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Capa comum Editora: UFSM (2003) Idioma: Português ISBN-10: 8571950636 ISBN-13: 978-8571950634 Dimensões do produto: 21,2 x 14,2 x 0,8 cm Peso de envio: 200 g
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Ficha Técnica e Modo de uso:
má querida são 7 horas em ponto eu vou só contextualizar de novo para você esse nosso encontro essa nossa aula que a gente tem dos projetos porque aqui na universidade Eu tenho um projeto de ensino que é a liga de audiologia certo parecida com a liga que a gente tem tinha na Unifesp tem na Unifesp ainda né as aulas também que é de avaliação dialógica básica que é onde eles fazem áudio imitando-se a gente faz os laudos e encaminhe os pacientes para as devidas intervenções necessárias e daí nesse projeto a gente tenta pensar sobre o todo assim como seria com a prótese como seria se precisasse de processamento como seria o treinamento caso ele fizesse treinamento mas eles não executam eles fazem avaliação geológica básica certo daí esse é o projeto de ensino no projeto de pesquisa que é o Jean que é o grupo de eletrofisiologia da opção comportamental que é onde estão todas as pesquisas que oriento daí TCC iniciação científica mestrado doutorado todas as perguntas de pesquisa estão centradas no mesmo projeto de pesquisa então a gente se junta uma vez por mês para fazer essas aulas de ou reforçar o que a gente já sabe o que a gente vê na rotina ou trazer conteúdos novos com pessoas que a gente tem certeza que vai agregar somar contribuir assim como você imagina que bom estar entre esse seleto grupo Que honra Então mas eu te agradeço muito pela presença de tu ter separado um tempinho para gente eu sei o quanto a vida de São Paulo é corrida e o quanto tu trabalha muito lá na Unifesp e a gente eu vou começar a te apresentar para a gente começar bem pontualmente certamente alguns alunos estarão chegando ainda mas a gente vai começando para não nos atrasarmos né você nem a nossa tá ótimo a tua pontualidade conosco então gente Obrigada pela presença de quem já tá por aqui mas aqui tem uma mistura de Mestrando com pesquisador voluntário com aluno de graduação de segundo ano terceiro ano quarto ano Então temos um uma mistura tem colegas profissionais que acompanham o nosso trabalho e que estão assim vão começando a se envolvendo as pesquisas mas que ainda não estão propriamente no programa de pós-graduação então a ideia a gente poder somar né e compartilhar conhecimento então gente Obrigada para quem já tá por aqui a Marília amar como eu chamei ela durante muitos anos na Unifesp ela é fonoaudióloga formada pela Unifesp Doutor em ciências lá pela Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina hoje amar ela é técnica administrativa em educação Então ela atua como fonoaudióloga na Unifesp eu vou deixar ela contar um pouquinho sobre essa atuação Clínica dela ela é fonoaudióloga integrante da equipe do Unesp que é o Núcleo de Estudos fonoaudiológicos e eu tive o prazer a honra e alegria de conviver com a Marília na época que eu estava na Manifesto durante os sete anos de Unifesp Eu acho que pelo menos a metade eu tive a honra de estar perto da Marília e até ver os primeiros passos profissionais né má É isso aí Michele foi essencial na minha vida profissional então eu te agradeço muito má por essa troca por essa oportunidade eu vou passar palavra para você e quando tu quiser compartilhar tua tela fica à vontade tá ótimo primeiramente gostaria de agradecer o convite e agradecer sobre tudo carinho é realmente uma grande honra é um prazer tá aqui hoje espero contribuir a altura da expectativa de vocês a Michele é uma querida amiga que fez parte da minha rotina por bons anos de escola numa época que a gente trabalhava muito também se divertia muito e também aprendi muito né acho que foi uma época assim memorável que a gente gostaria muito de Tá mas acho que os tempos mudaram muito também né então talvez isso seja difícil em partes mas Deixou muita saudade e acho que foi muito produtivo porque acho que foi dali que nasceu dentro de cada uma de nós que tivemos essa oportunidade nasceu assim brotou uma sementinha de espalhar conhecimento sabe então a Michele compartilhou de parte da minha graduação eu conheci a Michele eu ainda tava acho que no terceiro ano de graduação desenvolvendo um trabalho com a professora Marisa frason que foi meu orientadora do meu TCC e a Michele contribuiu em parte com a avaliação eletrofisiológica ficava ela e a Doutora Simone fazendo os beras e a partir dali a gente passou a ter contato mais estreito ainda quando eu me formei que eu fui para minha pé que é um ambulatório onde hoje eu atuo profissionalmente que é o núcleo Integrado de assistência pesquisa ensino e lá nesse serviço que foi fundado pela professora Maria Cecília Martinelli a gente faz todo o acolhimento seleção adaptação de prótese auditiva e o acompanhamento pela vida fora dos pacientes que fazem uso de aparelho e ali a gente teve uma atuação profissional conjunta então era muito bacana porque a gente tinha uma agenda que parecia infinita de atendimento a Michele chegou a dormir no serviço não sei se isso é notícia para todos mas ela dormiu no sofá da sala de espera de tanto que a gente atendia era uma coisa Insana assim mas a gente não via a hora correr assim era muito gostoso e ela fez parte disso ele era fez parte disso Depois teve uma equipe grande mas acho que de Santa Maria foram realize né que hoje tá com a gente lá né então a gente tem boas boas parcerias aí desse tempo e depois de tudo isso ainda a Michele foi responsável por para o meu primeiro trabalho profissional então eu tive meu primeiro emprego logo no meu primeiro ano de formada no segundo mês de formada graças a mim então é uma alta aqui ai que coisa linda coisa boa lembrar desses tempos né muito bom essa minha dormida não vou latória ela é assunto até hoje quando os alunos Falam assim ai acaba cinco eu olho assim eu falo para Tiago eu falo sabendo de nada meu Deus acaba assim com a que acabava 9:30 pedi a pizza Michele dormia mas eu sei de São Paulo mas São Paulo não saiu de mim a liga hoje os atendimentos de áudio Clínica eles acontecem no final do dia e a gente sai 19 20 horas dormindo no local tá bom não deixem quando a gente fez a mudança para o prédio novo que é o prédio que a gente atende de hoje que é um prédio só Da fonoaudiologia assim Tomara que a gente tenha oportunidade de um dia você vir conhecer na sala que é a sala do grupo de pesquisa que tá com meu nome lá para nós usarmos tem um sofazinho daí quando aquele sofazinho me foi dado eu falei hum que perigo esse sofá eu não era mãe na época Ainda agora não pode mexer ou você leva um Anthony para dormir lá mas foram bons tempos porque eu acho que Tu disseste exatamente o que acontecia né a gente trabalhava muito atendia muito com uma qualidade incrível e se divertindo né naquela época eu era dona das Pizzas hoje eu gosto muito de pedir bolo Eu gosto de bolo daí de tarde normalmente a gente come um bolinho e de noite ainda chegaremos no dia da pizza a gente até chegou a programar a pizza mas depois por algum motivo não sei porque que não deu certo Mas enfim tempos maravilhosos e feliz por ter partilhado isso com você eu acho que leva da vida né mas te deixa nos outros e o que a gente pode compartilhar com carinho com amor com satisfação então brigadíssima aqui com a gente compartilhando o teu conhecimento e dividindo essa tua trajetória e essa caminhada profissional muito obrigada Eu que agradeço Então vou compartilhar minha tela tá bom imagina Deixa eu só colocar o primeiro slide aqui representam muito na época o café já era assim Cris na época é verdade café já era e eu não comia tanto bolo quanto hoje também na minha tela sim mas então quando a Michele me convidou para ministrar essa aula para vocês ela falou um pouco sobre as angústias talvez que tenham motivado o tema da aula e aí ela compartilhou essas angústias comigo e eu disse que elas eram comuns porque tem coisas que não acontecem só em Santa Maria né gente acontece infelizmente acontecem no Brasil infelizmente mas sempre tem um motivo que é para a gente refletir aprender e fazer a nossa prática diferente daquilo que a gente enxerga como não muito ideal então eu tô aqui hoje para falar um pouquinho com vocês sobre avaliação radiológica básica teste de fala e Reabilitação auditiva e como esses três pontos se relacionam né como que se dá esse intercâmbio desses três pontos aí essenciais na audiologia e eu quero que vocês fiquem à vontade não sei me acho que é melhor eu apresento e ao final a gente abre para perguntas é isso pode pode ser você que manda mas se tu achar melhor perguntar no meio a gente faz senão a gente