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Livro Cordel: Manoel Caboclo

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As Aventuras de Pedro Malasartes de Manoel Caboclo e Silva e JC de Lima Voz Eba Mendes fomos a santa dos Mestres dai-me força rima e arte para contar as aventuras de um tal Pedro Malasartes nos truques e palhaçadas nunca perdeu uma parte os planos todo acertados nenhum cálculo ele perdia tinha Conversa bonita nos negócios que fazia tinha ciladas bem feitas que até o diabo sorria morava com a mãe dele junto com o seu irmão mais velho do que ele o seu nome era João desses que nasceu Pateta liso leso e bestalhão a mãe dele adoeceu e começou a sofrer pediu logo a confissão Pedro disse João vai ver o padre da Freguesia antes da velha morrer Célia abiscaia e vá logo dê o recado ao Vigário ensine o caminho a ele e vá comprar um Rosário uma velha e um caixão porque isso é necessário João foi buscar o padre e Pedro não teve a cânio disse eu vou mornar a água na velha vou dar um banho se por acaso ela morrer a minha herança eu ganho botou um tacho no fogo e quando a água Ferveu Pedro mergulhou a velha ela subiu e desceu foi logo esticando a perna no mesmo instante morreu a velha ficou tão dura parecendo um Espigão Pedro Botou ali um chocalho e uma vara de ferrão uma máscara e um chapéu e na boca um cachimbão amarrou em um cavalo e botou na direção quando o padre foi chegando o Cavalo viu então a égua e correu atrás e a velha tome Ferrão de maneira que o padre entrou na rua gritando o povo em grande alvoroço saiu fora olhando com pouco lá vem a velha com um cachimbo fumando João Demorou na viagem chegou já de manhãzinha Pedro disse mamãe morreu enterrou-se a tardinha Nossa herança essa égua uma banda é sua outra minha meteu o facão na égua fez a partilha Legal joão arrastou uma banda botou no mato Afinal e Pedro pegou a dele retalhou e botou sal levou a carne para feira fez a maior propaganda eu corto aonde quiserem o comprador é quem manda nisto a negrada encostou foi peso para toda a banda Pedro voltou para casa que chega vinha corcunda Alegre bem satisfeito que só peixe em Poço Fundo disse a João Agora mesmo eu vou andar pelo mundo na outra banda da égua ligeiro armou um laço e pegou um urubu botou debaixo do braço seguiu dizendo o mundo para mim não tem embaraço na porta de uma casa ouviu a mulher chamar Negra cuida no almoço teu Senhor vem almoçar e guarde comidas boas para quando o meu bem chegar Pedro ouviu a mulher dizer com muita atenção Guarde a carne da galinha arroz e o macarrão e guarde o vinho do porto para minha refeição Pedro conheceu a Trama ficou bastante animado com urubu no braço ficou distante sentado esperando o dono da casa que chegava no roçado Pedro botou-se para lá com o passarinho na mão disse Bom dia senhor quero pedir ao patrão para descansar um pouquinho o homem disse pois não ele amarrou o pássaro bem na perna da mesa porque ficava mais fácil sua janta Com certeza e na hora da comida fazia sua defesa chamaram para o almoço Pedro sentou-se então Olhou os pratos e só viu a farinha com feijão bateu com o pé no urubu foi a maior confusão ele Nesta mesma hora Levantou se foi dizendo se sabe fique calado tanto que te recomendo perguntou o homem o que é que esse bicho está dizendo Pedro disse é porque ele é um pássaro que adivinha ele agora disse a mim que lá dentro na cozinha tem vinho Arroz macarrão carne de porco e galinha a mulher ficou suspensa quase morre nesta hora gritou pela Negra disse o que tu mereces agora a negra logo botou toda a comida para fora e depois que almoçaram o homem falou para ele que ia me vender este pássaro diga quanto que é por ele lhe dou por 100 mil réis pode tomar conta dele contou todo o mistério que o passarinho tinha e disse presta atenção toda essa história minha se alguém me já e a cabeça nunca mais ele adivinha o homem passou ali as notas e Pedro se retirou antes do homem ir para roça o passarinho amarrou com pouco tempo o amante da mulher também chegou a mulher disse meu bem para que hoje veio mandado um homem com passarinho adivinha o que é danado adivinhou as comidas que eu para ti tinha guardado para mais endireitar meu marido comprou