Livros > Biografias >

Quando As Cortinas Se Fecham

Encontraproduto.com.br - Quando As Cortinas Se Fecham
rastreando melhor oferta ...


R$59,30 à vista


Avaliação mais recente
4.5
Características

Histórico de preços

avatar 1 Descontoaqui
R$77.00   R$59.30
Oferta
bom João Boa noite primeiramente muito obrigada por est aqui participando do meu projeto para começar você pode se apresentar e falar um pouquinho sobre a sua atual posição dentro da dança prazer muito obrigada Eu que agradeço o convite é maravilhoso est dentro desse projeto eu sou João João Braga Eu trabalho com dança contemporânea e hoje estou como estudante pelo curso técnico do Basileu França certo conta pra gente um pouquinho qual a sua trajetória dentro da dança como que é eu comecei a dançar na igreja desde pequeno eu vi as pessoas se apresentando e eu tinha aquela vontade de ser participante também E aí Aquilo me despertou algo dentro de mim que me moveu a buscar então eu comecei dentro da igreja depois na minha cidade eh eu encontrei um grupo de dança da qual eu fiz parte né E também era uma escola então eu comecei a fazer aulas de balé E aí depois contemporâneo conforme o tempo foi passando eu acabei saindo de aluno para professor de dança contemporânea nessa escola que se chama L Roca escola de dança então lá foi onde eu trabalhei a maior parte da minha vida que foi desde estudante até professor certo João como você definiria o perfecionismo e a pressão no contexto da dança é uma pressão muito grande que a gente sofre né Principalmente quando é época de Espetáculo que a gente tem toda uma rotina e um cronograma voltado só para aquilo e aí a gente acaba acaba abrindo mão de muitas coisas como família como amigos para 100% entregue Aquela aquele espetáculo ou aquela dança e tem outras pressão outras pressões também né que é tipo como a gente pode mudar toda a nossa vida em favor daquilo alimentação e e outras coisas também como você acha que esses fatores que você citou podem afetar a sua dança e a dança dos seus colegas passando mal às vezes eu me sinto muito fraco dentro da dança tô vivendo isso mais uma vez né de me sentir fraco no sentido corporal mesmo eh de não conseguir atingir um padrão físico na qual eu eh sinto muita fadiga em acessar aquele lugar por não tá bem com o meu corpo corpo bem comigo mesmo e eu tô passando por isso mais uma vez a partir do momento que eu tive que mudar de cidade para realizar um sonho que é a dança então acabo tendo pressões né em relação à alimentação e e é isso Uhum agora entrando um pouquinho mais a fundo né nesse nesse tema você já teve sintomas de ansiedade estresse ou outros transtornos psicológicos relacionados à Dança conta um pouquinho dessa experiência pra gente então sim muito ano passado eu tava apresentando um espetáculo chamado estações no meu estado e eu perdi um amigo nesse processo de ensaio e foi muito difícil porque ele era o meu melhor amigo e eu não podia abrir mão dos ensaios para poder passar pelo luto então eu tive que absorver tudo aquilo desligar e ligar o modo mecânico para poder vivenciar o espetáculo e a apresentar e era engraçado porque o tema era Estações eram as fases da vida e eu representei o inverno eu tava vivendo inverno na minha vida naquele momento que é um momento de dor né que é o momento onde a árvore perde a folha para depois se preparar para Uma Outra Estação então eu tive que que desligar mesmo para poder viver aquele espetáculo e eu tive que deixar o luto de lado então depois quando tudo acabou que eu fui sentir a ansiedade de fato em momentos que eu tava dormindo e eu tinha vontade de gritar eu tinha vontade de meu corpo falava por mim porque depois que eu fui abrir aquele lugar né de saber que meu amigo de fato tinha falecido e que eu não pude vivenciar o luto caramba uma pausa aqui nesse momento que difícil né Muito difícil porque são escolhas que a gente faz pelo nosso sonho e eu nunca tinha vivido algo tão grande porque às vezes é uma alimentação às vezes é uma aniversário mas nunca foi um