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Alguma Poesia

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e fala jovens E aí meu tudo certinho só na tranquilidade pessoal a gente tá aqui hoje para falar então mais uma vez sobre obras literárias com Aquelas nossas análises de sempre né a gente vai pensar em bastante coisa aqui hoje tá Hoje a gente vai pensar numa obra Brasileira de um dos maiores poetas meu de Língua Portuguesa ou seja um dos maiores poetas não só do Brasil mas meu mundo é se a gente pensar e nos países de língua portuguesa o cara se destaca e transcende a gente vai falar da obra alguma poesia do Carlos Drummond de Andrade o nosso querido grandioso Drummond falar de Drumond É sempre um prazer o cara era incrível Então vão dar uma olhada no que que o Drumond tem para falar para gente nos poemas de alguma poesia bom pessoal quando a gente fala de Drummond pensar em datas é um elemento importante porque o Drummond ele vai mudando um pouco a escrita dele em um contexto de acordo com o momento histórico de acordo com o momento social no qual ele tava ali a Qualy vivia então ele passa por algumas mudanças a gente vai falar hoje de um momento específico de um período específico da carreira né do Drumond aí como poeta então já que a gente vai falar de datas vamos começar a pensando que o Drumond Ele nasceu em 1902 tá ele faleceu em 1987 então falar de Drummond é falar de um poeta e que teve a sua carreira teve a sua vida ao longo do século 20 isso é bem importante a social Drummond ao século 20 faz toda a diferença para a gente entender a escrita desse poeta grandioso alguma poesia que é o livro né com com a gente vai trabalhar hoje foi publicado em 1930 altra data bem importante também meu tecido em 1930 faz toda a diferença teria sido um esquema diferente em 929 teria sido diferente se fosse 1931 mais tecido em 1930 faz com que a gente tem que tomar um certo Cuidado para encaixar essa obra num período específico numa escola literária específica já te adianto também que alguma poesia é o primeiro livro do Drummond isso também é importante porque tudo que a gente vai falar hoje você tem que pensar né do ponto de vista de um poeta que estava iniciando a sua carreira então algumas coisas que mais para frente se tornam aí marcas né muito conhecidas do Drummond na obra de hoje elas estavam começando estavam começando a aparecer estavam engatinhando ainda na obra dele e aí já dá para dizer que alguma poesia é uma coletânea poética Ou seja a gente vai ter aqui uma obra que vai agrupar né que vai trazer uma série de poemas curtos já vou falar dessa coisa do tamanho aí dos poemas tá são no total 49 poemas que foram escritos pelo Drummond ao longo aí o anos 1920 Inclusive a gente vai falar daqui a pouco de um poema que foi escrito e publicado por pelo Drummond antes inclusive do lançamento de alguma poesia ele chegou a publicar alguns poemas em revistas literárias aí né do início do século 20 e alguns poemas quando foram acrescentados depois lá no livro alguma poesia na verdade eles já tinham feito o maior sucesso então quando Drum lança o primeiro livro dele ele já era um poeta conhecido no meio né ele tinha publicado só poemas Independentes depois que ele junta tudo numa obra só olha que interessante um Drumond início de carreira mas que já tinha um nome aí que tava fazendo um barulho aí no rolê literário da época e aqui eu já traga um ponto importante também eu sei que quando aparece coletânea poética a galera fica na maior dúvida achando que tem que decorar os poemas é pensando como é que eu leio coletânea de poesia como é que eu leio um poema é uma linguagem difícil e como é que faz como é é uma coletânea poética quando ela aparece aí no vestibular e tal como é o caso da obra de hoje do Drummond já pensa em dois pontos o primeiro é o seguinte esquece de decorar esquece de decorar tá vestibulares provas não vão exigir que você decore suponhamos que você seja um especialista e interpretação poética meu poema é uma linguagem meio difícil mesmo às vezes é mais fácil às vezes não é Mas no geral é mais profunda Então você tem que se dedicar né você vai ler as vezes mais uma vez esquece de tentar decorar Então esse é o primeiro. Não decora e o segundo. É o seguinte tá lembra que para entender legal uma coletânea poética você tem que entender o