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Valsartana 320mg Nova Química - 30 Comprimidos
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Ficha Técnica e Modo de uso:
Valsartana 320mg Nova Química - 30 ComprimidosTratamento da hipertensão arterial.
Tratamento de insuficiência cardíaca (classes II a IV da NYHA) em pacientes recebendo tratamento padrão tais como diuréticos, digitálicos e também inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) ou betabloqueadores, mas não ambos; a presença de todas estas terapêuticas padronizadas não é obrigatória.
A valsartana melhora a morbidade nesses pacientes, principalmente através da redução da hospitalização por insuficiência cardíaca.
A valsartana retarda também a progressão da insuficiência cardíaca, melhora a classe funcional da NYHA, a fração de ejeção, os sinais e sintomas da insuficiência cardíaca e melhora a qualidade de vida versus o placebo (vide “Características farmacológicas”).
A valsartana é indicada para melhorar a sobrevida após infarto do miocárdio em pacientes clinicamente estáveis com sinais, sintomas ou evidência radiológica de insuficiência ventricular esquerda e/ou com disfunção sistólica ventricular esquerda (vide “Características farmacológicas”).
O hormônio ativo do SRAA é a angiotensina II, formada a partir da angiotensina I pela ECA.
A angiotensina II se liga a receptores específicos localizados na membrana das células de vários tecidos, exercendo diversos efeitos fisiológicos, inclusive, em particular, no envolvimento direto e indireto na regulação da pressão arterial.
Como um potente vasoconstritor, a angiotensina II exerce uma resposta pressora direta.
Além disso, promove retenção de sódio e estimulação da secreção de aldosterona.
A valsartana é um potente e específico antagonista dos receptores de angiotensina II (Ang II) ativo por via oral.
Ele atua seletivamente no receptor subtipo AT1, responsável pelas conhecidas ações da angiotensina II.
As concentrações plasmáticas aumentadas de Ang II seguindo-se ao bloqueio do receptor AT1 com valsartana pode estimular o receptor AT2 não bloqueado, o que parece contrabalançar o efeito do receptor AT1.
A valsartana não apresenta atividade agonista parcial sobre os receptores AT1 e tem afinidade muito maior (cerca de 20.
000 vezes) para com receptores AT1 do que para com receptores AT2.
A valsartana não inibe a ECA, também conhecida como cininase II, que converte Ang I em Ang II e degrada a bradicinina.
Uma vez que não existe efeito sobre a ECA e nenhuma potencialização da bradicinina ou substância P, é improvável que os antagonistas de angiotensina II estejam associados à tosse.
Em estudos clínicos em que a valsartana foi comparada aos inibidores da ECA, a incidência de tosse seca foi significativamente menor (P < 0,05) em pacientes tratados com valsartana do que naqueles tratados com inibidores da ECA (2,6% versus 7,9%, respectivamente).
Em um estudo clínico em pacientes com história de tosse seca durante terapêutica com inibidores da ECA, 19,5% dos pacientes que recebiam valsartana e 19,0% desses que recebiam um diurético tiazídico apresentaram episódios de tosse, comparados a 68,5% daqueles tratados com inibidores da ECA (P < 0,05).
A valsartana não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais ou canais de íons conhecidos, importantes na regulação cardiovascular.
Posologia:Método de administração:A valsartana pode ser administrada independentemente das refeições e deve ser administrada com água por via oral.
Hipertensão:A dose inicial recomendada de valsartana é de um comprimido revestido de 80mg ou 160mg uma vez ao dia, independente da raça, idade ou sexo.
O efeito anti-hipertensivo manifesta-se efetivamente dentro de 2 semanas e o efeito máximo após 4 semanas.
Nos pacientes que não apresentarem controle adequado da pressão arterial, a dose diária pode ser aumentada para um comprimido revestido de 320mg, ou um diurético pode ser associado.
A valsartana pode ser administrada concomitantemente com outros agentes anti-hipertensivos.
Insuficiência cardíaca:A dose diária recomendada para o início de tratamento é de um comprimido revestido de 40mg de valsartana duas vezes ao dia.
A titulação para 80mg e 160mg duas vezes ao dia deve ser feita para a maior dose conforme tolerado pelo paciente.
Deve-se considerar a redução da dose dos diuréticos concomitantes.
A dose máxima diária administrada nos estudos clínicos é de 320mg em doses fracionadas.
A avaliação dos pacientes com insuficiência cardíaca deve sempre incluir a avaliação da função renal.
Pós-infarto do miocárdio:A terapêutica pode ser iniciada 12 horas após um infarto do miocárdio.
Após uma dose inicial de 20mg duas vezes ao dia, a terapêutica com valsartana deve ser titulada para um comprimido revestido de 40mg, 80mg e 160mg duas vezes ao dia durante as próximas semanas.
A dose inicial é oferecida por comprimidos de 40mg divisíveis.
A dose-alvo máxima é 160mg duas vezes ao dia.
Em geral, é recomendado que os pacientes atinjam um nível de dose de 80mg duas vezes ao dia por duas semanas após o início do tratamento e que o atingimento da dose-alvo máxima ocorra em três meses com base na tolerabilidade do paciente à valsartana durante a titulação.
Se hipotensão sintomática ou disfunção renal ocorrer, deve-se considerar a redução da dose.
A valsartana pode ser usada em pacientes tratados com outras terapêuticas do pós-infarto do miocárdio, por exemplo, trombolíticos, ácido acetilsalicílico, betabloqueadores ou estatinas.
A avaliação em pacientes com pós-infarto do miocárdio deve sempre incluir uma avaliação da função renal.
Insuficiência hepática:Pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada somente devem tomar doses acima de 80mg duas vezes ao dia se o benefício clínico for superior ao risco associado com a exposição aumentada à valsartana.
Observação para todas as indicações: nenhum ajuste de dose é requerido para pacientes com a disfunção renal ou para pacientes com insuficiência hepática de origem não biliar e sem colestase.
No Brasil, a valsartana não é aprovada para crianças e adolescentes (menores de 18 anos).
A dose máxima diária de valsartana é de 320mg.
Contraindicação:Hipersensibilidade conhecida à valsartana ou a qualquer dos excipientes de valsartana (vide “Composição”).
Uso concomitante de bloqueadores de receptores de angiotensina -incluindo valsartana-ou inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) com alisquireno em pacientes com diabetes tipo 2 (vide “Interações medicamentosas - Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina (SRA) com BRA`s, IECAs ou alisquireno”).
Composição :Cada comprimido revestido de 160mg contém:Valsartana 160mg.
Excipientes :Q.
S.
P.
: com.
rev.
Celulose microcristalina, dióxido de silício, lactose monoidratada, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, óxido de ferro amarelo.
Advertência :Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Atenção: contém 34,730mg de lactose.
Contém o corante dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo que pode, eventualmente, causar reações alérgicas.
Venda sob prescrição médica.