vai guardando no chat ou o pessoal faz no final como tu preferir pode pode então é que eu fico sem enxergar vocês então se tiver alguma pergunta pode me interromper tá bom perfeito daí eu vou cuidando do chat para nós daí eu abro o microfone e vou perguntando tá ótimo Então vamos lá Então primeiramente a gente precisa situar em que local que tá o sentido da audição e quais são as principais competências que a gente adquire por meio da tarefa de ouvir é um audição ela tem n funções e a principal delas é a competência ou a capacidade que ela nos dá de discriminar e reconhecer o sinal de fala porque é isso que possibilita a todos nós o desenvolvimento da comunicação verbal E aí como que isso acontece no desenvolvimento de qualquer pessoa né então o desenvolvimento do processo do sistema auditivo e desse processo de perceber auditivamente os sons ele vai englobar três etapas a primeira etapa é a exposição a estímulos sonoros e o que isso provoca no amadurecimento dos mecanismos neurais envolvidos na codificação do soro então a exposição na verdade ela já começa entre a útero né A partir do momento em que todo o sistema auditivo já tá fisiologicamente formado e o bebê já vai tendo ali dentro do termo da mãe as primeiras experiências e o primeiro contato com o mundo sonoro por isso que é tão importante que não sua mãe mas todas né o pai todas as pessoas que participam da formação desse ser já desde o momento pré-natal faça um contato com essa nova vida que tá chegando porque a exposição estimula sonoras ela acontece antes mesmo da criança nascer depois a gente vai ter a etapa que a percepção mais específica dos sons em que a criança passa a ter capacidade de identificar auditivamente pequenos detalhes acústicos do sinal de fala né E aí isso é uma construção que se dá também com a experiência né então quem tem uma perda auditiva quem tem uma restrição na sensibilidade auditiva provavelmente vai precisar fazer isso com muito mais esforço se for uma perda leve que a Cometa assim o sinal de fala mas não impossibilite o acesso a esse sinal ou se a perda for de um grau maior Muito provavelmente essa percepção vai ficar bastante prejudicada ou até inexistente e a partir dela a criança passa a ser capaz de escolher de forma flexível a informação acústica que ela vai usar para identificar determinado sons a partir do momento em que ela começa a desenvolver também a competência aí também para emissão desses desses sons que até então ela só recebia então a gente precisa primeiramente ter um tempo de experiência e esse tempo de experiência e disposição para que todo esse conjunto de informações seja consolidado esse tempo de experiência gira aí por volta de um ano que é o primeiro ano de vida da criança ela vai vocalizar ela vai emitir sílabas mas para que ela tenha competência para articular os sons de maneira que ele se tornem inteligíveis e Que ela possa falar ela vai precisar primeiro ser exposta esses sons por um ano pelo menos da vida dela né E para isso né essas três fases aí elas vão ser tão essenciais para a formação conexões neurais para codificar os sons com precisão elas vão proporcionar a exposição ao detalhe acústico de cada segmento de fala e promoveu oportunidades para que a criança descubra essas pistas mais úteis sob diferentes condições de escuta e aí considerando a necessidade de uma exposição frequente recorrente e repetitiva aos sons para que o desenvolvimento de fala em linguagem oral ocorram né considerando tudo isso que a gente tem que pensar sempre na importância do diagnóstico precoce de uma perda auditiva em toda a reabilitação também precoce para dar essa criança que tem alguma necessidade aí de reabilitação auditiva a oportunidade de ter acesso a esses sons o quanto antes seja por meio de amplificação convencional seja por meio de outros dispositivos de escuta seja por meio de próteses ou são curadas por meio de implante coclear o que não falta hoje para a gente é tecnologia para criar diagnosticar rapidamente e tecnologia para reabilitar só que aí a gente entra num ponto que eu acho que é bastante importante e que acho que se eu tenho uma mensagem para levar hoje para vocês eu gostaria de levar que certos procedimentos são muito pouco tecnológicos e são essenciais essenciais para a gente garantir que toda essa trajetória né quando a gente fala do desenvolvimento do sistema auditivo que eu peguei o gatilho da criança mas isso vale também para um paciente adulto que adquirir a perda ao longo da vida né é essencial que a gente não abandone apesar de toda a tecnologia com a qual a gente pode contar hoje que a gente não abandone procedimentos que são verdadeiros clássicos padrão e que dão para gente na verdade todo norte para que a reabilitação aconteça com a qualidade que o paciente necessita e merece então Me angustia um pouco ver hoje os profissionais né E aí posso falar de daquilo que eu observo assim até mesmo nos alunos que eles às vezes chegam com uma demanda muito maior de aprender a mexer no software de aprender a baixar o aplicativo que o aparelho por exemplo de amplificação sonora disponibiliza para controle remoto Isso parece que se torna Ou pelo menos ganha um espaço tão importante e às vezes muito maior do que uma avaliação audiológica básica que é o pré-requisito para que todo o outro recurso tecnológico realmente vem a fazer sentido Então hoje eu vou falar de coisas muito básicas né acho que a prática de vocês é de exames de avaliação geológica básica então o recado hoje é a respeito de tudo isso Mas independente do que vocês na liga de atividade prática fazer um bom exame audiométrico e logo audiométrico é a missão de qualquer fonoaudiólogo que se propõe a trabalhar com reabilitação da audição Às vezes a gente escuta algumas coisas do tipo ah eu só programa aparelho mas eu não faço áudio esse tipo de coisa pelo menos assim na minha na minha formação Nunca nem eu cogitei sabe assim é impossível para mim as duas coisas elas estão muito interligadas não tem como separar quando a gente fala nessas experiências todas que Eu mencionei aí no primeiro slide né de contato com o sinal de fala a gente tem que pensar que a fala lá também é composta por segmentos né que vão trazer para gente diferentes pistas e que vão na verdade possibilitar para a gente diferentes tarefas Então a gente vai ter os fonemas que compõem a nossa fala distribuídos entre vogais Em menor número e consoantes as vogais elas são naturalmente mais intensas elas apresentam energia acústica mais concentrada nas frequências mais baixas entre 400 e 500 Hertz e isso as torna beneficiadas pela área de audibilidade humana já os sons consonantais eles apresentam uma energia espectral mais concentrada nas frequências altas geralmente acima de r$ 2.000 hz porém são sons muito mais fracos cerca de 20 a 35 desse Deus mais fracos do que as vogais então quando a gente pede é pensa na maioria dos quadros de perda auditiva que a gente tem né que tem uma configuração né variada mas a configuração mais habitual ou que a gente mais encontra é a descendente a maioria das vezes o que o paciente o primeiro Perde é o acesso à consoante né E qual a implicação que isso tem para inteligibilidade da fala a inteligibilidade da fala Ela depende de acordo com a Literatura e cerca de 60% das consoantes e só em cerca de 40% das vogais outra literatura diz pra gente que frequências acima de 1000 Hertz contribuem com apenas 5% de energia e 60% da inteligibilidade de fala então a medida que o paciente vai perdendo o acesso aos sons de frequência alta ele vai tendo também uma acometimento cada vez maior da possibilidade de compreender aquilo que é dito para ele e no caso de uma criança que nasce com a perda se ela não for reabilitada ela já vai nascer com uma condição desfavorável para aprender esse que é o menor segmento que compõe na verdade as palavras e das palavras a gente vai para as frases né para sentar e das frases a gente vai para construção textual maior então é um comprometimento que é em Cadeia né um Efeito Dominó E por que que é importante Considerando o peso que a fala tem né e o acesso a fala tem no desenvolvimento da comunicação verbal de qualquer pessoa O que que a gente deve realizar então audiometria vocal primeiramente porque a avaliação da capacidade auditiva de um indivíduo ela nunca vai ser restrita ou não pode ser restrita apenas habilidade dele de captar touro primeiro porque a gente não ficou ouvindo tão puro na natureza né a avaliação por tão puro ela é uma forma que foi encontrada para padronizar e para a gente ter acesso ao Quanto que o paciente é capaz de ouvir em cada uma das frequências sonoras mas funcionalmente ela não tem uma aplicabilidade direta quando a gente quer explicar para um