que está por trás dos poemas toda coletânea poética tem sempre um tema ou alguns sempre poucos né se for mais de um são alguns pouquinhos dois três né então tem sempre algum tema ou alguns poucos temas que vão permear todo bom então o poeta quando ele produz né quando ele cria quando ele escreve uma coletânea ele tá pensando Beleza vou escrever vários poemas Mas vai ter uma linha como vai ter eu gosto de chamar de espinha dorsal né que é esse tema ou alguns poucos temas que vão para sempre por trás e aí vocês sabendo e sistemas cabou não tem erro é assim que você encara uma coletânea poética quando ela parece não aprova muitas vezes as provas inclusive vão cobrar só uma leitura interpretativa a isso é bem comum também então você tem que saber porque que o autor usou determinado a palavra naquele poema né se a palavra foi usada de maneira literal ou mais metafórica e aí vai estar no contexto leu e interpretou acabou e aí Claro se você conhece um pouco da obra né do Autor da Vida do autor e dos temas que estavam por trás ali de todos os poemas desta obra isso vai te ajudar demais é assim que você deve encarar as coisas e é isso que a gente vai ver então no livro de hoje todos os poemas de alguma poesia tava um seguindo o quê o que está por trás exatamente de todos esses esses textos de todos esses poemas aí e aí pensa de novo na data de publicação que eu falei agora pouco 1930 por que que essa data tão importante porque se fosse 29 seria diferente se fosse 1931 seria diferente a gente tem que pensar que esse livro alguma poesia por definição é um livro Modernista o Drumond tá escrito ao longo do século 20 aqui no Brasil significa que o autor Modernista o Drummond é por definição um dos grandes nomes do modernismo brasileiro só que aí a gente tem que lembrar também que o Modernismo no Brasil ele é pensado ele é dividido aí de idade tá mente em três fases ou três tempos o Drummond se você for parar para pensar se você for estudar outro mão você sempre vai encontrar o Drummond como um dos representantes da segunda fase do modernismo do segundo tempo do modernismo tá aí eu voltar para questão das datas vou só pincelar aqui rapidinho é mais ou menos o seguinte a primeira fase esse primeiro tempo Modernista a gente pode pensar que ele foi de 1922 data da Semana de Arte Moderna até 1930 aí depois né a partir de 1930 a gente já tem a segunda fase aí do modernismo que vai até 1945 a partir de 1945 a gente tem a terceira fase que aí meu é super polêmico tem gente que diz que a gente tá na terceira fase até hoje tem gente tem autores que dizem que a terceira fase foi superada ali mais ou menos por volta de 1964 a 65 quando a gente começa a ter uma produção literária mais voltada para o combate contra o militarismo no Brasil o que nos interessa nem vou entrar nesse mérito aí da terceira fase o que nos interessa é pensar que 1931 é importante porque porque fica bem na virada da primeira para segunda fase do Modernismo no Brasil e aí e diz né você for mas aí você falou que o Drumond é um autor ligado a segunda fase Então segunda fase acabou pois é mas a primeira obra dele alguma poesia é considerado uma obra com muito mais elementos da primeira fase do que da segunda e ela tá bem na transição tá bem no ano de mudança é uma dificuldade encaixar pensa aqui o Drummond por definição então é um autor ligado a segunda fase do modernismo com exceção da primeira obra dele que é a obra que a gente tá vendo hoje alguma coisa ia essa obra é uma obra de um autor da segunda fase do modernismo mas com características da primeira fase tá então ele vai ser totalmente influenciado pelos ideais da primeira fase do modernismo É assim que você tem que pensar então nessa coletânea poética de hoje alguma poesia e eu já digo também o seguinte sendo Drummond um autor Modernista a gente tem que lembrar que ele simpatizou muito a ideais modernistas meu Ele pirou no modernismo tá então o Drummond ele ele começou a entender o que era modernismo né Vale lembrar sua rapidinho que o modernismo trabalhava muito com a Inovação da arte inovação literária né os modernistas estavam tentando deixar para trás toda a tradição artística a tradição literária eles queriam Inovar por isso que a pintura Modernista A escultura Modernista e principalmente para gente aqui hoje a poesia Modernista são elementos sempre