia Eu recomendo três bibliografias básicas né primeiro é o livro paleontologia do professor ou do editor né Ismar Carvalho que nós temos o livro paleontologia da ele tem essa terceira Edição tem três volumes no Volume 1 tá o capítulo sobre tá falando eu acho que nos dois ou três capítulos e falam sobre processos tafonômicos e o clássico é elementos fundamentais de tafonomia tá Professor professores Rose Simões a isso daqui eu aprendi tafonomia com esse livro daqui é é um é um livro muito básico e muito bom para começar a entender tá comia o livro bem mais recente onde queria pouquíssimo tempo nem consegui ler ainda é o tafonomia métodos processos e aplicação tá do Oral disk e do hospital é o editores muito bacana uma uma boa Atualização aí do conceito de taxonomia então recomendo bastante e é isso gostaria de agradecer novamente aí a paciência eu sei que eu devo ter Estourado em um pouco tempo mas estou disposto aí a responder às perguntas e vamos ao bate-papo né Aline título e bora Oi Rafael na verdade vou agradecer até para você ter dado uma estourado aí porque a gente tem um problema Seríssimo de internet eu não sei se você reparou caiu tudo aqui caiu eu tinha chegou você tá carente do Bairro Nossa foi terrível Então você mandou bem aí Valeu foi foi um improvisado ou legal obrigada ó então quero agradecer muito tá cheio de gente aqui que te conhece a tua irmã tá aqui tem aluno seu tem aluno meu todo mundo de maneira geral falou que foi excelente eu sou a aula que eu sou de idade que é maravilhosa Então queria agradecer todo mundo que foi comentando aí ao longo da Live já tá dando até aqui olha tampa eu vou pessoal Live zuando para variar né e Eu não esperaria outra coisa eu acho que você eu também não Bruna casar tia minha cunhada não irmã não tem irmã e e a pode ser eu quero escreveu lá para cima aí eu já não lembro direitinho que ela entrou na sua que ela tava pelo celular do seu irmão então falando assim você aí eu fiquei com a palavra irmão na cabeça e falei irmã o meu irmão e aí a mal de família não tem aqui olha e eu tô tentando achar aqui para a bruna para colocar uma mensagem dela mas não estou encontrando rodou muito chato mas eu vou ver isso aqui também prestigiando a gente então só mandando Oi geral antes da gente ir direto para as nossas perguntas o home sempre tá aqui cara vou usar só amor fogão a Oi Rafa eu não sei se você acha que chegou acompanhar mas eu tava acompanhando aqui ou a gente teve muitas perguntas legais mesmo e vai ser difícil responder tudo então eu vou dar uma Vou tentar dar uma selecionada aqui no que pode pode contribuir para essa discussão eu vou escolher aqui já aqui enquanto a você já escolheu ali nenhuma eu ia começar com a pergunta da Amanda porque primeiro olho eu queria mandar um salve para Amanda que ela tá com filhote dela Fernando de sete anos assistindo a Live ele tá pintando o argentinosaurus enquanto assistir você viu Rafa e ele tá escrevendo um livro dele e vou usar Então queria mandar um alô para você não ir para mãe aí e ela pediu Fernanda Oi Amanda você respondeu explicar na verdade um pouco como é que você analisa quanto tempo um fóssil tem Oi como é que você sabe quanto tempo eu faço amor e isso é uma ótima pergunta qual é o nome dela mesmo Amanda mandou o filhote é o Fernando a Oi Amanda Oi Fernando tudo bem interessante essa pergunta saber quanto quantos anos tem um fóssil com velho ele é às vezes a gente pode ter uma impressão de que algo muito velho é algo que está deteriorado né que tá quebrado que tá com um monte de coisas que que a natureza acaba fazendo né que esses vários elementos eles vários processos que eu expliquei muita gente pode pensar que um fóssil velho eu faço que tem um monte dessas assinaturas tafonomicas né fragmentação abrasão Solução e Não na verdade não às vezes o que você vê é um organismo você tem um fóssil quantas até um elemento recente é que sofreu tanto na vida e ele ficou rolando o tempo Nathan e mesmo parecendo jovenzinho ele apresenta aí os sinais do tempo mas na verdade não a gente sabe a idade dos fósseis de duas maneiras básicas né é o que a gente chama de datação relativa e datação absoluta tá a datação relativa é o seu posicionamento estratigráfico Ou seja é ele segue o princípio de externo de