paciente o quanto que ele tem de perdão auditiva geralmente o exemplo que a gente vai usar vai estar condicionado sinal de fala então a gente vai pegar o programa de sons familiares vai mostrar para ele onde tá a banana da fala e vai explicar para ele que além de eventualmente ele tá perdendo o barulho do Sino do cachorro do Trovão ele tá perdendo os sons da fala o reconhecimento de fala nem sempre ele pode ser presumido pelos Limiar estonais dependendo aí do Topo diagnóstico da lesão que a gente vai encontrar nesse sistema auditivo então a logo audiometria ela é um instrumento Clínico indispensável para conduzir o nosso inclusive o nosso diagnóstico para que a gente possa fazer inferências sobre onde estaria eventual lesão desse paciente caso ele Apresente uma perda de audição e conduzir aí o tratamento que vai além da questão fonoaudiológica que passa por meia também toda a questão otorrinolaringológica né então o nosso exame ele é solicitado por um profissional colega da área da saúde que tá fazendo uma investigação para descobrir porque que aquela pessoa tem uma perda auditiva quanto mais informações a gente der para esse colega mas a gente está ajudando a vida desse paciente e mais a gente está se ajudando enquanto a equipe também então um exame audiométrico bem feito pode conduzir todo esse processo de maneira favorável e pode também trazer um caminho aí bastante desfavorável para esse paciente na função auditiva humana um dos aspectos mais importantes a serem mencionados é a habilidade de compreender a fala porque isso vai permitir avaliar a função comunicativa receptiva e vai fornecer dados de como o sujeito funciona em situações de vida diária Foi o que eu falei para vocês sempre que a gente quer dar um exemplo a gente sempre dá um exemplo pela fala então ah quanto que eu tenho de perda auditiva se a gente responde essa pergunta para um paciente Ah o senhor tem uma perda de audição moderada isso talvez não diga muita coisa para ele agora se a gente fala assim ah com a sua perda auditiva que o seu pai tem eu conversando no seu nesse volume que eu tô conversando contigo para ele chega um som parecido com o cochicho com sussurro o som do s o som do Z o som do F ele não ouve ele escuta as vogais aí eu por isso que é tão difícil ele entender aquilo que a gente conversa com ele então sempre o exemplo pela fala ele acaba se tornando mais concreto Então quais são as principais premissas da audiometria vocal ou da lagoaudiometria primeiramente ela vai auxiliar na confirmação dos limiares tonais né então a gente vai sempre fazer a nossa depois falar mais de forma mais aprofundada sobre os principais exames que compõem logo audiometria Mas a gente sempre espera um determinado resultado e compara o resultado da logo audiometria com os limiares que a gente tem até então pesquisados E se a gente encontra uma discrepância isso remete a gente a retomar o exame de audiometria tonal e confirmar as respostas que o paciente deu seja porque a nossa logo audiometria teve um resultado melhor do que áudio seja o inverso né Por ter um resultado pior ela vai mensurar a capacidade de detectar e reconhecer a fala vai confirmar hipóteses diagnósticas e vai permitir que a gente consiga inferir o local da lesão então é lógico ela não é um exame de imagem que eu consigo ter certeza de que o paciente tem algum problema realmente físico vai coisa toma um neurinoma ela não dá para gente essa informação mas a gente consegue pelo resultado conjunto dela com audiometria tonal com a medida de imitância saber pelo menos hipotetizar ou de que pode estar esse problema e ela vai detectar a presença de perdas auditivas funcionais né então eventualmente simulador e pode ser empregada na avaliação do benefício obtido com os amplificação E aí mais adiante a gente vai falar de que maneira que isso pode acontecer também E aí quais são os principais testes de fala da avaliação audiológica básica eu concentrei nos testes de fala eu acabei não pontuando aqui então vou só falar dele ou talvez o primeiro mais primário que vai avaliar uma habilidade que é puramente de detecção seria o Limiar de detecção de voz que é o ldv em que a gente faz um som né com a própria voz A viva voz pa pa po po e a gente vai comparar o Limiar pesquisado pela emissão desse dessa sílaba com o melhor Limiar obtido na audiometria tonal né para ver se há aí uma correspondência e além da pesquisa da detecção que seria a habilidade mais primária do sistema auditivo a gente vai ter as outras habilidades que a gente deve pesquisar a primeira é a habilidade de reconhecimento de fala que a medida pelo linear de recepção de fala ou pelo SRT que é uma sigla em inglês né speech a utilidade de confirmar audiometria tonal né porque uma coisa e a outra tem que estar colaborando e eventualmente ele pode inclusive ser o primeiro passo a ser pesquisado a gente pode começar uma audiometria pelo SRT então quando a gente tem uma criança por exemplo e eu quero ter uma ideia de onde devem estar esses limiares tô com uma criança pequenininha de dois três anos de idade que às vezes não tem tanto interesse pelo estímulo tonal ou se cansa muito rápido e eu quero ter uma noção de como deve estar a salvação posso começar o exame pelo SRT ou tenha um paciente que tem uma testagem mais difícil uma resposta mais inconsistente posso primeiro começar pelo SRT Na verdade ele pode ser pesquisado com qualquer segmento de fala nós habitualmente usamos o trissílabo mas ele pode ser usado Ele pode ser pesquisado por meio de perguntas eu posso bater com paciente e reduzindo a intensidade de pesquisa de 10 em 10 decibels parou de responder sobe cinco a técnica descendente ascendente e vejo onde que o paciente para de conversar comigo e essa é uma boa estratégia quando a gente tem paciente que é de difícil resposta simuladores enfim né então o RT a gente tem um protocolo que a gente costuma seguir que é de trissílaba mas nada impede que a gente faça a pesquisa dele com ordem simples partes do corpo figuras enfim um comentário diga só para o pessoal conseguir acho que todo mundo percebeu porque você falou e tá escrito mas gente toda vez que a Marília Não precisa pedir desculpa essa foi uma das primeiras adaptações que eu fiz quando eu voltei para Santa Maria que eu voltei da Unifesp para cá Porque a gente aí sempre fala sempre né E ele RS é a mesma coisa a sigla em português então só para vocês entenderem tudo que tudo isso que amar falou de SRT é o nosso RF que tá escrito ali ó ele me acha em inglês o speech material linear de reconhecimento de fala então a gente pode usar a palavra extrissílabas mais frequentes no vocabulário do paciente isso vai aumentar redundância e as chances de acertou o acaso então no SRT a tarefa ela é mais fácil mas ali a gente está fazendo uma busca de qual a menor intensidade e necessária para que ele comece a reconhecer o sinal de fala então por essa razão até porque é mais fácil pela redundância mas a tarefa vai se tornando paulatinamente mais difícil pela redução da intensidade até por isso é usado um segmento maior né no ibrf o objetivo é avaliar a porcentagem de reconhecimento então aí as palavras vão ser menores vão dar para gente menos pistas de fala melhor redundância e a gente vai ter uma menor probabilidade de acertar o acaso E aí por esse motivo que a gente se tiver que privilegiar uma pesquisa né então no Brasil a gente tem o hábito de pesquisar o itrf para monossílabo e predissílabo e o que que a gente espera quando a gente faz a pesquisa do dissílabo que haja uma melhora do índice de acerto a medida em que o aumento a extensão vocabulário e dou para o paciente a possibilidade dele fazer um fechamento em ferir Com base no vocabulário que ele construiu ao longo da vida então eu quero ver se ele se apropria dessa pista linguística se ele teve provavelmente uma oportunidade maior de escolaridade se ele tem o hábito da Leitura provavelmente ele vai se beneficiar disso se ele é uma pessoa que teve talvez menos possibilidades durante a vida nesse sentido Educacional cultural talvez fazer de sílabas mostre para gente pouca melhor em comparação com os monossílabas Mas se a gente tiver que privilegiar uma tarefa que seja a pesquisa como monossílabos porque a pesquisa monossílabos ela vai mostrar de fato Qual é o acesso que esse paciente está tendo ao som da fala sem que ele faça uso de outras estratégias para responder para esse teste né sem que ele faça uso de estratégias cognitivas linguísticas tá então eu quero saber o quanto que de fato ele ouviu do sinal de fala e para monossílaba muito mais difícil né Ele ouviu eu falo fase ele repetir fase não já gás né a chance dele chutar chutar errado é muito maior de fato ele não tiver ouvido né e a