muito diferente ções Então são é modelos artísticos que não estão nem aí para tradição os caras vão romper a tradição e o Drumond ele entra em contato com isso ele pira tá então a gente tem que entender que o Drumond ele é um autor que tava Encantado pelo modernismo porém o Drummond não fez parte do grupo que a gente chama de Heróis do modernismo a que são nomes Aí importantíssimos lá da primeira fase do modernismo e que e de fato trouxeram modernismo para o Brasil e que são nomes que é criaram a Semana de Arte Moderna organizaram tudo lá então a gente pensa nesses nomes aí como heróis do modernismo é dá para citar aí Mário de Andrade Oswald de Andrade Tarsila do Amaral Anita Malfatti Então são alguns nomes importantes para primeira fase do modernismo como organizadores do movimento modernista no Brasil mesmo o Drummond não foi um dos heróis do modernismo até porque o Drumond ele começou a escrita dele em Minas Gerais a gente vai falar muito a ideia da cidadezinha Natal dele ele mesmo chama de cidadezinha nesse diminutivo carinhoso ele vai falar muito disso então o Drumond ele tava apaixonado pelos ideais modernistas mas ele ainda tava em Minas Gerais lembra que o Modernismo no Brasil ele começou a pipocar muito em São Paulo Semana de Arte Moderna Depois teve um rolê interessante no Rio de Janeiro também na em Minas Gerais Teve uma grande vertente Modernista muito liderada pelo próprio Drumond É mas ele não chegou a organizar a ajudar a organizar a Semana de Arte Moderna se você for pensar em Associação lembra daquilo que eu falei o Drumond é muito mais associado a segunda fase né nessa primeira fase ele tava mais ou menos ali observando entendendo apreciando e curtindo todo o rolê e só para você ter uma ideia do quanto ele tava pilhado no modernismo meu pirando ali nos ideais desse movimento novo né o modernismo o livro alguma poesia tem uma dedicatória que é toda especial O livro é dedicado ao Mário de Andrade A então se abre lá o livro né já tem indicar uma dedicatória do Drumond Então tá lá né a Mário de Andrade meu amigo então tinha essa proximidade entre os caras ali Mário de Andrade sim um dos heróis do modernismo e o Drumond já tava ali meu nessas amizades nesses contatos modernistas todos cara tava se embrenhando no rolê sendo Drummond um poeta brasileiro que ficou extremamente conhecido pelas a crítica pela sua escrita densa pela sua escrita profunda pela sua escrita é sensível aos temas que assolavam que abalavam a humanidade a gente tem que pensar que hoje a gente tá falando do primeiro livro dele então imagina aqui o Drummond de alguma poesia é um Drumond ainda muito Idealista tomar um cara que idealizava muito das lutas sociais idealizava muito o próprio modernismo idealizava muito as figuras modernistas idealizavam muito tudo o que o século 20 Parecia que tava trazendo né lembra que meu século 20 é o século das inovações tecnológicas né no século 21 mundo muda mundo muda né então é um Historiador importantíssimo que o Eric hobsbawn que fala muito sobre o século 20 e ele define o século 21 no século breve é um século Se você pegar ali né de 1914 até finalzinho ali 1989/1990 para o Eric hobsbawn Aconteceu tudo teve primeira guerra mundial teve segunda guerra mundial né E aí teve Guerra Fria meu teve muro de Berlim cara olha quanta coisa importante para o mundo aconteceu no século 21 Drummond ele tava olhando esse século 20 lá no comecinho ele tava empolgado meu vai acontecer muita coisa nesse século e eu vou trazer tudo isso para mim é inscrita é assim que eu vou construir a minha poesia Então tudo muito Idealista e nisso você já tem que encarar os poemas pensando em todas as características da primeira fase do Modernismo no Brasil na e que vão aparecer em alguma poesia Então pensa que é um livro que o Drumond sou também né para jogar e tudo o que ele tinha aprendido tudo o que ele tinha entendido sobre o modernismo é que ele quis jogar isso para frente ele quis mostrar que ele era de fato um entusiasta do modernismo bom então já dá para gente destacar aqui algumas características né do modernismo por exemplo os poemas curtos ou curtíssimos Quando eu digo poemas curtos ou curtíssimos tô querendo dizer que você vai ter poemas muito menores do que já apareceu aí na história literária Então se a gente já teve poemas é de dezenas ou centenas de