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Ficha Técnica e Modo de uso:
PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 09/04/2025.
O livro A promoção do acesso aos direitos securitários como fator de inclusão social da comunidade quilombola Grotão do município de Filadélfia (TO) aborda sobre o dever do Estado de garantir a efetividade do Princípio da Universalidade da Cobertura e do Atendimento da Seguridade Social (Pucas) para proporcionar uma existência digna aos cidadãos remanescentes dos quilombos.
A obra explicita que a seguridade social engloba saúde, assistência e previdência social, direitos sociais básicos protegidos constitucionalmente para assegurar o mínimo existencial, especialmente aos grupos vulneráveis como as comunidades quilombolas.
A luta pelo reconhecimento do direito ao território, da cultura e da existência digna ainda hoje é patente.
Muitos grupos vivem isoladamente e carecem de atuação estatal no campo da seguridade social.
Essa escassez se traduz em afronta à dignidade humana deles, que, desassistidos, sofrem miserabilidade e exclusão social.
Tal exclusão é provocada por fatores como a ausência de conhecimento sobre os direitos securitários dos membros da comunidade que preenchem os requisitos legais para o recebimento de benefícios previdenciários e a necessidade de prévio indeferimento administrativo para pleitear judicialmente tais direitos.
Assim, a eles não devem ser exigidas as mesmas formalidades solicitadas a qualquer segurado, beneficiário, uma vez que sua condição de vulnerabilidade reduza a capacidade de enfrentar a violação aos direitos humanos e demande tratamento diferenciado.
Portanto, justifica-se o tratamento desigual aos quilombolas, em aplicação à regra da igualdade material, por exemplo, tratamento menos burocrático perante os órgãos administrativos de concessão dos benefícios e serviços de seguridade social, amparo menos rigoroso judicialmente quanto aos requisitos formais para a concessão de benefícios e serviços dessa área, aceitar pedido judicial de benefício previdenciário e de assistência social sem o prévio indeferimento administrativo.
Isso porque a redução da vulnerabilidade social dos quilombolas pode ocorrer mediante a efetivação do Pucas na medida em que fortalece esses indivíduos ante o usufruto de seus direitos sociais e consequentemente lhes permite acessar bens e serviços garantidores ou fomentadores de renda mínima para uma existência digna, dilatando o seu universo material e fomentando a mobilidade social.