literatura é especializada da área nossa recomenda que os exames biométricos sempre que possível sejam realizados com materiais de fala gravados porque aí a gente vai estabelecer o mesmo critério e o mesmo Rigor metodológico para comparar o próprio indivíduo em diferentes momentos da vida e na verdade para comparar um indivíduo com o outro né então é isso é uma coisa que aí eu sinto um pouco de Tenho sentido acho que a medida que eu amadurecendo enquanto profissional tem o sentido a necessidade de fazer o iprf gravado porque lá na escola a gente observa uma variabilidade bastante importante de resultado que se deve aos vários avaliadores porque os exames são feitos por muitas pessoas distintas que passam em estágio e né é uma turma de quase 40 alunos por ano e pela variabilidade do próprio equipamento às vezes controle do próprio vomiter né que é o a sensibilidade do microfone para captar a voz de quem tá fazendo avaliação então o uso do estímulo gravado já tornaria essa comparação muito mais uniforme né e é um teste que tá acessível né não é tão difícil assim a gente fazer o uso Então vou começar a fazer campanha pelos lugares por onde eu passar no encontro internacional de áudio Eu dividi uma mesa com a professora Teresa momenson e com a Telma Costa e o tema foi avaliação avaliação geológica básica com destaque para o mascaramento e essa questão da logo audiometria viva voz e gravata que a professora Teresa mamelson defende há muito tempo né daí quando eu voltei doeia a gente tentou assim a gente tem dois computadores dois computadores de mesa que podem ficar do lado dos audômetros para a gente poder conectar os áudios né uma empolgação fizemos uma reforma na sala nós pegamos os computadores colocamos perto dos audômetros mas até agora Isso foi em abril né até agora os computadores estão lá os áudios estão lá mas a gente não conseguiu operacionalizar sabe a gente tem duas práticas só o currículo aqui de Santa Maria completamente diferente do da Unifesp enquanto as meninas aí fazem audiometria todos os dias né praticamente porque tem vários ambulatórios aqui eles têm uma prática de audiologia no sexto semestre e uma no sétimo pois eles têm as especialidades assim deles vão na saúde do Trabalhador vão na prótese vão no processamento mas de áudio áudio Clínica aprender a fazer laudo e dar devolutiva para o paciente fazer aquele o que a gente está conversando hoje são duas práticas daí na primeira que é comigo eu não vou colocar porque eu entendo que eles têm que aprender a fazer o viva voz né claro e daí na segunda que a minha colega que faz que a professora Fernanda ela não conseguiu organizar logística também porque ela também sente que eles chegam com a necessidade de aprender Sabe sim e daí agora eu voltei do congresso da fundação as meninas me perguntaram novidades deu novidades assim Foi muito legal o Congresso mas novidades não tem muita coisa né Amado um ano para o outro a gente consegue perceber que tá no caminho que tá fazendo tudo certo mas o que ficou colocando de novo foi a questão da Lagoa geometria gravada e daí tá na lista de tarefas conversar com as gurias da semana que vem sobre isso de novo porque a gente fica nessa entende mas a gente fica nessa situação assim de saber que é muito melhor fazer gravado porque tira toda a interferência de sotaque de regionalismo na fala de volume de voz porque tem gente que tem uma intensidade maior outra menor e a articulação porque tudo mais travada e aquela mais aberta tudo isso vai embora né aí a gente pensa são duas práticas Só se a gente colocar gravação daí Eles correm um risco grande de se colocar no mercado de trabalho num lugar que não tem alagoano que a maioria não é nessa realidade né A maioria enfim quis compartilhar contigo porque a tua fala vai muito ao encontro do que eu acredito e para tu saber a nossa realidade assim que a gente tem um desejo aqui cheguei fazendo reforma mudando o computador aos computadores lá tem alunos que estão aqui conosco na aula que me ajudaram lá com as instalações E tá lá tá esperando mas acho que ele não é só você mesmo eu tô conseguindo fazer gravado mas na Unesp né que é uma clínica privada e lá eu faço atendimento Clínico individualiza individualizado então aí a equipe inclusive isso É bem recente tem algumas semanas na verdade que a gente tem feito reuniões periódicas aí para discutir toda todas as condutas né de uniformização dos exames e tudo mais e que a gente achou que lá a gente tem a possibilidade Tem o recurso tem computador perto do audômetro então que não fazia muito sentido não fazer o uso desse recurso então a gente está incorporando e eu tenho feito na rotina de lá na escola agora você sabe da alimentação física que nós estamos vivendo mas antes desse momento né quando a gente ainda tava com o espaço físico presente com a nossa prática né mas mais confortável e mais realmente desejável né a gente tinha os estímulos de falar gravados nos computadores da sala de atendimento e a gente acabava fazendo uso deles muito mais aos Protocolos de pesquisa do que na rotina pelo mesmo motivo que você pontuou então quando a gente tá numa situação de ensino de aprendizagem é diferente né então é diferente porque vocês primeiro precisam ganhar mão para manusear o equipamento precisam ganhar mão para avaliar o paciente e ter o olhar clínico mesmo então se você coloca mais uma questão para ser Cuidado então quanto que eu aperto o play quando que eu pauso quando que eu desço a intensidade né Talvez dificulte Mas acho que vale para futuro assim para vida profissional de vocês Quando vocês tiverem atuantes em algum lugar vocês levarem essa possibilidade sabe porque acho que audiologia agradece E aí a gente vai falar um pouco sobre fisiologia da audição e os testes de fala então aí eu trouxe como a gente está falando de um procedimento que é Um clássico é difícil trazer só referências fresquinhas a gente tem que ir nos clássicos também da literatura então eu trouxe uma referência de 1978 que eu achei muito didática que propõe que a deficiência auditiva ela provoca efeitos no reconhecimento da fala que são explicados por dois mecanismos deletérios né A primeira alteração provocada é atenuação do som Então ela tem noção ela vai ser resultante da elevação do Limiar auditivo e vai fazer com que a energia sonora fique abaixo do ideal e dificulte o reconhecimento porque o som vai chegar mais fraco para aquela pessoa e o outro efeito deletério é a distorção a distorção ela vai criar dificuldades em reconhecer a fala mesmo quando a fala é nitida numa intensidade audível para o paciente então prejuízos em outros processos nem outros mecanismos como seletividade de frequência resolução temporal discriminação de frequência discriminação de intensidade podem ser possíveis explicações para essas distorções que podem eventualmente acontecer a depender do tipo e do grau de perda que o paciente apresente então quando a gente tem uma perda auditiva de ordem mecânica né então o que seria um problema de ordem mecânica um problema de condução né Tem uma perda de audição puramente condutiva provocada por uma otospondese provocada por motite que eu tenho acometimento de via mais uma aviaossa normal ou um problema não é misto que já envolva de alguma maneira aí os receptores coclares Mas dependendo do grau de acometimento coclear eu vou ter uma lesão que é muito mais Mecânica do que sensorial e em perda sensoriais com lesão restrita as células ciliadas externas então nesses casos todos eu espero ter um acometimento muito mais que leve a atenuação e que não leve a distorção do som já nos casos em que as perdas auditivas acometam O transdutor coclear então quando eu tenho uma perda mista mas uma óssea já mais prejudicada ali por volta de 60 decibel 55 decibelos ou quando eu tenho uma perda auditiva sensório neural de grau acima do moderadamente severo Severo dependendo da classificação usada ou acometimento da estrutura neural além da atenuação eu passo também a ter distorção sonora então quando a gente faz a conexão do procedimento que é o exame como a fisiologia fica muito mais didático a gente fazer o exame da audiotonal e ter em mente o que esperar da logo audiometria então se eu tiver uma perda de audição condutiva considerando que o meu transdutor sensorial tá preservado e o que me falta a partir do momento que eu falo numa intensidade que é audível para o paciente é ele Teoricamente deveria ser capaz de repetir as palavras corretamente né por outro lado se eu tenho uma perda auditiva retrocolear por um tumor por uma neuropatia ou eu tenho uma perda auditiva Severa sem uma estimulação prévia sem uma reabilitação anterior Muito provavelmente não adianta eu aumentar o volume desse som para que o paciente me