estrofes aqui não você vai ter poemas que vão ocupar no máximo uma página às vezes menos do que isso e você tem esses poemas curtos e também os poemas curtíssimos você vai ter aqui poemas de três quatro linhas que é chamado no modernismo de poema pílula ou poesia pílula que o poema curtinho meu a gente vai ter isso aqui tá então isso aparece no Drummond e é uma característica muito forte do modernismo os modernistas estavam querendo revolucionar fazer poemas curtos né tão curtos então é práticos e tão objetivos quanto os próprios Oi gente tava tava pedindo tava acontecendo né Outra característica que o durma usa também são os tais Versos Livres e brancos lembra pessoal que o verso livre é o verso que não obedece nenhum padrão métrico A então se o primeiro verso do poema tem o número de sílabas poéticas o segundo pode ter outro número terceiro pode ser maior o quarto pode ser menor não tem muita regra então poeta faz o tamanho que ele quiser sem regra e verso branco é aquele verso que não rima Então os finais dos versos não precisavam arrumar isso tudo é muito Modernista e o Drumond trás isso aí nesse livro A gente também vai ter né a ideia dos temas prosaicos isso vai aparecer demais que que é um tema prosaico lembra pessoal que tem mais prosaicas ou simplesmente a ideia de prosaísmo é quando o poeta né quando o escritor ele dá uma importância ele dá uma uma relevância poética para temas do cotidiano simples daquele cotidiano e não aparentemente sem importância Então se antes lá na tradição poética os poetas estavam falando sobre questões grandiosas da humanidade como os amores a vida a morte as tensões sociais e tal meu os modernistas vão falar é do bonde que passou na rua vamos falar do Tiozinho que saiu para trabalhar de manhã vamos falar da criança que chorou um falar do cavalo que passou ali na rua então são temas absolutamente banais cotidianos mais que ganham no modernismo ganho essa relevância poética ganhou relevância literária tá são ter mais prosaicas são é o tal do prosaísmo muito presente no modernismo muito presente nessa obra também Além disso poemas com uma linguagem extremamente coloquial uma linguagem muito próxima da linguagem falada uma linguagem que aproxima o leitor do texto e o texto do leitor então se a poesia mais trade e por exemplo lá no parnasenismo tinha aquela escrita rebuscada difícil com palavras difíceis meu o modernismo não modernismo vai trazer ali o o cotidiano simples eu coloquei alismo linguagem próxima da linguagem falada é linguagem simples também ganhando relevância literária e dá para falar também do Tom super bem-humorado o modernismo foi marcado pelo bom humor é o que a gente chama de poema-piada não é contar piada ou tentar fazer graça através da poesia muita ironia é os autores faziam também muitas paródias né pegava um texto sair super conhecidos né do cânone literário né ou seja da tradição literária e fazer uma paródia fazer uma zueira com aquele tema ali grandioso e transformava numa zueira lá então isso aparece muito também então você já tem uma série de características para entender primeiro que vão aparecer e segundo porque vão aparecer porque são uma representação E se ele tivesse confirmando ó tô usando e sistemas todos né todas essas estratégias de escrita poética para confirmar sou um autor Modernista e o pessoal aquele recadinho rápido hein Tá curtindo o vídeo e sim meu deixa o like aí tá E também se inscreve no canal não se esquece de se inscrever assim você não perde nada você dá uma força para o canal e o canal te dá uma força também tá Ative o sininhos também assim meu você vai ficar sabendo de tudo assim que aparecer vídeo você já fica sabendo a e procura a gente no Insta também no Insta tem muito conteúdo está tá bacana tem bastante coisa lá para te ajudar a estudar é só procurar lá o arroba canal Leia logo escrevo procurou achou rapidão tenho certeza que vai valer muito a pena muita coisa lá para te ajudar a estudar também esse você curte podcast curte o formato áudio procura também leio logo escrevo nessas plataformas de áudio aí eu tenho certeza que vai valer a pena assim você consegue curtir o canal a cidade qualquer lugar ouvindo vendo eu venho com a gente vem ouvir o canal vem ver o canal tenho certeza que vai valer a pena demais beleza valeu hein tamo junto é nós agora é claro que a lindo