Ele vem de uma família de artistas e continua mantendo viva a memória do seu tio Rui Biriva, esse gaúcho de Horizontina que era a própria imagem da alegria, da festa e da integração. Sid Biriva, como foi batizado pelo Nico Fagundes, aqui mesmo no Galpão herdou o timbre de voz que muitas vezes lembra o seu tio. Por isso, neste segundo CD, interpreta algumas músicas que ficaram famosas na voz do Rui Biriva, mas também outras que identificam a sua personalidade e o caminho que quer seguir. Sid Biriva, no Compasso da Vaneira, aqui no Galpão O minuano num sopro em lamento, anunciando a invernonchado com a serração que escurece o dia. Opeca na ponta das patas escolhe o caminho e os pardais pelas abas das casas buscando um cantinho. No galpão, muito antes do dia, vem chegando os campeiros que na roda de mata e proseiam ao calor do braseiro. O café de chaleiro e a seguir dão de mão nas encilhas. E a cavalo vão quebrando jada por entre as coxilhas. Se o tempo me afasta, o vento me arrasta no rumo da estrada para voltar à cochila e cantar uma milonga falando desviada. Se o tempo me afasta, o vento me arrasta no rumo da estrada para voltar à cochila e cantar uma milonga falando deada. No sabor do inverno liberto os meus pensamentos e a lembrança da Lida Gusandos. Os meus sentimentos desde piar o tempo de taludo ondulando em vernias, bavorando a fumaça do corpo nas horas mais frias. São retratos que a pampem moldura na tela da vida, que para muitos de nós representam uma infância sofrida. Mas a força que brota no peito do povo sul quebra a jada do inverno e abraço o verão do destino. Se o tempo me afasta, o vento me arrasta no rumo da estrada para voltar à cochila e cantar uma milonga falando deada. Se o tempo me afasta, o vento me arrasta no rumo da estrada para voltar à cochila e cantar uma milonga falando desejada. Milonga falando desgada, uma milonga falando desejada. Seja muito bem-vindo, momento muito especial. tá chegando o teu disco e a gente não tem como não se emocionar te ouvindo porque eh em vários momentos, né, a tua voz lembra a e eu sei que não foi uma coisa pensada por ti, vou cantar parecido com o meu tio, né? Naturalmente tem esse timbre parecido, semelhante e emociona poder te escutar aqui no Galpão com teu disco novo, né? E um trabalho que tá chegando aí para tocar o coração das pessoas. Seja muito bem-vindo, Neto e é um prazer novamente estar aqui podendo lançar esse CD. que na verdade eu digo batizado e encaminhado por vocês, que para mim foi uma alegria muito grande poder ter vindo aqui e fazer uma homenagem pro Rui, onde que tio Nico e você nos brindaram com esse com essa felicidade de de dar esse novo nome de Cídio Biriva. Então esse trabalho é algo que tá sendo muito bom pra gente. A gente tá divulgando e continuando cantando as músicas do Rui, sempre deixando bem claro que em hipótese alguma tentar imitar o Rui, mas sim continuar levando o nome dele pelo Rio Grandea. Mas eu queria que tu falasse um pouquinho da onde vem no Compasso da Vaneira, vem desse intuito aí de cantar canções alegres, de seguir nesse caminho. Cantar as músicas do Rui para mim sempre foi uma alegria. mesmo antes de eu ter trabalhado com ele, quando era criança ainda, a gente já era fã do Rui, tive a oportunidade de tocar com ele e depois que surgiu essa infelicidade do Rui ter falecido, poder continuar levando a voz dele, levando o nome dele, cantando as músicas que ele fez e podendo cantar as músicas de artistas, de compositores que foram parceiros deles, assim como como Neto, Luiz Carlos Borges, Elton Saldanha e tantos outros. Dar de lá mais um de Morais. Então, Leandro Rodriguez, assim, a gente não