ouça ele já tem ali também uma distorção sonora então eu vou aumentar para que seja o nível mas talvez ele vai ter um comprometimento muito maior em discriminar aquilo que eu falo e quando a gente pensa em determinados quadros que são muito comuns na nossa rotina então quando a gente pensa por exemplo na perda associada ao envelhecimento a perda pelo envelhecimento ela é uma perda geralmente de origem Ou pelo menos de início periférico mas ela pode produzir uma diminuição deficiência da resolução temporal né que a habilidade de detectar e manter ordem dos sons rapidamente e também ela pode acarretar uma diminuição da resolução espectral que seria uma redução a ideia capacidade de discriminar e isolar os componentes de frequência do sinal complexo conforme esse som são processados então pode ser que uma perda associada ao envelhecimento eu posso ter também uma distorção do som porque esse paciente ele não tá só com uma cópia envelhecida ele tá com todas as estruturas que seguem a cópia que vem depois da cócler também passando por um processo de envelhecimento Então as outras tarefas para esse sistema auditivo também vão ser mais complexas mais difíceis já a manutenção da habilidade linguística do paciente idoso por outro lado faz com que ele consiga perceber uma associação semântica entre as palavras então se ele tiver uma perda de ordem sensorial que traga além da ter noção já distorção Mas por outro lado ele tiver ao longo da vida oportunidades de formar o vocabulário né bastante amplo Muito provavelmente ele vai se beneficiar das outras pistas na tarefa de conversação né então quando eu tiver uma extensão vocabulário maior ele vai ter condição talvez de corresponder melhor também a essa tarefa e a gente não pode também esquecer das questões todas cognitivas que podem permear um quadro de envelhecimento né então a gente pensa na competência linguística e também tem que pensar na manutenção da saúde mental e cognitiva dessa pessoa e o que os resultados significam E aí mais uma vez eu me remeto a uma literatura bem antiga né a gente tem uma das classificações para os resultados do iprf não é 19 mil tá em 1968 igual tá aqui embaixo e essa classificação ela prevê a dificuldade de compreensão de fala a partir do percentual de acertos Então a gente vai ter de acordo com essa referência do Jagger que um TRF situado entre 100 e 92% sinaliza para nenhuma dificuldade para esse paciente compreender a fala se o PRF tiver entre 88 e 80 ele vai ter uma dificuldade discreta entre 76 e 60 moderada de 56 a 52 acentuada e abaixo de 50 ele pode ser considerado como uma pessoa muito provavelmente incapaz de acompanhar uma conversação se ele não dispuser não tiver acesso a nenhum recurso de reabilitação E aí eu trouxe aqui para a gente seguir falando Mais especificamente agora da das questões que sinalizam aí para reabilitação auditiva algumas pesquisas que falam sobre o uso dos Testes de fala e fazem aí um intercâmbio com a prática clínica então tem essa pesquisa que foi desenvolvida pela equipe da Federal de Minas Gerais pela Letícia que fez uma correlação entre as classificações de perdas auditivas e o reconhecimento de fala e o que que eles fizeram eles fizeram uma seleção de uma amostra bem grande de exames 241 exames de idosos neural então a grande parte deles tinham perdas de audição descendentes e eles fizeram o uso de diferentes classificações de perda então eles fizeram uma média das frequências de 500 milhões uma que se faltou na média de 500 mil dois e quatro uma classificação que se faltou nas médias de 500 mil 2 e 3 e uma classificação que se faltou nas médias de 500 mil dois três e quatro e aí eles fizeram uma comparação do lrf e do iprf com essas quatro formas de se classificar perda para ver com qual dessas né que cada um desses testes poderia ter mais correspondência então eles encontraram que o lrf tem uma correlação maior com a média 1 né então com os limiares tonais né com a média dos lineares canais de 500 mil e dois mil Hertz que é o que a gente classicamente usa mesmo já o iprf teve uma correlação maior com a média 3 que seria aqui unir os milhares de 500 mil dois e três mil hertz né então a gente observa que para discriminação do segmento menor onde não é feito uso de pistas de extensão vocabulário a gente tem aí uma importância maior do som de alta frequência né então por esse motivo a gente tem feito uso lá na no serviço né de prótese auditiva das classificações que a OMS recomenda que é de 500 mil dois e quatro mil Hertz porque a gente acha que isso espelha mais na hora que a gente vai fazer o laudo ao biológico né que isso espelha mais as dificuldades que o paciente pode encontrar realmente na comunicação mais do que só os limiares de 5002 né mas isso é uma observação que a gente vem fazendo ao longo dos anos depois aqui eu trouxe um estudo que fala sobre o desempenho de indivíduos no teste de reconhecimento a viva voz e a voz gravar e com voz gravada com a professora Teresa momentinho E aí eles até colocam aqui que os resultados mostraram que o desempenho de pacientes no iprf gravado foi melhor do que protege a viva voz e por isso eles recomendam o uso do material gravado para melhorar a qualidade do teste depois eu trouxe uma pesquisa que foi desenvolvida lá na escola com a professora Cecília e com mais aluna Nossa de graduação que foi azuleica que hoje trabalha na área também de habilitação da audição em que elas fizeram aí a pesquisa do índice percentual de reconhecimento de fala no nível de máximo conforto para pacientes de graus leve até moderadamente Severo perdas auditivas sensório neurais e aí elas encontraram encontraram os resultados que avaliação no nível de máximo conforto para esses indivíduos proporciona melhores resultados do que a avaliação considerando aí a intensidade de 40db Acima da Média dos mmares tonais Então embora a gente já tivesse essa informação né nos livros todos aos quais a gente sempre recorre nos nossos estudos Esse estudo que foi realizado lá na escola é comprovou que de fato para esses pacientes o uso do nível de maior conforto é bastante positivo e quando a gente vai pensar no uso de todos esses essas informações que a logo audiometria nos dá no processo de reabilitação de um paciente que precisa de uma prótese auditiva né como que a gente pode olhar o resultado desses exames e de que maneira que o resultado desses exames pode contribuir positivamente para reabilitação então adaptação de próteses ela é o método terapêutico de escolha sempre que a perda auditiva não é passível de melhora com tratamento medicamentoso ou cirúrgico e quais são as funções primárias de uma prótese auditiva ele vai intensidade dos sons ambientais de forma que a gente entregue esses sons amplificados para o paciente de forma que ele volte a fazer parte da área dinâmica desse paciente na área dinâmica de audição dele e além disso aumentar a estimulação auditiva e qual o aumento da estimulação auditiva a gente vai favorecer a plasticidade do sistema auditivo e a plasticidade do sistema auditivo ela acontece desde a hora que a gente nasce até a hora que a gente morre a gente nunca deixa de ter essa competência essa condição plástica de melhorar a condição que a gente está agora né então logicamente a gente tem fases durante a nossa vida que são de maior preparo para o aprendizado por isso que eu falei logo no comecinho da aula que no caso de perda de audição congênita ou Perinatal o ideal é que a gente reabilite esse paciente logo nos primeiros meses de vida para que ele faça uso dessa plasticidade que nos três primeiros anos principalmente da vida dele voltar assim saltitando lá no sistema nervoso central dele né mas ao longo de toda a vida a gente vai ter oportunidade de favorecer essa plasticidade por isso sempre há o que fazer sempre há o que fazer Nunca diga para um paciente Ah no seu caso não tem o que fazer sempre tem o que fazer E aí durante esse processo todo de reabilitação justamente em função da plasticidade a gente tem um período chamado aclimatização perceptual que vem logo após adaptação de próteses auditivas e que está relacionado a melhora do desempenho dos Testes de reconhecimento de fala a medida que o indivíduo aprende a usar as novas pistas de fala disponíveis com o uso de amplificação então sabe-se que o uso da amplificação ele pode melhorar o reconhecimento de fala ao longo do tempo após um período de 6 a 12 semanas de uso da amplificação Então se a gente monitorar esse paciente o ideal é que a gente faça isso quando a gente faz adaptação de prótese auditiva e repetir os testes de fala ao longo desse tempo a gente muito provavelmente vai encontrar uma melhora né apesar da perda de audição dele continua lá então não consigo melhorar