amigo naquele tempo foi um amigo que eu perdi que eu não pude né vivenciar aquele processo de dor no momento eu tive que me resguardar para vivenciar em outro período e eu me sinto culpado talvez mas eu não tinha o que fazer porque tinha uma data estipulada né como a gente sempre trabalha com datas eu não podia dizer que eu não estava participando porque era um projeto muito grande eu não podia abrir mão naquele momento e eu tive que estar nos ensaios estar com aquela rotina pesada e estando nos ensaios eu ia me fortalecendo nas correlações que a gente tem com os nossos amigos e colegas de ensaio e táculo então eu vou falar na minha perspectiva de dança que eh a dança tem um lugar de acolhimento com as outras pessoas onde a gente se abraça Pelas nossas dores né porque é cada um passando pelo seu processo mas a gente tá em prol de uma coisa só de um sonho só de formas distintas mas cada um se abraça porque entende o quanto a gente abre mão de coisas na vida e o quanto a gente se sente só mesmo em uma multidão Então acho que a dança e o grupo tem esse lugar de acolhimento também além desse acolhimento dos colegas da dança você também já buscou uma ajuda profissional para essa situação sim e não porque sem um período em que eu podia estar pagando por isso e não porque às vezes é um pouco caro mas eu entendo que é um trabalho né e a pessoa tem que receber por isso só que em alguns momentos da minha vida não tinha como pagar e ainda não tenho né então eu vou tentando me fortalecer na minha fé e é o que eu faço por enquanto João você já enfrentou conhece alguém que já passou por transtornos alimentares relacionados à Dança você já falou um pouquinho aqui pra gente pode comentar mais sobre a sua história a dança tem um lugar de polir o bailarino e o corpo que ele precisa ter para atingir um passo ou atingir um salto então sim a gente sempre se cobra para que a gente consiga atingir uma perfeição que é necessária pra dança mas é uma perfeição que talvez não exista mas que as pessoas buscam muito né no lugar da técnica no lugar de tá bonito para o que as outras pessoas vão receber então eu sempre falo que o bailarino ele é um uma mostra ele tá ali tirando e as pessoas que estão assistindo vão consumindo Então para que as pessoas consumam de forma agradável o bailarino tem que est Impecável né na cabeça das pessoas é isso então a gente busca atingir esse lugar de perfeição E aí entra a alimentação que aí você come aí você pensa será que eu tô ficando eh que eu tô inchando para E aí eu não vou conseguir mais acessar aquele passo então a gente pode acabar colocando na cabeça que o legal é não comer por mais que seja difícil ou então comer e depois e colocar para fora né porque acha que tá que a comida inchou dentro do corpo e que o corpo não vai tá legal para aquilo então sim a gente se cobra bastante um pouco mais específica para você você já sofreu preconceito por ser homem dentro do mundo da Dança Com certeza a gente sofre por conta de que dos estereótipos que as pessoas carregam na sociedade de que dança é para meninas o que a leveza do dançar é pras meninas mesmo né pras garotas e aí quando você fala que é um menino e que tá dançando as pessoas te colocam no lugar de preconceito né colocam você num lugar de você tinha que estar jogando bola você tinha que est estudando PR medicina para ser um advogado Então eu acho que pros meninos especificamente a gente tem que lutar muito contra esses preconceitos eu ando na rua quando eu saio quando eu tô indo pro Basileu para ter aula e se eu for com uma regatinha por dentro de um short eu percebo os olhares das pessoas que são maldosos né das pessoas julgando mesmo então é um lugar de muito preconceito e a gente tem que ser forte forte para passar por isso né você acha que há uma necessidade de mais educação e suporte sobre saúde mental e alimentação no ambiente da dança o que que você acha que poderia ser feito para melhorar essa situação que a gente falou com certeza tem que ter eh principalmente dentro de escolas