Drumond pegar todas essas características do modernismo ele também trouxe muita coisa da vida pessoal dele isso é importante porque porque a obra do Drummond é mais para frente ela se concentra mais no Social no coletivo então mais para frente né na carreira do Drummond ele fala de si mesmo mas ele dá mais vazão para falar do contexto a volta dele né do Social ele começa a falar das Guerras ele começa a falar de embates políticos e tudo mais isso mais para frente aqui ao contrário aqui o Drumond vai falar muito mais de si mesmo ele vai falar muito mais de questões individuais do que de questões sociais repito as questões sociais até aparecem num poema o outro Uma Pintadinha a dica mas ainda muito tímido então aqui vai aparecer muito mais o indivíduo Carlos Drummond de Andrade do que o contexto social ao redor do Carlos Drummond de Andrade E aí meu para você entender Legal qualquer poema aí do livro alguma poesia pensa nesses temas aí que são os que mais um aparecer a gente pode falar então muito né De novo reforçando essa ideia aí do indivíduo Carlos Então não é um indivíduo Carlos Drummond ele vai falar muito de si mesmo das angústias dos Desejos das frustrações ele vai falar muito dos amigos da vida jovem na da vida da Juventude dele ele vai falar muito de família nem vão aparecer vários poemas aqui que abordam tradições da família dele então aquele almoço de família a mãe que chama o irmão que passa e meu é a família parece demais ele fala muito da própria infância meu tema da infância super presente tá então pensa que foi uma infância Vivida é de pequena de Minas Gerais Além disso ele fala muito também já que a gente falou de Minas Gerais ele vai falar muito da cidade natal dele que repito ele mesmo chama de cidadezinha mas esse diminutivo é um diminutivo carinhoso Dá para perceber o quanto ele ele tem carinho pela cidade que cidade é essa é a cidade de Itabira em Minas Gerais não é a famosa Itabira de Drummond Vale lembrar que o Drumond né nascido aí em 1902 tá ele publica a obra em 1930 já morando em Belo Horizonte tá ele se muda de Itabira para Belo Horizonte em 1920 então é por isso que na obra alguma poesia Itabira vai aparecer como a cidade natal aí que causa muita saudade então ele fala não é de Itabira com tom saudosista porque ele já não tá mais lá só tipo de curiosidade depois ele vai se mudar de novo né lembra que em 1934 ele se muda para o Rio de Janeiro né Ele é aprovado num concurso público e se torna funcionário publi em Janeiro trabalhando em um dos Ministérios Vale lembrar aqui na época capital do país era no Rio de Janeiro que ele fala muito dos Amores da Juventude isso aí vai falar para caramba né dos Amores o que era amar o que era ser ou não correspondido né então quem nunca né quem nunca tá então ele fala muito dos Amores da juventude na E aí reforçando a ideia de que também vai falar um pouquinho aqui ali sobre é um pouquinho de política um pouquinho de sociedade mas esses últimos essas últimas ideias aí da política da sociedade dessas críticas meu muito tímida e só aparece de maneira muito tímida E você já percebe né só pensando Nessas questões todas Você já consegue entender que são questões tem muito mais a ver com o indivíduo pensando em si mesmo pensando em como tudo aquilo né tá acontecendo dentro dele dentro da mente dentro do coração tudo isso é muito mais forte do que pensar em como esse indivíduo se relaciona com o mundo à volta dele no sentido da crítica da militância política por exemplo isso tudo é posterior e para frente então aqui pensa sempre nesse Drummond em início de carreira um Drumond que estava começando a construir a própria escrita em alguma poesia é esse o Drummond com qual você vai lidar o Drumond que você vai ler pensando em tudo isso vamos dar uma analisada aí vamos dar uma olhada rápida em alguns dos poemas e fazer algumas análises aqui vamos pensar em toda essa teoria e tentar aplicar essa teoria na prática ó eu vou começar a já com a leitura do poema cidadezinha qualquer poema maravilhoso do Drumond aí em alguma poesia que diz o seguinte casas entre Bananeiras mulheres entre Laranjeiras Pomar amor cantar um homem vai devagar um cachorro Vai devagar um burro vai devagar devagar as janelas olham eta vida besta Meu Deus esse foi maravilhoso Aí a gente tem a questão do prosaísmo o prosaico eu de maneira