ele comprou-lhe por 100 mil réis e hoje é o dono dele mas adivinhar sim eu nunca vi como aquele a negra disse eu faço ele nunca mais adivinhar e foi logo se abaixando o urubu pode pegar a negra com muito jeito mesmo naquele lugar o homem correu para casa e vendo aquele mistério de uma surra na mulher pela falta de critério pegou o cabra no reio mandou ir para o cemitério o homem disse eu vou dar mas sem mil Reis ao rapaz e saiu atrás de Pedro um adiante e outro atrás dizendo pegue o dinheiro seu passarinho vale mais mas Pedro não escutava o que o homem dizia quanto mais ele gritava ainda mais Pedro corria ele dizia pegue o dinheiro mas Pedro não entendia adiante ele entendeu esperou com muito medo o homem chegou e disse descobri todo o segredo contou que se passou deu mais 100 mil reais a Pedro Pedro soube por notícias que nas terras de um reinado dos passarinhos do Rei tinham pássaro se soltado a rainha dava um conto a quem pegasse o pintado Pedro defecou de um lado de uma estrada que tinha e cobriu com o chapéu quando um cavaleiro vinha Disse patrão Peguei hoje o pintado da Rainha a rainha da um conto a pessoa que pega-lo mas é um pássaro tão bravo eu tenho medo de soltá-lo vou chamar a gente na rua fique me deu o cavalo o homem era interesseiro e disse eu vou ser o maior Pegue a minha roupa e Vista fica igual a um Major que eu fico com a sua cheia de grude suor Pedro saiu na carreira O homem ficou no caminho dizendo agora eu vou pegar só o passarinho eu vou levar no palácio ganho dinheiro sozinho e meteu a mão por baixo conheceu perfeitamente que não era passarinho era defeque somente com o desgosto que teve enlouqueceu de repente Pedro vendeu o cavalo e a roupa negociou seguiu pelo mundo afora muito adiante avistou A Fazenda de um ricaço logo para lá se botou chegando bateu na porta uma mulher veio olhar Bom dia senhora dona seu marido Aonde está a mulher disse saiu talvez demore a chegar se tem negócio demore ele disse sim senhora a mulher lhe perguntou o Senhor aonde mora Pedro disse sim a dona eu cheguei do céu agora a mulher já tinha sido viúva a primeira vez muito alegre conversando perguntou com rapidez disse ele veio do céu falando muito Cortez E como vai lá no céu a mulher lhe perguntou ele disse lá no céu a crise agora atacou não tem roupa e nem dinheiro o tempo agora arrochou O Senhor conhece Fernandes que há dois anos morreu é meu primeiro marido o senhor conheceu Pedro disse conheço ele é muito amigo meu dono eu vou lhe contar deste pobre é triste cena para melhor lhe dizer só em conversar faz pena ele está passando fome chora que só Madalena o pobre está tão Magrinho Se você ver não reconhece está pedindo cigarros mas ninguém lhe oferece logo ele é muito acanhado por isso é quem mais padece com a notícia mulher chorou sem Consolação botou no saco bem grande arroz farinha e feijão mandou roupa para o marido r$ 100.000 e um Capão Pedro agarrou tudo disse eu agora vou sair muito obrigado sim a dona por ali eu vou seguir porque de cima da Serra fica melhor de subir e pegou logo o carrego que quase não se ajuda pensou dentro de si fiz uma feira graúda se o marido dela pegar a mim não tem santo que me acuda ele saiu foi embora a mulher ficou chorando o seu marido também nesta hora foi chegando saiu todo o cavalo abaixo e foi logo perguntando O que é que tem mulher porque é que tanto chora disse a mulher foi um homem que chegou do céu agora veio ver missão no mundo saiu não faz meia hora e me disse que no céu a necessidade é grande mandei dinheiro feijão mandei roupas para Fernandes quando ele quiser mais pode vir buscar ou mande o homem disse mulher deixa de ser idiota quem parte para o outro mundo para este mundo não volta este cabra é mentiroso que veio com esta lorota disse ele eu vou atrás só volto quando pegá-lo a mulher de seu marido Se tu ainda encontrá-lo te contará tanto choro que tudo é o cavalo Pedro viu que atrás dele lhe seguia um burburinho Ele pensou é o homem que vem com outro sozinho escondeu tudo no mato ficou em pé no caminho o homem disse Bom dia me diga se viu ou não passar aqui um sujeito com um grande maturão e um peru debaixo do braço do outro lado um Capão dizendo que veio do céu aqui