e companhias ou grupos de dança tem que ter uma pessoa específica para lidar com as questões dos bailarinos E aí é todo um sistema que precisa ser moldado ou talvez mudado mesmo porque vem do interno das escolas né de mudar a cabeça dos professores ou talvez das dos diretores e de grandes companhias que é deixar um psicólogo para essas escolas e Talvez pensar que todo corpo ele pode eh tá atingindo um lugar na dança que a dança é feita para todos né e cada um tem um tempo de e processo para atingir um lugar que todo o corpo ele pode atingir esse lugar conforme o tempo então para melhorar isso talvez implementando palestras como o Basileu fez em setembro que teve o Setembro amarelo e aí o Basileu proporcionou palestras dentro da do próprio ambiente de estudo da dança então eu acho que as escolas podem pensar nisso de incentivar oficinas palestras trazer pessoas Preparadas para falar sobre esse tema e entender os corpos que eles trabalham João O que você aprendeu sobre mes mesmo acerca desse assunto durante a sua carreira durante toda a minha vida dançante eu entendi que a gente precisa ser forte eu entendi que a gente precisa vivenciar dor as dores que a gente passa durante os processos e que a gente precisa entender que é o tempo o tempo vai moldando o bailarino e o tempo vai fazendo com que a gente consiga atingir uma potência máxima com o nosso corpo que a gente com a nossa imaturidade jovial que é no momento então é entender os processos enquanto bailarino hoje em dia eu tenho apenas 24 anos mas nesse meu percurso dançante eu entendi que os processos precisam ser vivenciados e que a gente precisa ter paciência com eles e Qualquer que seja o processo cer pra gente finalizar a nossa entrevista qual mensagem você gostaria de deixar para outros bailarinos que podem estar lutando com essas questões que nós abordamos aqui a mensagem que eu deixo é de resiliência porque enquanto artistas nós utilizamos das nossas dores para ajudar outras pessoas e eu acredito que isso é a essência da arte é a gente utilizar do que a gente consegue fazer de mais bonito entregar PR as pessoas que a gente não sabe do que cada um tá passando em sua vida pessoal mas enquanto nos assistem colocando a nossa dor em um lugar de vulnerabilidade de entrega eles acompanham aquela beleza do momento e desfocam das suas dores então sejam resiliente com as suas dores entendam que o que vocês fazem enquanto artistas somam muito na vida de cada pessoa que assiste um espetáculo e eu sempre falo que é bom a gente apresentar ou a gente eh ir fazer um solo ou conversar sobre arte como como se fosse a primeira vez porque tem que ter aquele aquele brilho no olho do bailarino porque outra pessoa pode estar assistindo pela primeira vez aquilo e querer se espelhar em você então é isso amiga muito obrigado por ter feito parte da dessa entrevista obrigada por ter compartilhado um pouquinho dessa história com a gente com certeza vai fazer diferença na vida de quem tá assistindo Ai obrigado Eu que agradeço mais uma vez e foi maravilhoso poder conversar com você sobre isso h

Série documental produzida para o Trabalho de Conclusão de Curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda na Universidade Federal de Goiás. nnDiscente: Giovanna Barros Cury nOrientadora: Juara da Conceição

Ficha Técnica e Modo de uso:


Dando sequência a seu best-seller do New York Times, Uma Vida sem Máscaras, o icônico vocalista e guitarrista do Kiss dá um passe livre de acesso completo a sua vida pessoal, com a experiência, alcançada a duras penas, de uma lenda da música.
Paul Stanley não é um rockstar típico.
Sua abordagem particular da arte e da música como negócio - uma visão criativa combinada a uma ética sólida - resultou em uma longevidade inédita em uma indústria caótica.
Agora, com esse raro vislumbre dos bastidores, a estrela revela o que aprendeu em uma vida como força motriz do Kiss e como aplicou sua sensibilidade peculiar a todos os aspectos de sua vida - do sucesso à paternidade, saúde e felicidade.