que o organismo mais velhos eles estão em estratos inferiores no que organiza os mais jovens Tá agora você tem a datação absoluta e essa é feita com métodos radioativos Então você tem aí a questão do decaimento radioativo em que determinados elementos se transformam em outros e análise da desses elementos eles enquanto eles se transformaram de um para outro é te dar um a mais próxima net da inúmeros mesmo Quantos anos ele tem Claro existe um erro é que é mais ou menos tanto mas ele é muito mais preciso tá certo agora qualquer fóssil pode ser datado Não não é esses costas que eu mostrei que eles passarão por processo de discussão né Por exemplo recristalização eles perdem é a capacidade da de aí algum elemento que possa ser tratado então agora por exemplo o dente né se você tiver o esmalte do dente preservado que ele não foi substituído não foi alterado ele é possível que ser datado respondido o OK Rafa obrigada por responder agora só que eu deixar bem completa a resposta da mama e do Fernando eu vou pedir vou pedir para você tio responda essa Fernando perguntou junto com ela né Qual é o nome do médico dinossauro carnívoro do período triássico vou abrir uma exceção aqui para o Fernando Ai meu Deus se a gente for desconsiderar aquela pegada misteriosa do Rio Grande do Sul eu acho que o maior dinossauro carnívoro do triássico é o Gui natumaxx outra coisa eu não sou grato eu acho que já é maior que o da Sauro mas tem um Herrera saúde de que é grandão lembra que a gente viu essa Ruan é verdade tem uns eu não nominado ainda né não tem nome mas ele é bem grandão Ele é bem grandão então talvez aí operou está falando ali ó seu pai saurus tá pronto títulos ó vou fazer logo o comentário antes que dragone o que tá me dando muita agonia o microfone tá raspando muito na sua Barbie na sua roupa então tenta deixar ele mais longe e aí a melhor para todos nós então pronto pílula respondendo ao vivo aí o Fernando sobre qual é o maior dinossauro carnívoro triássico voltando então a focar nos nossos perguntas aqui é raça vamos lá a Tatiane ela pergunta ela disse que tem uma dúvida ela disse perguntou se existe alguma assinatura específica E mostre que o organismo foi fossilizado depois exposto depois que você alisado e depois eu terrado novamente e na ressocialização né Oi Tatiane Boa noite na verdade é não existe uma assinatura específica Mas você pode observar as vezes mais de uma geração de processos de fossilização então às vezes você tem ali algo que está recristalizado mas também Taper mineralizado né ou então você tem uma incrustação ali junto com uma outra característica uma outra assinatura então às vezes você tem sobreposições de assinaturas tafonomicas entendeu o que que veio antes e o que veio depois é o que é o lance da taxonomia né então aquele como eu falei você tem ali a conta do bivalve que tá todos buracado na sua parte de dentro né aqui não só aconteceu com o bicho morto mas será que aconteceu alguma outra coisa antes aí eu olho a parte de fora da concha opa incrustação Ah sim sei lá é abrasão então um mesmo elemento ele pode passar por mais um processo de fossilização sim né eu acho que perfeito Rafa Oxe tu tinha separado uma pergunta então eu vou passar para o título mandei ah está é o Diego Rodrigues de Souza perguntou como é a sua utilização em ambientes de alta salinidade ele não deixou claro que se ele tá falando de piscina Salina ou do mar né especificamente ou de Pântano Então pode falar mais ou menos dois três assim vamos lá a eu devo dizer como ele chama o Diego conheço o Diego Boa noite Diego eu não estou familiarizado com o ambiente estão específicos assim de muito salinos os colegas aí souberem também eu já estudar alguma coisa a respeito Aline o título mas eu quer vídeo sexualidade salinidade ela vai impedir o processo de decomposição então tem a chance de preservação de tecidos Mônica então por exemplo quando você tem organismos que morrem no mar moço eu tenho alguns trabalhos com processos tafonômicos o usar com o que acontece por lá então tem ação de micro-organismos naquele local de alguns tipos de extremófilo mas as ações são muito mais lentas então a chance dele se só tá errado antes de destruir todos os tecidos moles é maior do que no ambiente de salinidade normal ou