pode esquecer de todos esses parceiros, desculpa aqueles que a gente a gente esquecer, mas é um prazer muito grande poder continuar cantando as músicas do Rui. E esse CD no Compasso da Vaneira é uma frase de uma das músicas do CD, inclusive em função da gravadora, a gravadora disse: "Ó, não bota o nome da música, né? Bota só uma frasezinha para não enfatizar uma música só, porque a gente tá tão contente de cantar todas as músicas que fazem parte desse CD, cantando músicas que foram sucessos da carreira do Rui e de amigos dele e também músicas inéditas, assim como essas que a gente fez de outros compositores. Quem tu buscaste aí para esse disco? Bem, Neto, com certeza, né? a Elton Saldanha, Vanine Dard, Luiz Carlos Borges, a Luciano Camargo, que foi o produtor do CD, a Leandro Rodrigues e tantos outros parceiros que estão aí conosco. Eu acho que a gente lembrar esses momentos do Rui, eu me lembro do primeiro DVD, que eu acho que foi o único DVD que ele que ele gravou, que foi gravado ao vivo aqui na no perto de Porto Alegre, acho que foi em Portão, se não me falha a memória. E eu me lembro da emoção que ele tava naquela noite assim, eu vou gravar o DVD e nós vamos tocar o teu Vaneirão, Neto. A marca maior que eu guardo comigo do Rui Biriva é a alegria. E o Tono Vaneirão foi o nosso encontro. Eu já tinha gravado músicas dele, a Casteliana e outras músicas. E ele me brindou gravando o Tono Vaneirão, que é uma música que a gente vai mostrar aqui no Galpão CR. Vamos aproveitar e fazer uma homenagem então para o Rui Biriva nesse 31 de outubro, nesse mês de outubro em que ele estaria aniversariando. Nada melhor do que ter a companhia. da família do Rui Biriva, do Sid, que tá aqui lançando esse trabalho e relembrando uma dessas composições. Com certeza. Muito obrigado pelo carinho e vamos lá então. Tô no Vaneirão. Ajuda aí, Neto. Toque de corona. Água na cambona, chimarrão, fandango e faleirão no pé. Quem já me conhece sabe meu sotaque. Eu sou do Rio Grande e quero arrastapé. Se puxo num fle um toque brasileiro. Não penso em dinheiro, quero animação. Um sorriso franco paga a minha conta. E quando me dou conta, eu tô num valeirão. Eu tô, eu tô, tô num vaneirão. Eu tô, eu tô, tô num vão. Eu tô, eu tô, tô num vaneirão desses de levanta poeira num fandango de galpão. Eu tô, eu tô, tô num vaneirão. Eu tô, eu tô, tô num vaneirão. Eu tô, eu tô, tô num vaneirão. Desc levanta poeira no fandango de galpã. Deixa o pr aí, Neto. Vai lá. Quando eu vou pra estrada para levar meu canto, nem me causei espanto. Tudo que eu vivi para quem ama a vida deve ver cantando. Eu vivo tocando desde que nasci. Quando vou pra estrada para levar meu canto, não me causa espanto. Tudo que eu vivi para quem ama a vida de viver cantando, eu vivo tocando desde que nasci. Eu tô, eu tô, tô no vaneirão. Eu tô, eu tô, eu tô no vaneirão. Eu tô, eu tô, eu tô no vaneirão desses levanta poeira no fango de galpão. Eu tô, eu tô, tô no vaneirão. Eu tô, eu tô, eu tô no valeirão. Eu tô, eu tô, eu tô no valeirão. Desc levanta poeira no fando de galpão. Eu tô, eu tô, tô no valeirão. Eu tô, eu tô, eu tô no valeirão. Eu tô, eu tô, eu tô no valeirão. Você levanta poeira no fango de galpã. E vocês sabem que podem continuar acompanhando o Galpão também através do nosso site. Passa lá, acompanha as notícias, músicas especiais e todas as novidades que a gente prepara para vocês. E para continuar nesse ritmo pulsante, que tal a seguir uma acordeona bem moderna nas mãos do talentoso Samuca do Acordeon? Fica com a gente.
Sidi Biriva Lançando seu 2º CD Intitulado " No compasso da Vaneira" No Galpão Crioulo ncom Neto Fagundes e Shana Muller. Outubro de 2013