muito presente né É ou seja enquanto a tradição tava falando de vida a morte amores questões transcendentais do ser humano outro mão vem no poema cidadezinha qualquer e fala meu numa cidadezinha pequena numa cidadezinha qualquer do nosso brasilzão o que acontece é isso né É É uma casa que você vê ali ela tá entre Bananeiras é uma mulher passando entre as Laranjeiras aí tem um Pomar aí tudo acontece devagar a vida é mais lenta nas cidades pequenas né óleo diminutivo cidadezinha então um poema marcado aí pelo prosaísmo esse poema é maravilhoso e se final a interessante mais né eta vida besta meu Deus mas é um besta não sentido elogioso né é besta demais é uma coisa maravilhosa é besta no sentido de e lenta devagar mas tá bom demais Dá até saudade né Pensa que o Drumond aqui ele já tá em Belo Horizonte uma cidade grande e falando da cidadezinha as pequenas bem legal esse poema e bem legal meu e dá para ler rapidinho e o poema cota zero que é justamente um poema pílula que diz o seguinte Stop a vida parou ou foi o automóvel é só isso três linhas três versos não tem rima não tem padrão médico não tem nada meu Olha isso é um poema de três linhas poema pílula mas que representa muito né quando o automóvel para nesse mundo caótico nesse mundo moderno ou Modernista tão caótico como automóvel para meu gente sente que a própria vida parou Olha isso imagina se o Drumond né é vice o nosso Trânsito Brasileiro de hoje Século 21 meu cara é a pensar de fato para o automóvel parou a vida poema visionário curtinho mas que diz muito sobre o nosso cotidiano e vamos combinar pensando em trânsito irritante para caramba meu celo E é claro que não dá para falar de alguma poesia sem falar do famoso poema No meio do caminho esse poema e foi justamente um dos poemas que já tenham sido publicados né esse poema ele foi publicado numa revista literária né a revista antropofagia em1928 e depois de 1930 ele foi incluído aí na obra alguma poesia Então esse é um dos problemas já eram conhecidos no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra e esse poema que causa e certo estranhamento na verdade ele é um primeiro uma grande representação do modernismo Então essa ideia de um tema que aparentemente não tem relevância literária nenhuma relevância política nenhuma fica repetindo a ideia da Pedra da pedra não é muito muitos literatos na época muitos autores na época considerava esse poema infantilóide criticaram para caramba mas além de toda essa representação da estética Modernista tem também uma representação metafórica e bem interessante Quais são as pedras no nosso caminho né Todos nós temos uma pedra no caminho às vezes é um problema às vezes não é uma situação específica Às vezes uma pessoa que tá pegando no nosso pé e aí você considera uma verdadeira pedra no caminho e essa pedra não sai ela fica lá atrapalhando enchendo a paciência e aí você às vezes não consegue esquecer desse acontecimento aí na retina as suas retinas nas suas entranhas né olha isso então Todos nós temos o caminho e outro montras isso ele dá uma relevância poética Modernista para esse tema que aparentemente não tinha relevância nenhuma E aí para fechar essas nossas análises não tem como ser de outra maneira eu preciso falar do famosíssimo Poema de Sete Faces de Drummond diz o seguinte para gente quando nasci um anjo torto desses que vivem na sombra disse vai Carlos ser gauche na vida as casas espiam os homens que correm atrás de mulheres a tarde talvez fosse azul não houvesse tantos desejos o bonde passa cheio de pernas pernas brancas pretas amarelas para que tanta perna meu Deus pergunta meu coração porém meus olhos Não perguntam nada o homem atrás do Bigode é sério simples e forte quase não conversa e os raros amigos o homem atrás dos óculos e do Bigode meu Deus porque me abandonaste se sabias que eu não era Deus se sabias que eu era fraco mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima não seria uma solução mundo mundo vasto mundo mais vasto é o meu coração eu não devia te dizer mas essa lua mas esse Conhaque botam a gente comovido como o diabo e aí você pensa mas que que é isso que do que você tá falando meu A ideia é pensar que por quê que se chama Poema de Sete Faces porque tem que sete estrofes cada uma falando aparentemente né de um tema aqui que não tem nada a ver com o outro então só