Limiar mas a estimulação que a tua fornecendo pode ajudar no reconhecimento na melhora do reconhecimento de fala e o inverso também é verdadeiro né então quando a gente tem uma privação sensorial por um período de tempo que nem precisa ser tão longo assim a gente pode observar um decreto das medidas de reconhecimento de fala pelo não uso daquela estrutura também E aí tem uma pesquisa que também foi desenvolvida aí um mix da Letícia da Federal de Minas com a professora Cecília que tratou sobre a climatização e eles fizeram a pesquisa por meio de avaliações objetivas que foram testes de fala e a medida do benefício do paciente por questionários né e elas avaliaram 16 pacientes com perdão auditiva desde o primeiro dia da adaptação mensalmente até o terceiro mês de uso da prótese todos os meses foram realizados os testes de fala o iprf por monossílabos Limiar de reconhecimento de sentenças no ruído para determinação da relação sinal ruído e a aplicação do QI é a Ásia e eles encontraram que por tarefas de reconhecimento de fala houve melhores resultados nos meses subsequentes evidenciando melhor a progressiva dessas habilidades a partir do primeiro mês de adaptação já avaliação subjetiva para essa população não revelou melhor entre o primeiro e o terceiro mês então não questionário não houve pelo menos nesse tempo que é um tempo ainda bastante breve se a gente pensar né No tempo que esse paciente vai ter de vida e auditiva sonora nesse tempo breve um questionário não foi sensível o suficiente para mensurar esse benefício mas o índice de índice percentual de reconhecimento de fala assim E aí um questionamento né considerando todas as primeiras uma afirmação né considerando todas as ricas e informações que logo audiometria nos dá ela é parte fundamental do diagnóstico e vai nortear junto dos demais exames a condução do processo terapêutico do paciente e aí eu trouxe aqui um caso clínico que mostra que foi justamente pela logou audiometria que determinadas condutas foram sendo tomadas Então esse paciente foi atendido no nosso serviço ele na ocasião tinha 61 anos de idade trabalhava numa função bastante ingrata para quem tem perda auditiva que a função de cobrador de ônibus então ele tinha uma perda e trabalhava exposto a ruído o dia todinho numa situação que além de ruído ainda era bastante estressante né no trânsito submetido a calor muitas vezes sem se alimentar direito então ele tinha aí condições bastante insalubres de trabalho e a queixa dela dele basicamente ela não entende com duração de mais de 10 anos progressiva ele trabalhou inicialmente em metalúrgica na vida e ainda trabalhava quando chegou para a gente em situação concluído por 25 anos fez uso abusivo de álcool e fumo e referia a zumbido esporádico de Pit agudo e de saúde geral ele tinha hipertensão e diabetes quando ele chega para gente ele chega para gente com esse exame audiométrico então uma perda auditiva sem sonho neural de grau já Severo pela MS do lado esquerdo e de grau ainda moderado na orelha direita um SRT em 45 do lado direito e em 70 do lado esquerdo então compatível com audiometria tonal e um iprf já no primeiro momento bastante prejudicado se a gente pensar no Grau dessa perda e na configuração dela então 36% do lado direito e 32% do lado esquerdo para monossílabos mas como a propriação linguística bastante razoável pelo menos do lado direito quando a gente estende a pista vocabulário ele ampliava que o reconhecimento por 80% já na orelha esquerda que tem uma perda maior uma acometimento maior a gente observa que mesmo com a mudança do segmento não havia tanto benefício assim ele foi primeiramente adaptado com o aparelho retroauricular na época ele é um paciente antigo do serviço ele foi adaptado com o aparelho retroauricular com molde bem ventilado do caso no lado direito por conta dos graves ainda estarem bastante preservados ele tinha Limiar em 250 e 500 aqui em 15 desse Deus e com uma ventilação um pouco menor à esquerda ele inicialmente alegou melhora da discriminação e conforto auditivo só que a medida que a gente foi fazendo o segmento desse paciente aqui eu tampei para tirar identificação dele também junto a data Mas se eu não me engano esse exame foi realizado em 2011 ou 2010 a gente observa uma piora os limiares e uma piora na direita até que não houve até uma tá vendo uma recuperação na PRF mas na orelha esquerda com essa piora ouve uma dificuldade tamanho em realizar o PRF que ele não foi possível de ser executado Provavelmente o paciente não reconheceu a fala e foi realizada então no lugar de detecção de voz houve uma piora progressiva da perda com aumento de limiares diminuição do reconhecimento houve uma mudança uma adequação física do aparelho na verdade ao longo do tempo ele inclusive obviamente teve aí uma troca de próteses auditivas mudanças nos ajustes Sempre acompanhado também por meio de medidas em sito e a partir de 2012 ele relata que o ruído ambiental atrapalhava muito a compreensão quando com próteses também então os aparelhos só faziam barulho e ele não entendia nada mesmo com a prótese auditiva então ele sente os sons de falar distorcido sem clareza mesmo com amplificação em Fevereiro de 2015 o tempo de uso médio Diário de amplificação era de 10 horas de um lado 5 horas do outro e ele passou a ser incluído e veio a fazer a cirurgia de implante coclear então é justamente a melhora nos padrões comunicativa piora nos padrões comunicativos não só nos limiares mas a dificuldade de reconhecimento de fala no exame e um relato de que mesmo com a amplificação né a gente tem uma distorção tamanho do som que a simplificação Passa nem a ser mais benéfica ela parecia que atrapalhava ele mais do que ajudava que condutas de reabilitação foram tomadas no sentido de mudança desse dispositivo para algo elétrico que pudesse trazer para ele uma melhora mais sensível dos limiares para que ele tivesse uma discriminação de falar melhor mas foi feito uma investigação retrocolear foi feito a investigação retrocolear e não se chegou nenhum diagnóstico etiológico de tumor nada disso foi feita toda a pesquisa diagnóstico por imagem tudo foi assim o beat nesse caso não contribuía muito porque a gente tinha uma perda muito descendente então né a gente esperava e já algum comprometimento pela aferência mas os exames de imagem descartaram alteração coclear Tá certo obrigada imagina E aí a gente tem um exame dele dessa mesma ocasião em que houve essa piora brutal aí do reconhecimento de fala com iprf de 0% do lado esquerdo 16% do lado direito que era o lado que mais salvava ele então com essa piora também do reconhecimento na direita que veio esse relato de pouco benefício quando mas aí um questionamento que com o convite da mi eu me fiz esse seria logo audiometria é uma boa ferramenta para o estabelecimento de prognóstico com amplificação então será que só pelo iprf que é um teste feito no silêncio uma condição super ideal discuta com um segmento monossilábico curto que vai mostrar para mim audibilidade da fala mas será que só isso é suficiente para eu saber se o meu paciente vai ficar muito bem com prótese auditiva ou não e aí o que diz a literatura para gente tem uma revisão que foi realizada uma revisão sistemática realizada pelo Taylor em 2007 que diz que não há evidências que apoia o uso de teste de falar no silêncio para essa finalidade para essa finalidade então ela não invalida todas as outras sobre as quais a gente já falou até aqui mas para a gente inferir o prognóstico talvez ela não seja sozinha eu sou um pouco menos radical porque eu confesso que eu fiquei um pouco chocada com esse resultado né E vocês vão ver que nem é só dele tem outro estudo que fala também isso mas o que eu penso é que essa medida ela não pode ser vista sozinha né então eu acho que ela pode sim ser um indício de um provável benefício ou não mas que a gente sempre deve se valer também de outros testes que talvez retratam melhor as tarefas as quais esse paciente vai ter que executar né então reconhecimento de sentenças no silêncio ou ruído pesquisa da relação sinal ruído Eu acho que isso acaba sendo muito mais próximo da vivência que ele vai ter com o aparelho no cotidiano e o SRT e PRF vão nortear em todo o processo de Diagnóstico Tico e além disso vão dar para a gente também todas as evidências do quanto que esse paciente é capaz de ouvir uma condição ideal de escuta obviamente se ele tiver um comprometimento da ordem desse paciente que eu acabei de apresentar numa condição ideal de escuta muito provavelmente o ambiente o idoso ele vai ser pior ainda né então eu não acho jamais que é uma medida desprezível né então acho que ela sempre precisa ser vista mas eu acho que o que a o que eu entendo disso é que ela não