baixa ou nula a certo tem e tem duas contrapartidas né nos então seguir esse lobo é trazer para mim também por isso que eu tô engasgando aqui viu gente eu tô vendo seu tá online ainda então aí o pessoal até comenta né que parte do que poderia ter fossilizado excepcionalmente lá na formação Crato do grupo Santana poderia ser devido a esse retardo do processo de decomposição dos tecidos também por um nível de salinidade maior então seria um fator positivo aí e alguém eu não posso eu vou enquanto você tiver respondendo e eu vou procurar Quem fez a pergunta mas alguém perguntou qual seria sem o a condição ideal para se formar um fóssil Rafa o ambiente maravilhoso perfeito para formar um código PIN e a gente viu que eu ambientes muito frios muito secos eles retardam né a decomposição então eu acredito que um ambiente ideal ele Deva não ter oxigênio ação né ele deve ser frio deve ter sedimento fino a questão do sedimento fino é muito importante porque diz respeito à dinâmica do ambiente né é o ambiente que é muito energético não vai depositar sedimento muito fininho tá então acredito que isso tem também a questão e o meu amigo Gustavo também estuda é isso gostava que deve estar causando bastante aí no na no chat é quando formam é esteiras microbianas né é que envolvem o organismo no na sua decomposição ainda Inicial né então forma esteira microbiana isso daí pode preservar pode promover uma maior e o que provavelmente é o que gera aqueles nódulos calcários que a gente vê bastante né no Araripe é com aquela preservação maravilhosa em 3D perfeito a isso mesmo então ambientes lacustres se encaixa muito nisso planícies de inundação se encaixou perfeitamente nisso E aí só para fechar o raciocínio aqui o Jack ainda o jackdaw seis ficou com dúvida aqui perguntando se então assim daqui favorece a socialização ela ajuda na facilitação de tecidos que não se fosse não seriam normalmente né que eu tecido mole inclusive em ambiente pensa assim no salar velho que o é o ápice da salinidade por dessecação você precisar você me fica Então esse foi no salar de uyuni tinha Flamingo dessecado fazer o as penas só estava maravilhoso preservado no meio do sal e a formar um fóssil lindo então ele pede ele tá selaram o oi oi pressão alta de salto no coitado do bicho mas aí ó é lindo lugar maravilhoso para Se visitar porque ficou aquelas lagunas né colorados por causa do tipo de organismos extremófilos que vivem nesse ambiente aqueles Flamingos rosas todos apinhadas ali ambiente muito interessante tem muita gente estudando como é que se forma e a gente teve um ambiente semelhante na bacia do Araripe que aquele ar ata Sauro que foi o último dinossauro descrito para o grupo aí se preservou no ambiente de altíssima salinidade Só que infelizmente bom Não sei não vi análises em relação a isso não sei nem se gostado tá aí senão eu adoro ia perguntar para ele se teve preservação de tecido mole na casa dele ou não mas eu acho que não porque foi uma carga transportada já então ele deve ter vindo de outro ponto e foi parar por ali mas legal Rafa título você já selecionou outra pergunta e o Antônio Pedro fez uma pergunta se é comum mais de um processo de agir ético ocorrer em um mesmo material fóssil um excelente exato antónio-pedro É Antônio Pedro tudo bem Boa noite é sim sim mas um processo de ar genético não só aqueles processos bioestratinômicos né Não só fragmentação abrasão mas processos bi o dia genéticos também é como eu disse você às vezes pode ter um organismo que foi fossilizado ele já saiu da dinâmica da paz né ele não não está mais sofrendo ali ações do meio externo fosse ele usou só que a dinâmica do Meio acaba é é trabalhando esse material jovem ele novamente para a dinâmica do ambiente que pode sofrer novos processos bioestratinômicos e pode se refaz utilizar Então ele pode até uma nova sociales E aí é perfeito outra pergunta seriam tão perguntando especificamente se você pode relembrar Quais são os todos os processos que ocorrem depois da morte de um Molusco antes de seu treinamento do final esta foi para te agradar eu tenho certeza tá aqui de Olha quem fez essa essa pergunta foi o colega paleontologia e para ler oi colega fala toda a gente olha olha a gente não pode apontar quais são todos os processos que ocorrem