buscar remissão a mulher dele fomos farinha e feijão Pedro disse isto é armada de algum cabra ladrão hora extra quem já viu quem lá no céu estiver querendo voltar não volta porque mesmo Deus não quer aquele cabra ladrão roubou a sua mulher Por isso que ainda agora quando o senhor vem ali ele entrou naquelas Canas eu presenciei daqui mas não sabia quem era por isso deixei fugir eu estou com pé doente não posso nem lhe ajudar mas se me der o cavalo ajudo o senhor pegar neste partido de cana antes dele atravessar o homem lhe disse eu fico devendo lhe este favor pegue logo o meu cavalo siga pelo corredor que eu vou Beirando a cerca Pedro disse sim senhor o homem perdeu o de vista e começou a gritar voltou para casa e a mulher começou a interrogar perguntou e seu cavalo disse ele eu mandei levar Pedro chegou na fazenda de um senhor de Engenho perguntou de quem trabalho O coronel disse tenho Pedro disse pois eu quero com que precisão eu venho Pedro soube que este homem tinha tirado de João duas Correias das costas por ter perdido a questão Pedro disse agora é tempo de eu vingar meu irmão Pedro inventou o meio do jeito que o diabo gosta disse eu só trabalho com o senhor fazendo aposta para quem se arrepender da três Correias das costas fizeram logo o contrato e no outro dia então o senhor de Engenho dele uma foice e um facão disse vai cortar madeira limpeira e de posição quero que você me corte uma madeira limheira Pedro chegou no Baixio no sítio de bananeira e disse até muito perto já encontrei a madeira meteu depressa o facão foi a torto e a direito fez um montão de madeira voltou muito satisfeito Disse patrão cortei as lenhas para ninguém botar defeito Quando o homem foi olhar as Bananeiras no chão disse Pedro Mas você fez agora uma traição Pedro disse arrependeu-se o homem respondeu não o patrão tinha três filhas combinou com todas as três irem pescar com Pedro pensando assim desta vez eu mato ele afogado para pagar o que fez e depois da pescaria foram dormir no Rochedo embaixo a cachoeira tão Funda de fazer medo as moças estavam avisadas para noite empurrar em Pedro Pedro amarrou uma perna e prendeu na ribanceira na hora que ele empurraram deu meia volta ligeira e gritou Eita as meninas caíram na cachoeira o homem disse Pedro você não tem coração Pedro perguntou a ele está arrependido patrão ele disse não senhor Pedro disse eu também não ele disse Pedro amanhã vai embora quando uma cuca cantar pode sair nessa hora mandou a velha a mãe dele cantado do lado de fora Pedro tinha uma espingarda passou de ajeitando pela madrugada velha se pôs no toco cantando Pedro sapecou de fogo a velha caiu gritando nesta hora velha dava Gritos e mais gritos estranhos o homem arrependido não desgosto sem tamanho Pedro disse dê minhas costas quando eu faço tenho certeza que ganho inscreva-se em e visite nosso blog www.poiteiro.com

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A trajetória de Manoel Caboclo e Silva fundiu cultura oral e escrita, ciência e magia, passado e futuro na trama de um texto tão rico quanto as experiências que acumulou.
Como agricultor, poeta, astrólogo e editor viveu intensamente cada instante com a serenidade e a grandeza que só os sábios tem.
> A literatura popular em verso passou por diversas fases de incompreensão e vicissitudes no passado.
Ao contrário de outros países, como o México e a Argentina, onde esse tipo de produção literária é normalmente aceita e incluída nos estudos oficiais de literatura.
Apesar da maciça bibliografia crítica e da vasta produção de folhetos (mais de 30 mil folhetos de 2 mil autores classificados), a literatura de cordel – cujo início remonta ao fim do século XIX – continua ainda em boa parte desconhecida do grande público, principalmente por causa da distribuição efêmera dos folhetos.
Mais detalhes: Título: Cordel: Manoel CabocloAutoria: Caboclo, ManoelEditora: Editora Hedra LTDASelo: Editora HedraOrigem: Be´lgicaIdioma(s): PortuguêsISBN-13: 978-85-87328-18-2ISBN: 9788587328182Edição: 1Ano: 06/01/2001Páginas: 156Altura x Largura x Comprimento (cm): 16,0 x 10,8 x 0,9Peso (g): 112Formato: Livro brochura (paperback)Área:DC - PoesiaBISAC:POE012000 - POESIA / Caribenha & Latino-Americana