pode ser vista sozinha porque talvez um paciente que tenha bom e PRF não fique bem com o aparelho e por que que ele não vai ficar bem com o aparelho porque se a gente não avaliar essas outras habilidades de fala no ruído por exemplo a gente não vai conseguir enxergar onde pode ser aquele esteja encontrando a dificuldade a gente vai ficar condicionado é só olhar o iprf aí ele não vai retratar Talvez outras dificuldades que esse paciente possa vir a enfrentar no seu cotidiano então outra pesquisa que fala exatamente o mesmo né uma pesquisa feita pelo professor music Essa é mais recente de 2021 né então ele questiona as medidas comportamentais de pré-adaptação usando materiais de fala e não fala estão relacionadas a satisfação com aparelho entre adultos e os resultados indicam que os teste S de fala concluído tiveram mais associações com a satisfação sugerindo um papel maior para avaliação da percepção de fala na reabilitação então a audibilidade não foi um fator significativo na predição da satisfação Então é só a gente saber o que que cada teste pode mostrar para a gente aqui eu trago algumas referências e deixo aqui o meu agradecimento mais uma vez o meu contato Caso vocês querem queiram trocar ideia esclarecer alguma dúvida que eu não tenha conseguido elucidar durante a aula muito obrigada obrigada você Marília muito muito obrigada eu chamei de má né o tempo todo porque é carinhosamente assim que que eu te chamei sempre mas é a Doutora Marília né Ah imagina pelo amor de Deus não precisa eu te agradeço muito má a ideia Exatamente Essa assim a gente conseguir enxergar a importância da avaliação geológica básica a gente entender que a gente faz audiometria para fazer reabilitação e a importância da audiometria no processo de reabilitação você bem colocou agora no final que só pelo PRF a gente não consegue saber todo o prognóstico não consegue saber tudo como vai ser com esse paciente mas eu acho que a gente consegue saber muitas outras coisas e ter uma ideia né Sem dúvidas neural muito parecidas ali a gente tá usando MS 2020 aqui também para os laudos de perda Então se a gente tem um paciente com valores tonais muito parecidos um pouquinho melhor a gente pode partir do princípio que talvez aquele que tem o PRF um pouco melhor consiga fazer uma aproveitamento melhor da amplificação sim mas a gente nunca vai ter certeza disso se não testes complementares né exatamente vem a importância de se possível quando o Pat contribui o beat se possível se a gente tem audibilidade para isso teste comportamental de processamento quem consegue né Tem essa possibilidade de usar potencial de longo ela tem que se usar os potenciais Ela não ela tem Então eu acho que cada vez mais a gente tem ferramentas né exatamente basta que nós consigamos utilizá-las mas sempre valorizando o básico né isso aí que foi o que eu comecei né falando porque os recursos eles estão disponíveis a gente tem que saber como fazer o uso deles de forma inteligente né o que não falta hoje é possibilidade imagina não faz tanto tempo assim que a gente não tinha nem metade do que a gente tem hoje de acesso para diagnóstico e nem por isso deixava-se de se reabilitar né então eu já cheguei numa época na fonoaudiologia né que a gente tinha exames objetivos mas que não eram os exames objetivos que a gente tem hoje não era frequência específica não era o estímulo Shape não era o estado estável era Click né e antes tinha né e antes nem emissão Auto acústica tinha e nem por isso deixava de se reabilitar né mas tinha logo audiometria Né desde que a audiologia é foi aí fundada né então eu acho que é a importância da gente ter esse olhar e de entender que talvez seja um dos procedimentos com os quais a gente precisa contar com pouco recurso gente e de uma cabine mas que acaba não sendo diante de outros testes caro né a gente tem outros procedimentos muito mais caros que exige equipamentos muito mais caros e é um procedimento que dá informações extremamente valiosas né que a gente Às vezes vem o pessoal aí desprezando ou menosprezando a informação que logo a biometria pode trazer perfeito não nadinha eu vou só aproveitar para mostrar para vocês aproveitando que a Marília mostrou alguns estudos Vou compartilhar minha tela rapidinho só para compartilhar com vocês que legal e eu vou mandar esse trabalho lá no grupo para que possa ser sugestão de leitura de vocês aí para quem já vai atender amanhã mas nessa nesse desejo assim de tentar entender melhor as questões de configuração ou geométrica percepção de fala desvantagem auditiva a gente fez esse trabalho Wellington tá aqui conosco só então quiser fazer algum comentário por favor então fica à vontade mas O que que a gente quis aqui essa daqui foi a tese doutorado da Fernanda que no fim a Fernanda não deu andamento para o estudo e a gente acabou resgatando os dados e publicando mas o que que a gente queria saber aqui como existem diferentes possibilidades de laudo né a gente pode usar média tritonal e fazer lá de cápsula utilizar e fazer o ms então a gente tinha esse questionamento qual será a classificação de grau de perda auditiva que melhor descreve o que o paciente sente e daí a gente tentou aqui na época fazer uma nova classificação que seria uma média oito anal somando as oito respostas do programa e dividindo por 8 a gente queria tanto a gente teve esse desejo de fazer a gente não conseguiu por vários motivos criar uma média oito anal e dizer que dentro da oito anal eu tenho uma classificação leve moderada moderadamente Severo Severo profunda igual a gente tem na OMS 2020 quando a Fernanda começou o trabalho foi antes da classificação do MS 2020 mas o que que a gente encontrou aqui que vai superar O Encontro do que nós tínhamos como hipótese que o índice percentual do reconhecimento de fala ele se correlacionou muito mais olhando o audiograma como um todo então quando a gente tem uma perda no Agudo a gente tinha índice percentual de reconhecimento de fala com porcentagens menores então nós fizemos uma análise de média tritonal média quadritonal média oito anal versus Winx percentual então aqui nos resultados é isso que a gente tenta mostrar ó então nós fizemos mediatriz normal média com perda e a média quadritonal e daí nós fizemos a relação dessas médias ruins percentual e com questionário que chama gagaia que mensura Hand Cap mensura desvantagem auditivo quanto o sujeito se sente em desvantagem por ter aquela perda e daí nós conseguimos perceber que olhando para o audiograma como um todo a gente consegue representar melhor o ifrf e vice-versa e representar melhor a desvantagem auditiva mas o que a gente queria que era ter uma nova classificação de perda nós não conseguimos ao longo da tese vários motivos mas principalmente por ele é amostral não dá para a gente pensar numa classificação nova de peta com 28 sujeitos a gente precisava de muito mais então ficou ainda esse desejo porque toda vez que a gente se depara com uma perda auditiva só no agudo e a gente vê um e PRF que já rebaixou e a gente percebe um paciente com queixa e a gente vai lá e faz a média quadritonal e a média quadra e tomar normal vem aquela angústia né normalmente eu lembro de uma fala da Bruna que tá aqui a Bruna é Prof vai ficar aqueles laudos estranhos né E se a gente fizesse pela OMS 2020 e era normal e não é normal porque a gente tá vendo o iprf rebaixado a gente já não lauraria o PRF como nenhuma dificuldade para compreender a fala e daí não existe um lugar que nos respalde que a gente diga assim perda auditiva nas frequências agudas perda auditiva em 4 mil Hertz Em Diante O que que a gente tem feito para usar esse laudo de perdão auditiva no agudo e não falar do normal daí a gente não Lauda o normal da oms20 e a gente lá o da perda no Agudo a gente fez um consenso entre nós profs e a gente usa como referência a Esse estudo Porque daí a gente consegue mostrar que nós estamos lá o dando aquela perda porque tem um estudo que nos resfalda que quando a gente tem uma curva descendente Eu tenho um PRF mas rebaixado e eu tenho uma maior desvantagem auditiva então não tem quando eu digo que não tem não tem no manual do Conselho né porque normalmente a gente vai para o manual do Conselho e busca lá uma referência maior eu sempre digo para os alunos que é de lá que vem as nossas diretrizes né que nós entre nós fonoaudiólogos tenhamos uma uniformidade uniforme né porque eu sempre digo né mas não dá para o paciente fazer audiometria comigo e ser normal com a Marília e agudo e com a o Wellington e ter limiares normais com perdão Agudo porque isso acontece né da gente ver que muitas vezes o colega mistura logo hoje eu recebi um laudo que era assim perda auditiva de condutiva à mista de leve acevera tudo né basicamente