aparentemente sete estrofes que não se conectam mas se você for parar para pensar cada uma delas traz justamente o que uma o pão da vida uma visão sob um prisma diferente são várias são sete prismas diferentes sobre elementos que montam o que a vida cotidiana a vida simples Vale observar também né só para gente reforçar a ideia ausência completa e de padrão métrico lembra que é modernismo não existe preocupação com a com essa estética fechada Versos Livres e brancos não esquece disso esse poema ele é um poema que representa muito o cubismo que é uma das vanguardas europeias lembra que o cubismo ele queria basicamente o que né a proposta do cubismo era Mostrar vários lados de uma mesma ideia é exatamente o que o Drumond faz aqui ele mostra 7 lados Sete Faces do que da vida na vida simples cotidiana coisas banais que acontecem todo dia para as quais a gente não dá muita atenção mais como diz o modernismo e Como dizia Drummond a gente é mas atenção sim porque porque a nossa vida cotidiana é nessa vida que a gente sincera entendeu Drummond dessa maneira aí que a gente viu ao longo do nosso papo vai te fazer entender essa obra como um todo a totalidade da obra e aí meu não tem erro caiu em prova é sucesso você vai deita e é isso Juventude espero demais que esse bate-papo tenha te ajudado tamo junto a gente se vê numa próxima aí belezinha Valeu se cuida para caramba É nós e

Carlos Drummond de Andrade é um dos poetas mais importantes da escrita literária de Língua Portuguesa. Com uma obra vasta, o autor se dedicou a observar o mundo à sua volta de maneira profunda, sensível e crítica. Mas, como todo processo criativo tem um início, vamos falar sobre o primeiro livro de Drummond, “Alguma poesia”, publicado em 1930. Nessa coletânea poética, ganham destaque temas mais ligados à vida pessoal do escritor, com direito a um intenso mergulho nas teorias do Modernismo brasileiro. Leitura obrigatória no vestibular da FUVEST. Vem ver essa aula com resumo e análise da obra.nnNas redes: @canalleiologoescrevonne-mail: canal.leiologoescrevo@gmail.comnnPodcast: nas principais plataformas de áudionn#fuvest #carlosdrummonddeandrade #algumapoesia

Ficha Técnica e Modo de uso:


Livro de estreia de Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia retorna em novo projeto, com posfácio de Ronaldo Fraga.
No meio do caminho, Poema de sete faces e Quadrilha, estão entre os poemas mais conhecidos de Carlos Drummond de Andrade, e todos fazem parte de Alguma poesia, seu livro de estreia, publicado em 1930, quando o poeta tinha 28 anos.
Aqui, mais inequivocamente do que em qualquer outra de suas obras, transparece a influência da Semana de Arte Moderna de 1922 e, sobretudo, de Mário de Andrade, com quem Drummond manteve uma farta correspondência literária.
O ideário e a estética modernistas estão presentes na maneira como o poeta se coloca no mundo ? recusando antigas idealizações e inserindo-se no cotidiano, "como qualquer homem da Terra".
Estão também no delicioso senso de humor que caracteriza muitos dos poemas aqui reunidos "Cidadezinha qualquer", "Papai Noel às avessas", "Cota zero" e "Balada do amor através das idades" são bons exemplos.
E, por fim, estão no enfrentamento do nacionalismo como tema, caso de ?Europa, França, Bahia? e ?Fuga?, entre outros.
A rebeldia alegre da modernidade surge acompanhada de uma lucidez inquieta, que traz questionamentos éticos, políticos e existenciais, pondo em dúvida o avanço técnico e o progresso "Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples", escreve o poeta.
Em meio a poemas marcados pela juventude e o frescor, já se revelava, com traços firmes, a típica inteligência drummondiana.
As novas edições da obra de Carlos Drummond de Andrade têm seus textos fixados por especialistas, com acesso inédito ao acervo de exemplares anotados e manuscritos que ele deixou.
Em Alguma poesia, o posfácio é do estilista Ronaldo Fraga.
O leitor encontrará também bibliografias selecionadas de e sobre Drummond, e a seção intitulada "Na época do lançamento", uma cronologia dos três anos imediatamente anteriores e posteriores à primeira publicação do livro.
Bibliografias completas, uma cronologia de vida e obra do poeta e as variantes no processo de fixação dos textos encontram-se disponíveis por meio do código QR localizado na quarta capa deste volume.