um mix e daí quando eu vi o colado porque tinham ócias normais mas já tinha com perda então é mista acabou né E daí a curva era descendente ela começava num grau e terminava no outro mas era para isso que a gente faz a média Então eu acho que a gente vem assim cada vez mais lutando por essas uniformidades né no laudoudiológico e cada vez mais buscando lembrar todo mundo da importância do índice percentual de reconhecimento de fala dentro de todo esse contexto que você lindamente falou para nós Mas eu só lembrei de fazer esse adendo desse estudo porque má Por incrível que pareça assim quando a gente está dando as disciplinas teóricas e os alunos que estão aí não me deixam mentir a gente não tem tempo de fazer esses diálogos sabe e falar sobre artigos de falar os estudos que a gente fez porque a gente corre contra o tempo para dar conta deles aprenderem as teorias do que que é via aérea via óssea condutivo misto sensório neural linear de reconhecimento de fala índice percentual Como que é o laudo tudo isso e como que eu vou mascarar que é a maior aflição de todos basicamente a gente muda de endereço mas não muda de aflição Então esse artigo por exemplo é um artigo que eu adoraria ter tido oportunidade de mostrar para os alunos quando eu dou essa disciplina quando a gente fala de laudo e a gente teve oportunidade de discutir no pós na disciplina do pós-graduação a gente comentou e o Wellington tá aí tava lá na aula e deve lembrar bem desse dia então eu acho que vale aqui um destaque para Quando vocês tiverem assim alguma situação de delineares normais até 4.000 por exemplo teve uma uma perda em seis e oito a gente já viu o iprf ruim o paciente tem a queixa a gente tem esse artigo para colocar na referência para laudar esse exame dizendo perda auditiva nas frequências de 6 e 8 mil dá um desconforto assim a gente ignorar tudo que tá normal né porque tá tudo normal daí tem que perder 26 e 8 tem que destacar aquilo que não tá bom para alguém fazer alguma coisa com aquilo né se tem uma queixa que com diz com o que você tá enxergando no exame se você não destaca aquilo passa despercebido e aí a tendência é o profissional que vai pegar o exame e falar assim ah isso aqui não é nada espera piorar né e a gente pode pensar dessa forma Sobretudo com os recursos que a gente tem hoje inclusive de adaptação de próteses que tem uma faixa de frequência maior que a gente já consegue dar benefício nessa região de seis oito quatro coisa que a 15 20 anos atrás não era uma realidade né então se a gente tem é mais uma vez a gente tem um recurso tecnológico disponível acho que cabe a gente também enquanto profissional prazo diagnóstico enfatizar ó tá acontecendo uma coisa aqui né se a gente deixar isso aqui desse jeito Isso vai levar ao desdobramento ainda maior né pode levar esse paciente tantas pesquisas que falam do impacto da perda auditiva leve tantas pesquisas que falam do impacto do diagnóstico ser feito aí até na população idosa de uma forma mais rápida mais breve para que a gente evite as questões todas aí já cometimento cognitivo eu acho que a gente diagnostica para poder reabilitar né exatamente Pera aí que tem uma pergunta no chat a Olívia tá perguntando em algum em algum local do exame é colocado a referência desse tipo de classificação de laudo Olívia aqui na universidade a gente usa um programa que chama alguém áudio eu não sei se vocês usam algum programa ou se vocês ainda usam audiometria a mão daí no programa A gente tem um espaço para o laudo e daí a gente coloca o laudo de tipo grau configuração e na sequência a gente coloca as referências que a gente usou para fazer aquele laudo então de rotina né o ms 2020 se uma Anne Silver as referências para logo audiometria de área de erguer para as medidas de imitam suacústica mas quando a gente tem alguma situação que vai lá Andar a perda nua Agudo a gente usa essa referência para justificar porque que numa audiometria que o Limiar tá normal até 4.000 por exemplo Ou tá normal até 3.000 qualquer audiometria que a média quadritoral deu normal mas eu tenho perdão Agudo como que eu me justifico com embasamento científico que eu posso laudar aquela perda e entre aspas melhorar aquela quadritonal normal esse estudo nos ajuda com isso porque daí aqui a gente fala sobre a curva descendente rebaixando o iprf e mostrando e correlacionando com esse grau de desvantagem auditiva que o paciente traz não perfeito obrigada era uma angústia mesmo que eu tinha na verdade classificar normal o exame que não é assim então é normal né Por mais que depois se você coloque em média de 500 mil dois quatro e coloque a perda não traz um destaque para aquela perda como uma maneira colocou então achei ótimo obrigada aí pela referência imagina e deixa eu te mostrar uma coisa Lívia eu não sei se aí Vocês conseguem vocês assim mexer digamos na folha do audiograma mas o que que quando nós tínhamos a folha que nós passávamos a mão essa foi uma das últimas versões que a gente fez de folha de audiograma tiveram milhões para ser bem sincera e a gente ficava sempre tentando melhorar a folha do audiograma daí aqui os gráficos tradicionais a logo audiometria daí não dá do momento a gente entendeu o que precisava deixar exposto os valores de mascaramento o colega que recebe o nosso exame por exemplo tem um exame que tem GAP e daí a gente vê lá simbologia do mascaramento e daí a gente fica meio em dúvida ainda daquele exame daí a gente vai lá e olha os valores de mascaramento diz não beleza mas tá certo e daí não vai embora aquela dúvida daquele exame e a gente não expõe o paciente a fazer um outro exame porque a gente tá em dúvida porque isso acontecia muito a gente tinha muito esses diálogos os pacientes vinham para colocar aparelho auditivo e a gente via aquele exame daí tinha uns gatos que não era para estar ali uma perda mista que não parecia ser mista e a gente pensava será que é máscaramento e daí não tinha os valores daí a gente resolveu colocar esse quadro obrigado assim depois do congresso até aqui a gente vai pensar em relação a colocar a pesquisa da função tubária coisa que a gente não fazia em membranas íntegras na apresentação da Marília me chamou atenção que estava o gradiente né nas medidas imitanciométricas E aí eu sei que foge um pouquinho do tema mas me despertou a curiosidade como a questão ali é do impresso eu gostaria de saber um pouquinho mais se possível porque aqui a gente eu vejo que às vezes sai no impresso de imitanciômetro eu realmente não sei o que fazer com aquele Gradiente já li um texto em bebês Mas você tava apresentando um caso de um senhor né e nunca me chamou atenção então se pudesse falar um pouquinho falar só para eu terminar aqui escolha e daí o Lívia se vocês têm essa liberdade de vocês mexerem na folha deixar um lugar para dizer o a referência do laudo a nessa época nessa época aqui a gente tinha esse quadrinho e os alunos escreviam o laudo a mão e daí embaixo tava aqui ó laudo conforme recomendação do Conselho Federal então percebe que foi antes do de 2020 Esse aqui foi 2017 então a minha sugestão se tu consegue mexer na folha se os alunos fazem o laudo a mão deixar um espacinho embaixo que tu possa colocar referência para o laudo e daí tu já coloca ali a referência conosco no programa no em áudio isso tá pronto ali sabe os alunos têm os textos prontos e eles vão adicionando no programa e sai o exame impresso né bonitinho assim daqueles de deixa eu pegar um exame do em áudio enquanto a má responde deixa eu mostrar só para o livro Pode falar Posso então Olívia o gradiente ele é uma informação que ele é fruto da comparação da altura da curvamétrica com a base dela né então quanto mais estreita for a base quanto mais alta for a curva maior vai ser o gradiente e uma das referências que são bastante conhecidas na área é que o eu não vou saber te dizer de que autoria mas se você puder me manda um oi depois por e-mail que eu vou atrás tá diz que gradientes abaixo de 0.2 São fortemente correlacionados com problemas de orelha média então a gente faz uso dessa dessa desse valor né para principalmente tomar decisões de como lol dar uma curva Será que a r será que é b né e eu acho que a forma também do traçado nesses imitanciômetros que a gente hoje tem né que mostra um traçado diferente do az7 que era analógico onde eu aprendi a fazer imitência a gente enxerga também a curva ser mais arredondada corroborando com um gradiente de 0.2 que me fala mais a favor de uma curva B uma vigência de possível né secreção enfim ou se eu tenho uma curva com pico um Gradiente Talvez um pouco mais alto e fechar como uma r respondi
Informações do Produto: :Importância da Logoaudiometria! Nossa aula GEAAC e LIGA de AUDIOLOGIA juntos, com a Fga. Dra. Marília Rodrigues